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    Home»Dicas para viajar sozinha»Por que Pokhara merece destaque na viagem ao Nepal?
    Dicas para viajar sozinha

    Por que Pokhara merece destaque na viagem ao Nepal?

    Marina MazzoniBy Marina MazzoniSeptember 8, 2018Updated:September 8, 20183 Comments6 Mins Read
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    Lago Phewa. Arquivo Pessoal.
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    Por que Pokhara merece destaque na viagem ao Nepal?

    Uma estrada estreita e sinuosa separa Kathmandu, capital do Nepal, de Pokhara. O percurso é curto, tem cerca de 200 quilômetros, mas como o caminho é feito entre as montanhas, a viagem de ônibus ou de carro dura aproximadamente oito horas. Existe a opção de pegar um voo e chegar em menos de uma hora, mas eu sou do tipo de viajante que transforma cada passo em aventura, em possibilidade de conhecer a realidade local e de passear. Muitas vezes me meto em furadas, é verdade. Mas eu tinha a intuição de que a viagem de ônibus valeria cada minuto. E estava certa. 

    Primeiro por causa do ônibus. Não é novo, mas também não está caindo aos pedaços. Tem umas cortinas na janela com franjas em tecido acetinado e ventiladores em cima de cada dupla de assentos. Como eu estive no Nepal ainda no inverno, não precisei ligá-los – e agradeci por isso, porque tive a impressão de que não viam um pano de limpeza havia um bom tempo! A gente mal sai de Kathmandu e já faz a primeira parada. É o pit stop pra ir ao banheiro – que não está em boas condições. Por isso, um conselho: tente se organizar pra não precisar ir ao banheiro durante a viagem. É possível, eu garanto! E assim você aproveita as paradas pra admirar a vista- que é de perder o fôlego! A estrada fica bem na beira das montanhas e a gente vê os vales inteiros, as casinhas pequenas nas minúsculas vilas e as plantações de arroz. 

    Leia também: Nepal, um amor à segunda vista

    Oito horas depois, você chega à rodoviária de Pokhara e dá de cara com um dos maiores tesouros da cidade: a vista para o Monte Annapurna, que faz parte da cadeia dos Himalaias. É uma das coisas mais lindas que já vi na vida, me deixou boquiaberta e pensando em como a natureza é grande e generosa – e em como eu era privilegiada em testemunhar tudo aquilo!

    Vista de dentro do ônibus para a cadeia dos Himalaias. Acervo pessoal.

    Normalmente os turistas se hospedam na região que fica perto do lago Phewa, que é a parte mais charmosa da cidade, com melhor infraestrutura e simplesmente adorável! O lago é margeado por montanhas e fica cheio de canoas de madeira coloridas, usadas nos passeios até um templo que fica bem no meio desse lago; e também até a outra margem que dá acesso à montanha onde fica a Estupa pela Paz Mundial- uma construção branca, com Budas dourados, criada para inspirar a cultura da paz pelo mundo. Ela fica no topo e a subida leva uns 50 minutos, a pé, por uma trilha de pedras no meio da natureza. Vale a pena! 

    Detalhe de um dos Budas da Estupa pela Paz. Acervo pessoal.

    Mas voltando à outra margem do lago, onde fica a cidade, a gente caminha e passa por restaurantes, cafés, lojinhas de produtos feitos no Nepal e começa a ter contato com o jeito adorável das pessoas dali. Como fiquei muitos dias, acabei frequentando os mesmos lugares, passando pelas mesmas ruas e encontrando os mesmos rostos. Foi o meu maior presente porque tanto eu, quanto os moradores, começamos a nos sentir mais próximos e a ter uma troca mais profunda. Eu chegava em um café, por exemplo, e a conversa que inicialmente ficava apenas no “bom dia”, “por favor” e “obrigada” passou pra perguntas sobre a minha profissão, a vida no Brasil, a minha viagem anterior pela Índia… e eu também me senti mais confortável para perguntar a respeito do dia a dia na cidade, no Nepal, sobre a cultura e o sistema de castas, que apesar de ter sido banido, em teoria, do país, ainda é muito presente na vida dos nepaleses. Além das conversas, fui sendo presenteada com gentilezas. Eu pedia uma salada de frutas com iogurte e granola e ganhava uma pequena porção de mel. Pedia um cappuccino e ganhava um biscoito. Passava pela loja de echarpes e era convidada para entrar e tomar um chá com o vendedor, só pra gente poder bater papo. Na minha pousada, ganhei a simpatia de um hóspede que é amigo da família que cuida do lugar e sempre se hospeda ali. Toda manhã, eles tomavam o café juntos e eu passei a fazer parte do ritual. Houve dias em que passamos mais de três horas conversando em um inglês improvisado, com muitas mímicas e ajuda do tradutor. Foram momentos preciosos, de muito acolhimento e troca de afeto, só possíveis graças à confiança que o tempo vai construindo. 

    Foram essas pessoas que me contaram das comunidades de tibetanos refugiados em Pokhara. Existem três, eu visitei duas e pude conhecer as famílias que saíram do Tibet na época da invasão chinesa, em 1950. Nem todo mundo fala inglês, mas a gente consegue se comunicar e pode passear pelas vendas de artesanato tibetano, almoçar em um restaurante típico e visitar a fábrica de tapetes, que são uma maravilha! Existem muitos pacotes turísticos, de um dia, que fazem essa visita. Eu preferi ir por conta própria e foi muito fácil pegar um ônibus na região do lago até lá, principalmente porque tem sempre alguém pra ajudar. É estranho falar em campos de refugiados, porque eles não se parecem em nada com a imagem que a gente tem de lugares assim. São áreas que se tornaram bairros bem organizados, com casas, lojas, restaurantes e monastérios. Em um deles, eu cheguei a tempo de participar de uma cerimônia budista tibetana, com os monges entoando os mantras, dentro do templo. É lindo e traz muita paz. 

    Leia também: Dicas de como viajar sozinha sem medo

    Por fim, existem as trilhas nos Himalaias, que é o que leva os turistas até Pokhara, que se tornou uma espécie de cidade-base para o trekking no Nepal. Eu acabei não fazendo – embora tenha agendado uma – porque tive uma tonteira na noite anterior. Como a região é mais alta, isso pode acontecer, então talvez seja interessante chegar com alguns dias de antecedência e dar tempo para o corpo se acostumar. Acabei deixando a história da trilha de lado, pois fiquei completamente envolvida com a rotina deliciosa na cidade – e não me arrependi. Então, se valer o conselho, acho que pode ser precioso reservar alguns dias para aproveitar Pokhara, sem a obrigação de ter que fazer turismo. Apenas se dar um tempo para relaxar e se tornar um rosto conhecido pelas ruas da cidade. É a partir daí que a mágica acontece, que as pessoas começam a se abrir e a gente então descobre que está cercado por pessoas preciosas. 

    Ah, e caso você esteja se perguntando, a pronúncia correta é Pokhará. Já pode incluir no roteiro de viagem! 

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    Marina Mazzoni
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    Marina é mineira e jornalista. Trabalhou em emissoras de tv de Belo Horizonte por 14 anos e em dezembro de 2017 pediu demissão pra ter um ano sabático. Comprou uma passagem só de ida pra Índia, onde fez um retiro espiritual. Passou por outros países da Ásia, foi para Europa e o resto do roteiro ainda está em construção.

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    3 Comments

    1. Thais Canevari on December 20, 2018 1:30 pm

      Amei o seu relato sobre Pokhara. Me mudei para está cidade linda há 3 meses e gosto bastante daqui. E sem dúvida a vista das montanhas é a coisa mais linda que eu já vi.

      Reply
      • Marina Mazzoni on December 20, 2018 5:58 pm

        Oi, Thais. Nossa, fico muito feliz em saber que gostou, porque Pokhara me encantou de verdade! Imagino a experiência incrível que está vivendo! Quem sabe ainda nos encontramos por aí? 🙂

        Reply
      • Luisa on January 29, 2023 3:59 pm

        Oi marina, tudo bem? Li seu relato e gostaria de tirar uma dúvida. Vou de Katmandu pra Pokhara de ônibus, mas tenho encontrado poucas informações a respeito. Qual empresa, onde compro… vc teria indicação? Agradeço!!

        Reply

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