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    Home»Nova Zelândia»Terceira idade na Nova Zelândia
    Nova Zelândia

    Terceira idade na Nova Zelândia

    Vanessa Coelho TrajanoBy Vanessa Coelho TrajanoSeptember 25, 2017Updated:December 11, 20181 Comment7 Mins Read
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    Fonte: http://www.bhzdravlje.ba
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    Terceira idade na Nova Zelândia.

    Existe uma característica muito significativa da cultura na Nova Zelândia que reflete claramente o senso de dignidade e cidadania: a forma como a sociedade lida com o envelhecimento.

    Certamente existe um processo intenso de assimilação da cultura quando se imigra para outro país, uma imersão profunda e gradativa de novos costumes, comportamentos e valores. Existem aspectos que chocam, positivo ou negativamente, para alguns existe o estágio da supervalorização de tudo que é bom, mais tarde podemos viver o estágio da assimilação daquilo que não é tão positivo, um tipo de perda da visão idealizada. De fato, a maioria de nós enfrenta o desafio de introjetar um novo universo, é praticamente impossível fugir disso. Verdade seja dita, apesar de problemas existentes (já falamos anteriormente do índice de suicídios) muitos pontos da cultura kiwi são realmente admiráveis, e quanto à essa etapa da vida, a velhice, vejo que temos muito a aprender por aqui, já que essa é a faixa etária com maior índice de felicidade e satisfação pessoal e nunca se teve uma expectativa de vida tão alta quanto hoje na Nova Zelândia!

    A velhice e suas diferentes representações sociais

    Pertencemos a uma realidade que associa o envelhecimento basicamente a perdas. No Brasil envelhecer significa perder juventude, beleza, vida, desempenho e status social. Nos acostumamos a negar e fugir freneticamente da velhice, e aqui nesse distante país nos deparamos com uma sociedade que sabe muito bem aproveitar essa etapa da vida, aonde a idade avançada parece ser comemorada.

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar Nova Zelândia

    Muitas vezes me pego observando-os. Estão desfrutando a vida na sua plenitude, acho que meus olhos brilham com o que vejo. Você os encontra ativos, independentes, em grupos entusiasmados nos cafés e restaurantes, no trânsito dirigindo seus carros, nos seus grupos de yoga, brincando nos parques com seus netos, comumente pedalando suas bicicletas, caminhando nas ruas e calçadas absolutamente amigáveis e adaptadas, em suas cadeiras de roda automatizadas ou em seus passos vagarosos amparados pelo auxílio de muletas. O que me surpreende? O respeito e a dignidade a esses cidadãos que não encontram desafios absurdos e desproporcionais para a inclusão social, a sociedade os acolhe de braços abertos, algo muito evidente pela estrutura excelente que os recebe e os estimula em suas possíveis limitações e dificuldades, próprias do seu estágio de vida.

    Mercado de trabalho e Economia

    Na Nova Zelândia existe a expectativa de participação ampla dos idosos na vida das comunidades e famílias, portanto podemos encontrá-los em trabalhos formais, voluntariados ou prestando assistência a pessoas necessitadas. A ideia é de valorização de suas habilidades e experiência de vida. O país tem sido reconhecido por contar com importante força de trabalho de pessoas com mais de 65 anos, idosos ativos que também contribuem com impostos, poupança e seus gastos. Esse estímulo ocorre também devido ao aumento da população idosa, que é maior que a taxa de natalidade, de acordo com dados do Ministério da Saúde neozelandês. “Estratégias e planejamento social são necessários para a sustentabilidade e financiamento de suas aposentadorias pelos contribuintes”, é o que disse o demógrafo-chefe Mansoor Khawaja, com a assistência de Nicholas Thomson para o jornal Stats NZ.

    Direitos e Cuidados

    Hoje na Nova Zelândia, o governo através dos Ministérios da Saúde e Desenvolvimento Social tem um abrangente conjunto de medidas de cuidados de idosos que garantem a referida dignidade e inserção social. O direcionamento das estratégias tem como bases: o envelhecimento positivo, estratégias de envelhecimento saudável, final de vida respeitoso, comunidades amigas da idade. Essas expressões descrevem a expectativa para a vida na idade avançada, e quanto ao custeio, A Lei de Segurança Social, de 1964, determina que cada distrito financie os cuidados residenciais de idosos, o que pode incluir:

    • Cuidados contínuos no caso de internação permanente
    • Cuidados psicoterápicos
    • Cuidados hospitalares
    • Cuidados e apoios domésticos
    • Serviços paliativos

    Cabe ao setor público a avaliação das necessidades e elegibilidade de cada idoso, de acordo com seu grau de limitação. O estímulo é para que o idoso permaneça ativo, inserido em sua família e comunidade, responsável pelos seus cuidados o máximo possível, encorajando-os ao estilo de vida saudável, esportes e lazer.

    Leia também: custo de vida na Nova Zelândia

    Prevenção

    Percebe-se que há um forte enfoque preventivo no cuidado dos idosos, quanto a saúde física e também emocional. Idosos se exercitando é cena absolutamente comum e corriqueira, faz parte da cultura local. A realidade socioeconômica, associada à cultura de valorização desse estágio da vida, estimula-os não somente aos esportes, mas também ao lazer, participação social e inserção no mercado de trabalho. Para prevenir depressão e outras doenças mentais, existe o Serviço de Visitação que pretende evitar o isolamento social e a solidão. Além disso, existe um contínuo trabalho preventivo nas comunidades para orientar e prevenir o abuso e negligência de idosos, de forma que qualquer pessoa, incluindo vizinhos, consigam identificar as diversas formas de abuso, com acesso facilitado e seguro para denúncia e busca de ajuda. Todos os esforços são para que os idosos se mantenham ativos, saudáveis e independentes.

    Fonte: http://www.stuff.co.nz

    Aposentadoria

    Não existe uma idade específica para aposentadoria na Nova Zelândia, como no Brasil, por exemplo. A renda obtida pelo governo fornece um valor compatível com um padrão de vida básico e sem luxos. Os pagamentos são quinzenais e a aposentadoria aqui é chamada de “NZ Superannuation“. Além dessa fonte de renda os Neozelandeses também são estimulados à cultura do “Faça você mesmo” (O famoso “Do It Yourself”), do programa Kiwisaver. Esse esquema de poupança voluntário de aposentadoria ocorre através de seus empregadores, aonde os cidadãos são auxiliados a administrarem seus rendimentos sem deixar de economizar para o futuro, dessa forma não contam somente com a renda vinda do governo. Outro benefício para os aposentados chama-se Super Gold Card, que é enviado automaticamente após a aposentadoria, largamente utilizado para concessões e descontos.

    Aldeia de aposentadoria

    Muitos aposentados saem de suas próprias casas e optam por viver nas Aldeias de aposentadoria, que podem estar nos centros urbanos ou rurais, sem ocorrer o afastamento da família e de seu círculo social. São graciosos condomínios com unidades independentes e várias casinhas, charmosos jardins e espaços de lazer coletivos, estimulando o convívio comunitário com a preservação da sua autonomia. Nesses locais também podem existir unidades para idosos que precisam de cuidados mais complexos e para aqueles que por diversos fatores perderam completamente a autonomia. Para cada situação existe um planejamento de cuidado, desde alimentação, serviços de hotelaria, enfermagem e serviços médicos. Para residir nesses locais existe um credenciamento através do Ministério dos Negócios, Inovação e Emprego da Nova Zelândia. O serviço não é gratuito mas existem formas de financiamento e ingresso mediados pelo governo, dentro das estratégias de envelhecimento saudável.

    Conclusão

    Viver seus últimos anos com plenitude e qualidade, quem não quer? O direito de envelhecer com dignidade é algo muito valioso, percebe-se  aqui uma sociedade que empodera seus idosos, a valorização da vida madura é facilmente percebidos através do “envelhecer”, relacionado à algo positivo, saudável e feliz.

    “Ganhar tempo para socializar, viajar, aproveitar as delícias de uma caminhada na praia ao amanhecer, com direito a um mergulho, curtir seus netos, seus animais de estimação, as belezas incríveis desse país. Um sonho, não é mesmo”?

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    Vanessa Coelho Trajano
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    Vanessa é gaúcha de Porto Alegre, psicóloga clínica com vasta experiência em Saúde Mental na realidade do SUS nos hospitais brasileiros. Apaixonada pelo ser humano, nas suas relações, suas potencialidades e angústias. Olhar atento a questões sociais relevantes, essencialmente os que nos desafiam, como mulher, mãe e cidadã. Atualmente desenvolvendo trabalho na área da saúde como Community Support Worker. Mora em Auckland, na Nova Zelândia, com o marido e o filho.

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    1 Comment

    1. Mariana on December 12, 2019 5:46 pm

      Olá, brasileiros com idades superiores a 55 anos conseguem a residência permanente e cidadania na Nova Zelândia?

      Reply

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