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    Home»Argentina»Religião na Argentina
    Argentina

    Religião na Argentina

    Fabi LimaBy Fabi LimaAugust 8, 2019No Comments5 Mins Read
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    Fonte: Pixabay
    Fonte: Pixabay
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    Religião na Argentina.

    Este ano “eu tô que tô”, mês passado falei de machismo x feminismo e hoje venho falar um pouco sobre religião. Para fechar a polêmica, só falta vir falar de política e depois de futebol, né?

    Piadas à parte, o assunto é sério. Os ânimos estão tão exaltados que tocar em assuntos que provocam questionamentos e reflexões profundas geram polêmicas e brigas, hoje em dia.

    Por isso, faço algumas advertências: falo do meu ponto de vista e com base na minha experiência. Não sou nenhuma estudiosa do assunto e posso estar equivocada em qualquer ponto. Fiquem à vontade em me corrigir. Gosto muito de discutir assuntos que demandem reflexão, sejam bem-vindos a expor seus argumentos.

    Feito isso, vamos lá.

    No Brasil

    Minha história religiosa foi construída como a de muita gente, no Brasil. Sincretismo é a palavra de ordem.

    Fui batizada e fiz primeira comunhão na igreja católica, mas no dia 27 de setembro esperava ansiosa pelos doces de São Cosme e São Damião, data essa celebrada na Umbanda e no Candomblé. Frequento centro espírita, me reúno com taoístas, medito como zen-budistas, pratico ashtanga como alguns hinduístas, adoro ler o Alcorão, rezo para Nuestra Señora Desatanudos, tenho amigos mórmons, sigo pastor evangélico no Instagram, fui consultada por uma xamã, conheci pessoas que seguem a cienciologia e me casei com um judeu.

    O que dizer, então?

    Que para mim, AMOR é AMOR; e que eu acredito em todas as formas de demonstrá-lo com os nossos semelhantes.

    Leia também: Religião na Dinamarca e seu papel na sociedade

    Na Argentina

    Um país formado por povos nativos e imigrantes. Também teve sua mistura. Mas uma decisão tática de guerra mudou um pouco como essa história se desenrolou.

    Descendentes de africanos escravizados em terras platenses e povos nativos foram enviados para os campos de batalhas. Assim foram quase totalmente dizimados. E, infelizmente, pouco puderam contribuir para a cultura geral.

    Então, o que temos hoje, basicamente, são as religiões que ficaram dos primeiros colonizadores e das que chegaram depois com novas ondas de imigrantes e refugiados.

    Leia também: 5 diferenças para entender melhor a religião muçulmana

    Em Buenos Aires

    O que deu para eu perceber foi que a grande maioria é de cristãos.

    São inúmeras as igrejas católicas apostólicas romanas em todos os bairros da cidade. E parece até que a comunidade ganhou um gás depois que o padre Jorge foi escolhido como novo pontífice. A secretaria de turismo da cidade criou um passeio turístico, oferecido gratuitamente, chamado “El Circuito Papal”. Eu fui e recomendo.

    Ao mesmo tempo, pude ver, também, o único McDonald’s Kosher que fica fora de Israel, no “pátio de comidas” do shopping Abasto, no bairro de Almagro. O que me levou a acreditar que a comunidade judaica é, também, bastante numerosa.

    E, claro, no dia a dia (na rua, no trabalho, no metrô, nas confraternizações) encontrei praticantes de outras religiões, como muçulmanos, budistas, mórmons, evangélicos.

    Minha conclusão? Buenos é uma cidade onde todos podem conviver de maneira harmoniosa, independente de sua religião. E que também tem muitos ateus.

    Leia também: Índia, a força da religião num país laico

    Em Corrientes

    Ainda sou nova por aqui, faz só alguns meses que cheguei na cidade, e conhecer a fundo como são os costumes locais requer um pouco mais de observação. Mas mesmo assim arrisco dizer que a grande maioria continua sendo católica.

    No entanto, ao contrário de Buenos, por aqui, depois dos católicos, o maior número são de evangélicos. Não sei se isso se deve à proximidade com o Brasil. Pois, há brasileiros vivendo por aqui e fazendo lindos trabalhos comunitários através da igreja. Depois vem a coletividade judaica.

    Encontrei taoístas, budistas, hinduístas, muçulmanos e ateus. O que me faz pensar que, assim como Buenos Aires, Corrientes também é uma cidade onde todos podemos conviver.

    Ponto pra Argentina!

    Curiosidades

    Brasil também é um país onde a maior parte da população é católica, certo? Mas, mesmo assim, você pode estranhar alguns costumes quando estiver por aqui. É que por mais que a religião seja a mesma ela sofre variações de um lugar ao outro, influenciada pelos costumes locais.

    O que muda?

    Por exemplo, os feriados religiosos. Carnaval, páscoa e natal são iguais. Mas Corpus Christi, não. Não tem feriadão, nem celebração com os imensos tapetes coloridos… No mínimo curioso, você não acha?

    Os dias festivos também mudam porque os santos mudam. Nem preciso dizer que não existe nada parecido com as festas de São João, São Pedro, Santo Antônio. Uma pena, porque eu adoro!)

    A Basílica é para Nuestra Señora de Luján. E o feriado do dia 8 de dezembro é para Inmaculada Concepción de María.

    Outro ponto bastante importante que noto diferenças: nudez e sexualidade

    No Brasil, expor o corpo parece que não, mas é permitido (é só ver televisão, carnaval, publicidade, etc.) Mas ao mesmo tempo é um grande tabu. E parece que recentemente virou coisa de “gente de esquerda”. Juro, por mais que isso pareça absurdo, escutei de uma prima minha.

    Aqui isso não acontece. Quer dizer, acontece, também tem nudez. E pior, tem nudez com celulite, estria e flacidez explícita. E ninguém se importa. Está tudo bem, porque é natural. E é. Se não fosse, nasceríamos com roupas grudadas ao corpo, certo?

    E sexualidade… numa conversa recente sobre paradas LGBT disse “a de São Paulo está cada vez maior e melhor”. E logo em seguida escuto “aqui em Buenos acho que nem tem”. Daí, perguntei: “por que não tem?” E me disseram: “porque não precisa”.

    E isso me fez pensar… a comunidade LGBT argentina luta por direitos iguais. No entanto, no dia a dia, acredito que sofrem menos que a comunidade brasileira. Aqui, o preconceito e a homofobia não são tão assustadores como no Brasil.

    E os crimes, então, nem se comparam.

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    Fabi Lima

    Oi, sou Fabiola, de Suzano-SP. Depois de mais de dez anos trabalhando como engenheira química na indústria farmacêutica descobri que a cozinha era meu lugar. Voltei para a escola e hoje também sou Cozinheira. Vivi oito anos em Buenos Aires e agora moro na cidade de Corrientes.

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