Curiosidades sobre a República Dominicana.
O que você pensa quando escuta falar sobre uma ilha no meio do mar do Caribe? Sol, praia, sombra e água fresca, não é?
Eu diria que é quase isso. Uma vez que estamos falando da segunda maior ilha do Caribe, existem muitas outras coisas por trás do clima de verão o ano inteiro.
Nesse pouco mais de 1 ano vivendo aqui, eu me surpreendi tanto com esse país, que resolvi compartilhar algumas descobertas com vocês nesse artigo.
Sendo assim, enumerei algumas curiosidades que mais me chamaram atenção, e que sempre que eu comento, percebo que causam surpresa.
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A primeira capital da América
Foi em Santo Domingo, capital do país, que Cristovão Colombo pisou pela primeira vez quando desembarcou na América, em 1492. A Cidade Colonial de Santo Domingo, bairro histórico da capital, é o mais antigo assentamento europeu de ocupação contínua do Novo Mundo e foi a primeira sede do governo colonial espanhol no continente. O bairro foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO em 1990. Segundo o site da UNESCO, em Santo Domingo, foram criados a primeira catedral, o primeiro hospital, a primeira alfândega e a primeira universidade da América.
Beisebol
O Beisebol está para o dominicano, como o futebol está para o brasileiro. Pois é! Esse é o esporte mais praticado no país e a República Dominicana é o berço de muitos jogadores profissionais. Muitos deles atuam no Japão, países da América Latina, e especialmente nas grandes ligas dos EUA. Nove em cada dez garotos dominicanos, sonham em ser “peloteros”, como são conhecidos os jogadores de beisebol.
Golfe
O golfe também é um esporte muito praticado, tanto pela população (embora esteja longe de alcançar a popularidade do beisebol), como pelos turistas. É na República Dominicana que estão alguns dos melhores campos de golfe de todo o Caribe, o que atrai milhões de turistas para o país.
Cacau
A República Dominicana é o primeiro país produtor e exportador, a nível mundial, de cacau orgânico e a Organização Internacional do Cacau (ICCO) o incluiu no seleto e exclusivo grupo de países produtores de cacau “fino” ou “de aroma”.
O cultivo é tão importante na ilha que 2,4 milhões de hectares são destinados à sua colheita e é uma das principais fontes de renda do país. Devido à boa qualidade e baixo preço, é um dos favoritos nos Estados Unidos, que o apreciam pelo seu teor de manteiga.
São muitos os produtos feitos com o cacau, desde óleos corporais até o famoso chocolate que tem um sabor requintado e único.
Pedra Larimar
Motivo de orgulho entre os dominicanos, essa pedra não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo, o que a torna altamente cobiçada por quem visita a República Dominicana. Muito usada em jóias, é encontrada em muitas lojinhas de souvenirs espalhadas pelo país, principalmente nos lugares mais turísticos. A cor varia entre branco, azul-claro e azul-escuro – quanto mais intenso o tom, mais preciosa é a pedra.
Os dominicanos contam que, em 1974, na província costeira de Barahona, uma faixa azul na areia atraiu a atenção de Miguel Méndez e seu voluntário Norman Rilling. Eles cavaram e encontraram o Larimar. Os nativos, que pensavam que a pedra vinha do mar, a chamavam de “pedra azul”. Miguel Méndez deu a ela o nome de Larimar associando o nome de sua filha Larissa e o mar.
Pico Duarte
Lembram quando eu falei, no início desse artigo, sobre o clima de verão? Eu também disse que é quase isso. Calma, eu explicarei o porquê. O motivo é o Pico Duarte, considerada a montanha mais alta de todo o Caribe. Está localizada na região montanhosa da República Dominicana, com 10.000 pés de altura. Também é conhecida como Sierra Pelona porque tem dois picos enormes, o Pico Duarte a leste e o Pico Pelona a oeste. A curiosidade maior fica por conta das temperaturas. Enquanto escrevo esse artigo, no mês mais quente do verão do hemisfério norte, no Pico Duarte o termômetro está marcando 14 graus Celsius. No inverno, as temperaturas podem chegar abaixo de zero. Você imaginaria essa temperatura em um país do Caribe? Nem eu!
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Acho que uma das grandes vantagens de viver longe do seu país de origem é realmente descobrir histórias, pessoas, culturas, e claro, curiosidades. Viver o lugar. Entender sua raiz, seus dilemas. Esse mundo é tão imenso, tão rico de histórias. Conviver com uma realidade diferente da nossa, nos ensina sobre flexibilidade, adaptação e, sobretudo, respeito!
Eu vou seguir por aqui fazendo as minhas descobertas, e em breve, volto para contar mais para vocês!
Até a próxima!