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    Home»EUA»Mulheres texanas na História
    EUA

    Mulheres texanas na História

    Alessandra FerreiraBy Alessandra FerreiraFebruary 28, 2017Updated:September 28, 2017No Comments5 Mins Read
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    No ano passado, Amal Clooney e Diane Von Furstenberg participaram do evento anual The Texas Conference for Women (Conferência do Texas para Mulheres) como palestrantes. Para quem não as conhece, a Amal Clooney é uma uma advogada de direitos humanos libanesa radicada em Londres. Ela se tornou mais conhecida do público após casar-se com o ator estadunidense George Clooney. Um dos seus primeiros projetos filantrópicos tem como objetivo educar centenas de crianças refugiadas no Líbano. Este projeto foi apresentado na cúpula das Nações Unidas de 2016, sobre a crise dos refugiados. Diane Von Furstenberg foi casada com um príncipe e teve dois filhos. Mas, um dia ela abriu mão da vida de realeza, pediu divórcio e foi dedicar-se a moda. Ela é a criadora do vestido-envelope, que se tornou símbolo da mulher independente de uma geração. Atualmente, Diane colabora com uma organização filantrópica chamada Vital Voices que se empenha em capacitar as mulheres a se expressarem através da moda, filantropia e educação.

    Quando eu soube que estas personalidades vieram a conferência no Texas fiquei curiosa em saber mais sobre a relação do Texas com as mulheres. Num Estado ainda tão conservador, este tipo de conferência representa um espaço importante e expressivo. Em todo mundo, encontramos mulheres trabalhando por igualdade de direitos. Mulheres que protestam a partir de sua popularidade ou anonimato para fazerem suas causas conhecidas. As passeatas que ocorreram em todo os Estados Unidos, no dia 21 de janeiro, refletiram exatamente isso: a luta continua.

    Para ilustrar a luta da mulher, vou falar aqui de algumas mulheres texanas que fizeram história.

    Bessie Coleman (1892 – 1926) – Foi a primeira aviadora afro-indígena. Ela nasceu em Atlanta, TX, em 1893. Seu pai era membro de uma tribo Cherokee e sua mãe, descendente de africanos. Nascida de uma família muito pobre, ela recebeu ajuda financeira para aprender francês e estudar aviação na França. Ao regressar aos Estado Unidos, foi permitido que ela se apresentasse em shows aéreos, embora isso fosse proibido às mulheres.

    Emma Tenayuca (1916 – 1999) – Foi uma líder trabalhista mexico-americana, organizadora sindical e educadora. Ela cresceu em uma família de onze irmãos. Após o ensino médio, Tenayuca obteve uma posição como operadora de elevador. Mas, ao se envolver com organização de trabalhadores, ela fundou dois sindicatos internacionais de trabalhadores de vestuário feminino. Ela também esteve muito envolvida na Aliança dos Trabalhadores da América e na Liga das Mulheres pela Paz e pela Liberdade. Ela organizou um protesto contra o espancamento de imigrantes mexicanos por agentes da Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos. Foi presa duas vezes: uma vez sob a acusação de “perturbação à paz” durante um protesto não-violento, e outra vez por seu papel de liderança em uma greve em 1938.

    Barbara Jordan (1936 – 1966) – Foi uma advogada, educadora e líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. De 1973 a 1979 Barbara foi eleita membro da Câmara dos Deputados representando o Texas. Em 1975, foi considerada pela revista Time como Pessoa do Ano, representando as Mulheres Americanas.

    Lady Bird Johnson (1912 – 2007) – Nascida em Karnack, TX, sob o nome de Claudia Ala Taylor. O apelido Lady Bird foi dado por uma enfermeira quando era criança. Ela foi a primeira-dama do presidente norte-americano Lyndon B. Johnson, de 1963 a 1969, que se tornou mais conhecido por substituir o presidente J. F. Kennedy após seu assassinato. Ao longo de sua vida, Lady Bird Johnson desenvolveu projetos para embelezar as cidades e rodovias do Texas. Graças a ela vemos as coloridas flores selvagens às margens das estradas. Ela foi defensora da conservação de recursos naturais da nação. Após o término do mandato e morte de Lyndon Johnson em 1973, ela se tornou uma empreendedora, criando a LBJ Holdings Company.

    Miriam A. Ferguson (1875 – 1961)– Conhecida como “Ma” Ferguson, foi a primeira governadora do Texas. Ferguson ganhou duas eleições não-consecutivas, em 1924 e 1932. Miriam Ferguson e Anne Richards são as duas únicas mulheres que serviram no governo estadual como governadora.

    Caro Crawford Brown (1908 – 2001) – Primeira jornalista texana a receber o maior prêmio jornalístico, o Pulitzer Prize, em 1955. George Parr era um político infame da região de McAllen. Um jornalista foi assassinado quando cobria uma matéria sobre ele. Caro substitui seu colega e deu continuidade a investigação jornalística. Através de sua matéria décadas de corrupção envolvendo George Parr foram descobertas. Caro arriscou sua vida ao cobrir esta matéria. Ela precisou carregar uma pistola depois de ser aconselhada por Texas Rangers (a polícia estadual). Caro era uma mulher destemida. Uma vez, um oficial do Texas Rangers ia balear George Parr, mas ela tomou a frente para evitar que o matasse.

    Ann Richards (1933 – 2006) – Foi a segunda governadora de Texas. Professora de ensino médio, ensinou história de estudos sociais. Ela governou somente um mandato, de 1991 a 1995. Inteligente e eloquente, ganhou uma bolsa de estudos ao vencer uma competição de debate. Richards colaborou para eleger Sarah Weddington e Wilhelmina Delco para o governo local, o equivalente a posição de deputado. Mas, somente se destacou ao fazer a apresentação da Convenção Nacional Democrata em 1988. Durante seu mandato a economia deu um salto ao contrário do que ocorria no pais. Por sua visão arrojada e futurista era vista como uma feminista de tendências liberais. Em 1995, ela perdeu para George Bush.

    Há muitas outras texanas que fizeram a diferença que eu gostaria de mencionar aqui mas fica para um texto futuro. Os próximos anos serão difíceis neste país. Parece que vamos regredir alguns séculos. Mas estas mulheres lutaram por espaço e direito em períodos muito mais difíceis e abriram caminhos para outras. Mais do que o legado de suas conquistas elas deixaram-nos a inspiração e esperança.

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    Alessandra Ferreira
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    Alessandra é paulista, mora no sul dos Estados Unidos há quase duas décadas. Intérprete médica e apaixonada pelo mundo bilíngue escreveu um livro infantil bilíngue chamado: Mimi, a gatinha iogue. Este pode ser comprado na Amazon ou Barnes and Noble. Ela acredita que as artes, viagens, leitura e diversidade ampliam a consciência cultural e desmistificam crenças originadas no preconceito e racismo.

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