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    Home»Curiosidades Pelo Mundo»Curiosidades sobre Hong Kong – Parte III
    Curiosidades Pelo Mundo

    Curiosidades sobre Hong Kong – Parte III

    Ana Clara Oliveira GarnerBy Ana Clara Oliveira GarnerJanuary 19, 2018Updated:January 19, 2018No Comments5 Mins Read
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    Sala de aula em Hong Kong. Fonte: Arquivo Pessoal
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    Neste post termino a minha série de curiosidades sobre Hong Kong (veja aqui as partes I e II).

    Na casa

    É possível conhecer um pouco de uma cultura de acordo com os eletrodomésticos que as pessoas consideram essenciais para a cozinha. Geralmente quando se aluga um apartamento em Hong Kong, ele já vem com geladeira, fogão (ou cooktop) e máquina de lavar roupa. As cozinhas normalmente são pequenas, já que os próprios apartamentos possuem tamanho reduzido. Quando eu estava olhando apartamentos para alugar, uma proprietária estava me mostrando a cozinha, havia um espaço ao lado da pia. Eu estava visualizando o liquidificador ali. O meu esposo, inglês, pensou: ali é espaço para a torradeira e a chaleira elétrica (inglês não vive sem chá e torradas) e a proprietária falou: “e aqui é o espaço para colocar a panela de arroz”! Eu nunca tive uma panela de arroz elétrica, mas os chineses comem tanto arroz, que é item essencial para eles. Eles comem sem sal e é um arroz mais grudado, estilo “juntos venceremos”. Também, pra comer com palitinhos, tem que ser assim mesmo.

    Além disso, percebi que eles não usam muito forno na culinária chinesa: o apartamento não tinha fogão, só um cooktop. Eu tive que comprar um forninho elétrico. As bocas do cooktop são mais largas que as do Brasil. Queimei as primeiras panelas que comprei, até perceber que elas são pensadas para woks, aquelas panelas largas e grossas, muito utilizadas para fazer comida oriental.

    Um hábito que achei excelente e adotei: colocar algumas páginas de jornal dentro da lixeira, quando se coloca um novo saco de lixo. O jornal fica no fundo e absorve o chorume, que é aquele líquido que se forma com a decomposição da matéria orgânica no lixo. Aí, na hora de trocar o saco, não fica pingando o chorume, que é tóxico e tem mau cheiro. A praticidade é tanta que os faxineiros colocam o jornal até mesmo em outros lugares, como nas lixeiras públicas e nas lixeiras espalhadas pela universidade.

    Nas escolas

    Estou fazendo doutorado aqui, portanto tive aulas com alunos de mestrado e também dei aulas para alunos de graduação. O que eu percebi é que, de forma geral, os alunos chineses tanto na graduação quanto no mestrado, não participam nas aulas. Quando os professores fazem perguntas, poucos se arriscam a responder ou dar sua opinião. Numa aula que tive junto com alunos de mestrado, só eu e um europeu ficávamos respondendo. Eu ficava até sem graça, depois quis parar de responder, mas não aguentava o silêncio que se impunha e acabava dando palpite. Uma professora até agradeceu minha participação. No início do doutorado assisti uma palestra sobre a cultural local. O palestrante pediu que nós estudantes estrangeiros ajudássemos os professores, respondendo e fazendo comentários durante as aulas.

    Os professores, ao não poder contar com a participação dos alunos, têm que se desdobrar para fazer aulas interessantes, nas quais têm que falar o tempo todo. Alguns inventam sistema para estimular os alunos a participar. Alguns dão pontos quando alguém faz ou responde uma pergunta. Para controlar, distribuem papéis durante a aula, o aluno escreve o nome e entrega ao professor ao final da aula. Pelo que vi não funciona 100% pois são sempre os mesmos que acabam participando e outros preferem mesmo perder os pontos…

    Fiquei curiosa em saber as causas desse comportamento. O que algumas pessoas me disseram foi que na infância, os alunos chineses são castigados ao dar resposta errada. Para não se passar vergonha (“perder a cara”, como dizem aqui, é extremamente humilhante para os chineses), preferem não arriscar. Acham que precisam dar a resposta perfeita.

    Eu vivi na pele uma situação assim. Para usar a academia da universidade, precisei ir a uma aula que ensinava como usar os aparelhos e falava sobre a prática de exercícios. Eram só duas sessões e o professor falou que todos teriam que responder uma pergunta para ser aprovado. Eu já achei exagero, pois não fazia sentido ser reprovada em uma aula instrutiva de uso de academia, que mais parecia uma formalidade. Aí ele começou: olhava na lista e escolhia um nome aleatoriamente. Essa pessoa tinha que se levantar e responder à

    pergunta dele. Caso errasse, ele falava: Errado! Você fracassou.

    Formandos em Hong Kong com suas pelúcias. Fonte: Arquivo Pessoal

    Na formatura de graduação e pós graduação os estudantes ganham bonecos de pelúcia vestidos com beca. Não é generalização minha: são absolutamente todos os alunos. A escola dá um para todos os formandos. Além disso, a família, namorado/a, amigos, etc costumam dar alguns. Pode ser boneco, bichinho ou personagens famosos de variados tamanhos e cores. Então tem formando que fica carregado de pelúcias, além de balões e flores. O canudo mesmo nunca vi ninguém segurando. É divertido passear pela universidade em época de formatura e ver estudantes tirando fotos e tentando se equilibrar com tanta coisa na mão.

    Enfim, essas são algumas das curiosidades que me chamam a atenção pela diferença com nossa cultura brasileira/ocidental. Adoro alguns dos hábitos locais, mas creio que nunca me acostumarei a outros. De qualquer maneira, viver em Hong Kong é um aprendizado diário. Não somente sobre a cultura local, mas também sobre a diversidade do ser humano. Aí está a beleza de sair da nossa zona de conforto, viajando e morando no exterior. Onde quer que seja, podemos perceber que, apesar das diferenças físicas e de fazermos muitas coisas de modo diferente, o essencial da experiência humana é semelhante em qualquer lugar: as emoções, os medos, os sonhos, etc .

    No meu blog há mais curiosidades sobre Hong Kong e outros países que visitei.

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    Ana Clara Oliveira Garner
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    Ana Clara é de Belo Horizonte, Minas Gerais. Formada em Comunicação Social (mais especificamente em audiovisual), foi professora e relações internacionais de uma faculdade em BH até 2015, quando foi para Hong Kong fazer Doutorado. Já morou nos EUA e em Barcelona e está sempre na Inglaterra, país do esposo. Ama viajar e em 2017 planeja chegar ao país número 50. Desde 2009 tem um blog, A Bordo do Mundo, no qual relata casos, dicas de viagem e curiosidades culturais.

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