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    Home»Discriminação Pelo Mundo»Existe preconceito na Hungria?
    Discriminação Pelo Mundo

    Existe preconceito na Hungria?

    Mayra Di DomenicoBy Mayra Di DomenicoJanuary 21, 2019No Comments4 Mins Read
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    Existe preconceito na Hungria?

    Falar sobre a realidade de morar na Hungria é importante e é um questionamento frequente por pessoas que pensam em se mudar pra cá.

    Primeiramente, quero deixar claro que qualquer interferência política será deixada de lado neste texto. Este relato é baseado nas minhas impressões e em situações vivenciadas por brasileiros aqui.

    Historicamente, a Hungria sofreu muito com as guerras e com as invasões de diferentes povos. É natural que a população (principalmente a parcela mais idosa) aja de forma receosa. É impossível generalizar o comportamento de uma nação, pois as pessoas preconceituosas estão em todos os lugares. Ouso dizer que toda generalização é burra.

    Entender a cultura e a história minimiza os impactos na hora de se sentir parte da comunidade, ainda que o idioma seja uma importante barreira.

    Confira aqui mais informações sobre o idioma: Noções básicas para ajudar com o idioma húngaro

    Quem já leu outros textos produzidos por mim, sabe que eu amo morar em Budapeste e mesmo com os pontos negativos, não troco por nada! No entanto, minha experiência positiva não pode ser usada como como verdade absoluta, infelizmente muitos não gostam ou não se adaptam.

    Veja também: 10 diferenças entre Brasil e Hungria

    A boa notícia é que, ainda que o país tenha um viés conservador, é tranquilo de se morar.

    Não vou negar que quando questionei quem já sofreu algum tipo de ataque, fiquei bem triste e desapontada ao me deparar com situações assim em pleno 2018.

    Falando um pouco da nossa terra natal, diversas fontes confirmam que o Brasil é o país que, em número absoluto, lidera o número de mortes no mundo. Existem índices de homicídio, mas é complicado classificar e realmente saber quantos deles foram por razões como homofobia, preconceito, transfobia ou racismo por exemplo. É assustador vermos o quanto isso se torna banal, por ser tão comum. A violência está infinitamente mais presente na rotina do Brasil, enquanto nossa preocupação na Hungria é que alguém leve o celular ou carteira da sua bolsa sem que você perceba. São realidades tão distintas, de um lado temos assaltos a qualquer hora do dia… Enquanto do outro lado posso voltar para casa sozinha e em segurança 3 horas da manhã.

    Veja também: Como o intercâmbio pode ajudar na mudança definitiva de país

    Conheci muitos africanos na empresa que trabalhei e lamentavelmente eles compartilharam comigo muitas histórias de discriminação. Uma delas foi seguida em uma loja o tempo todo, inclusive o segurança ficou de longe fiscalizando para garantir que ela não roubasse nada quando foi ao provador, apenas parou quando ela efetuou o pagamento no caixa. E isso aconteceu mais de uma vez. Assim como os brasileiros que são negros ou gays.

    Pesquisei em grupos de brasileiros e expatriados e a opinião costuma ser a mesma: eles são bem racistas e xenofóbicos. Ao mesmo tempo, dividiram que no Brasil sofriam muito mais.

    Pela minha percepção, acontecem ataques sim, mas não é algo comum ou corriqueiro. E a grande parte dos relatos, é de agressão verbal.

    É nossa obrigação combater qualquer tipo de preconceito diariamente, acredito em uma mudança positiva através da educação. Não é fácil, mas respeitar o diferente já é a realidade de quem mora fora. Aos poucos os estereótipos se dissipam, e então você se vê dividindo uma mesa de bar com turcos, romenos, franceses e servos.

    Concluindo, se a sua preocupação ao vir pra Hungria é o preconceito, venha preparado para julgamentos e olhares estranhos. Algumas perguntas surgirão, o tempo será o seu melhor aliado para lidar com tudo.

    O novo em geral é visto com receio, ultimamente muitos estrangeiros estão se fixando aqui, mas ainda é diferente para os locais e diariamente vai ouvir “Por que a Hungria? Não tinha outro lugar melhor?”.

    As empresas multinacionais possuem um ambiente multicultural e a equipe de Recursos Humanos tenta recrutar profissionais com perfis de fácil adaptação e pensamento globalizado. Portanto, a maior parte do tempo costuma ser tranquila.

    Agora se a mudança for pra Budapeste, é um ambiente bem internacional e variado, com opções para praticamente todos os públicos.

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    budapeste hungria Preconceito contra gays preconceito contra migrantes
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    Mayra Di Domenico
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    Mayra tem 26 anos e é de Santos, litoral de São Paulo. Formada em Comércio Exterior e Pós-graduada em Gestão Estratégica de Negócios. Devido ao trabalho da mãe na Varig, entrou em um avião pela primeira vez aos 6 meses de idade e não parou mais. Já viajou mais de 30 países, a maioria deles sozinha. Atualmente vive em Budapeste, na Hungria onde trabalha em uma fintech.

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