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    Home»Canadá»Pré-requisitos essenciais de uma imigrante em Quebec
    Canadá

    Pré-requisitos essenciais de uma imigrante em Quebec

    Ana Carolina SommerBy Ana Carolina SommerJune 11, 2016Updated:November 15, 20182 Comments5 Mins Read
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    Pré-requisitos essenciais de uma imigrante em Quebec.

    Definitivamente, imigrar é uma experiência de quebra de paradigmas pessoais. Tudo muda de um jeito que por maior que tenha sido o planejamento, vivenciam-se situações para as quais não há cursinho preparatório. Pensando nisso, refleti sobre minha experiência até o momento e me veio uma analogia do processo de imigração com dois assuntos que me interessam muito: mitologia grega e literatura água com açúcar. Pode não parecer, mas esses temas que escolhi ilustram pré-requisitos essenciais e extremamente significativos para uma mulher, ainda mais se ela for imigrante. Vou contar o porquê…

    O que tinha na caixa?

    Em teoria, o mito grego da Caixa de Pandora narra a chegada da primeira mulher à Terra e com ela a origem de todas as tragédias humanas (Oi, Olimpo?). Na mitologia, Pandora foi criada por Hefesto, sob as ordens de Zeus, com propósitos não tão nobres assim. Existem várias versões, então prefiro compartilhar com vocês a que mais gosto e ilustra a mensagem que quero passar:

    Pandora era uma mulher de extrema beleza, enviada por Jupiter, com boas intenções, para agradar aos homens. Recebe a caixa como um presente de casamento, em que cada deus colocou um bem ou dom. Ao abrir, ela deixa escapar todos, menos a ESPERANÇA!

    Imigrante ou não, toda mulher traz consigo essa dádiva: sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; confiança em coisa boa; fé. Portanto, se não houver uma crença inabalável no tudo-termina-bem-quando-acaba-bem, os dias ficam bem mais difíceis e o tempo custa a passar. Quando a gente decide imigrar, ter esperança é praticamente um pré-requisito.

     

    Jogando o jogo do contente na vida real

    Pensando nos altos e baixos do processo, a melhor forma de enfrentá-los é no estilo Pollyana, aquela menina que adorava ver sempre o lado bom das coisas (mesmo na desgraça) e, com isso, irritar muita gente que não concordava com esse approach do otimismo infinito. Por experiência própria, acredito que focar no lado bom, mesmo quando nem sempre as situações são favoráveis, me ajuda muito a lidar melhor com toda a mudança que veio junto com a imigração. Para não parecer bla-bla-bla de auto-ajuda, darei exemplos do que tenho vivido nos últimos 10 meses. Aí, você tira suas conclusões.

    Situação 1 : Dependência x Parceria

    Estou num processo de imigração por Parrainage Familial, ou seja, meu marido é responsável por mim em todos os sentidos, principalmente financeiro. Quando a gente está acostumada a ter suas coisas, é difícil aceitar que parte da sua autonomia fica em suspenso por uma questão legal. Mas ao invés de achar que retrocedi no tempo por estar dependendo de um homem, prefiro enxergar tudo como uma grande parceria, afinal isso é temporário e tenho sorte de ter uma pessoa que aceitou bancar a nossa vontade de estarmos juntos no mesmo lugar, depois de 3 anos de idas e vindas.

    Situação 2 : Desempregada x Gerenciando Tempo Livre

    Novamente por questões legais, passei 9 meses aguardando a permissão de trabalho. Ao invés de me sentir mal por não estar contribuindo financeiramente, resolvi gerenciar meu tempo livre da melhor maneira possível, seja cuidando da casa, do marido, do cachorro ou, principalmente, de mim. Tempo livre é uma dádiva! E vou dizer que poucos sabem apreciá-la…

    Situação 3 : Esperando x Empreendendo

    Por cerca de 1 mês, fazer nada foi sensacional. Depois de muito trabalho com o planejamento do casamento, da mudança, da papelada…finalmente pude usufruir de merecidas férias. Passado esse momento, resolvi que ao invés de simplesmente esperar que o processo andasse, eu iria empreender. Recomeçar a vida profissional em outro país significa voltar alguns passos e reaprender algumas coisas. Por isso, resolvi dedicar boa parte do meu tempo a conhecer o mercado, as habilidades exigidas, aperfeiçoar meu francês escrito e falado. Assim, eu teria mais segurança quando o momento chegasse. Afinal, quando a gente vê, o tempo passou voando…

    Situação 4 : Inverno não é vida x É o que tem para hoje…ou melhor por uns 5 meses

    Imigrantes em Québec sempre reclamam do frio, ainda mais quando se alcança -40C. Só que essa é a realidade local então não adianta reclamar e ficar mal-humorada todos os dias. O que eu fiz? Saí para correr e fazer meu treinamento de base para a maratona de que participarei em agosto. Esquentei o “corpitcho” e ainda queimei (bem mais) calorias.

    Situação 5 : Nostalgia x Saudades

    É normal que a distância dos amigos e familiares nos deixe nostálgicas, com a impressão de que a vida era melhor ou mais fácil no Brasil, apesar dos perrengues. Esse sentimento sempre bate quando enfrentamos alguma dificuldade de adaptação. Mas quando me pego fazendo isso, imediatamente  converto essa vibe ruim em saudade gostosa, daquela que aquece  coração, nos faz sorrir e nos aproxima de quem amamos.

    Concluindo…

    Tudo é questão de escolha de ponto de vista. A cada dia que abrimos nossa caixinha de experiências, uma coisa nova se aprende. E quando nem sempre vai bem, só nos resta a esperança que tudo vai passar e… para melhor!

    “Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la.” 

    Trecho do livro Pollyana de Eleanor H. Porter

    Enquanto isso, por que não levar as coisas mais em tom de brincadeira? Quando se procura por coisas boas, esquece-se das ruins. Fica a dica para onde quer que você esteja.

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    Ana Carolina Sommer
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    Ana Carol é de Curitiba. Vive em Québec, no Canadá, desde 2015. Dentre seus hobbies, escrever é das coisas que mais ama fazer na vida. Acredita que as palavras permitem organizar seus pensamentos e emoções, ajudando a enfrentar melhor as nuances da vida no estrangeiro. Compartilhar ideias, inspirar e inspirar-se com suas histórias e de outras mulheres é seu objetivo como colunista no blog Brasileiras pelo Mundo.

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    2 Comments

    1. EDSON J P CAMPOS on June 13, 2016 1:01 am

      Ola. Galera do Bem?

      Quero me informar como viver em Iceland, Norway e Sweden. Para ser sincero, nao sei, por que amo estes lugares e nunca pus os pes la! Eu estou muito sobre a cultura. Mas,Gostaria muito de poder conhecer melhor sobre eles. Acredito alguém que viva la saberá comunicar melhor.Ficarei muito feliz por fazer novos amigos compartilhar coisa boas. Eu amo a cultura deles. Se houver alguém me chame no Facebook.

      Looking forward to hearing from you
      Best Wishes,

      EDSON J P CAMPOS
      TAMPA, FLORIDA.

      Reply
      • Cristiane Leme on June 13, 2016 8:40 pm

        Edson, procure os textos sobre Noruega, Suécia e Islândia aqui no BPM. Temos colunistas em todos esses países e diversos textos interessantes a respeito deles.
        Edição BPM

        Reply

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