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    Home»A Mulher na Sociedade Pelo Mundo»Mulher americana: ontem e hoje
    A Mulher na Sociedade Pelo Mundo

    Mulher americana: ontem e hoje

    Alessandra FerreiraBy Alessandra FerreiraMarch 8, 2021No Comments5 Mins Read
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    Mulher americana, março
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    Mulher americana: ontem e hoje.

    Uma reflexão sobre crenças de feminilidade, o papel da mulher na sociedade e o que brasileiras e americanas têm em comum. 

    Março: mês da mulher. Momento importante para olhar para o passado e presente e nos perguntar como queremos ser representadas agora e no futuro. Já ouvi muitas mulheres se lamentarem de que as coisas não são como antes e que no passado era melhor.

    Será mesmo? Março também é o mês da conscientização sobre endometriose – doença inflamatória que ataca o sistema reprodutor feminino caracterizada por intensa dor.

    Infelizmente, ainda há mulheres e médicos que acreditam que o fato da mulher não ter filhos ou tê-los numa idade madura desencadeia a endometriose.

    Fonte: Daily Mail


    De onde vêm nossas crenças sobre de nossa própria feminilidade? A resposta remo08nta séculos de história.

    Antes que as redes sociais surgissem, quais foram os nossos influenciadores nos últimos 80 anos? Propagandas, TV, revistas (Capricho, Cosmopolitan), igrejas e escolas contribuíram para nos moldar. Sempre soubemos que somos um produto do meio, mas não percebemos até que o mundo a nossa volta começa a se transformar.

    Por volta de 2012, uma colega de trabalho nos mostrou vários comerciais e propagandas – de café a gravata – e como a mulher americana nos anos 50, 60, 70 e 80 era retratada. Foi um choque para todas nós, ver a cabeça de uma mulher num tapete de pele de tigre e um homem pisando nela, a mocinha levando uma baforada de cigarro com slongs “….ela vai te seguir em todo lugar…” e cenas do tipo.

    Anúncio de café e violência doméstica, sério? Outra campanha publicitária de calças masculinas usou a cabeça de uma mulher no corpo de um tapete de tigre. Neste link você pode ver mais exemplos e um deles mostra uma mulher abrindo uma garrafa de catchup, com o slogan “até uma mulher pode abri-la”. Em outro fala que “as mulheres são inimigas” e assim por diante. Assista também este vídeo. 

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar nos EUA

    Na década de 40, a mulher americana entrou no mercado de trabalho porque os homens foram para a guerra. A força aérea norte-americana teve que contratar mulheres como pilotos pois faltavam homens.

    Elas aprenderam a pilotar rapidamente, fazer mecânica de aviões e até testar cargueiros de bombas. Quando a guerra acabou, elas foram dispensadas e nunca mais se falou delas.

    Muitas morreram como meras desconhecidas. Somente no governo Obama estas mulheres ganharam o devido reconhecimento e hoje há um museu no Oeste do Texas, em Sweetwater, chamado WASP em homenagem a elas.

    Conheci uma senhora queridíssima de 75 anos. Ela estudou música porque seus pais a incentivaram. Ao casar-se com um treinador de futebol americano, ter dois filhos, ela deixou a carreira, mas retornou posteriormente por amor à arte.

    Como cantora de ópera reconhecida, ela pôde ganhar muito dinheiro. Seu esposo a deixou e levou com ele todo o dinheiro que ganharam. Ela tentou reaver sua parte, mas já era tarde. Seu advogado disse que, se ela houvesse feito isso, provavelmente iria presa por ser mulher, mas o ex-marido não sofreria nenhuma consequência.

    Quero contar a história de outra pessoa: Helen Gurley Brown. Ela escreveu o livro “Sex and the Single Girl” (Sexo e a garota solteira), na época foi um escândalo porque é a história de uma mulher solteira que curtia sexo.

    Helena também foi editora chefe das revistas Marie Claire e Cosmopolitan por 30 anos, sendo a Cosmopolitan a primeira revista a falar sobre sexo para o público feminino e suas leitoras eram chamadas Cosmo Girls.  

    A Cosmopolitan se tornou tão lucrativa que deixou a cúpula corporativa satisfeitíssimos e celebraram o sucesso com champagne, mas a única pessoa não convidada era Helen, afinal o evento era “para os homens”.

    Mesmo salário para homens e mulheres

    Tenho um exemplo pessoal: trabalhei para uma empresa aérea quando morava em São Paulo. Além de compradora de material aeronáutico, também era assistente da gerência e tinha acesso à lista de salários dos funcionários daquele departamento.

    Então, fiquei sabendo que todos os meus colegas do sexo masculino ganhavam mais que eu, meu salário nunca foi nivelado ao dos colegas. Meu chefe disse que não “pôde” ajustar a defasagem. Isso não se limita ao território brasileiro; em 2009 aqui nos Estados Unidos uma lei foi aprovada para que homens e mulheres tenham o mesmo salário quando exercer a mesma atividade. 

    As coisas mudaram desde então. Inúmeros exemplos – pessoais ou de celebridades como o documentário de Britney Spears revelou sobre a vida da cantora – ilustram a toxicidade sistêmica que afeta mulheres e também homens.

    Queiramos ou não admitir; o universo feminino foi moldado sob a visão e supervisão dos homens, porque eles também foram ensinados que “deveria” ser assim. Nós todos – como produtos deste sistema – para ver além do molde pré-estabelecido precisamos ter coragem para abrir a caixa de pandora.

    Sugiro uma leitura inicial: Mulheres que correm com os lobos da Clarissa Pinkola. Ela faz uma abordagem psicanalítica  dos arquétipos dos contas de fada.

    Leia também: Feminista, ser ou não ser?

    Para mulheres que “odeiam” as feministas, peço para olharem para nossa história como uma comunidade. Essas fotos e links postados aqui são um exemplo de uma época que a violência contra a mulher era instigada.

    Aquelas que foram às ruas foram rotuladas de feministas e assim nasceu o estigma. Sem elas, como teríamos chegado a este momento? Será que se esperássemos pacificamente teríamos alcançado algum avanço? Será queremos ficar indefinidamente em casa a mercê da vontade do outro? Creio que não.

    Feminismo não é a guerra contra o homem ou para tomar seu lugar, é a luta para sermos vistas como cidadãs de uma sociedade democrática. Somos pessoas melhores quando temos liberdade de expressão, somos ouvidas e respeitadas.

    Abraços.

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    Alessandra Ferreira
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    Alessandra é paulista, mora no sul dos Estados Unidos há quase duas décadas. Intérprete médica e apaixonada pelo mundo bilíngue escreveu um livro infantil bilíngue chamado: Mimi, a gatinha iogue. Este pode ser comprado na Amazon ou Barnes and Noble. Ela acredita que as artes, viagens, leitura e diversidade ampliam a consciência cultural e desmistificam crenças originadas no preconceito e racismo.

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