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    Home»A Mulher na Sociedade Pelo Mundo»Um retrato franco-canadense da condição feminina
    A Mulher na Sociedade Pelo Mundo

    Um retrato franco-canadense da condição feminina

    Ana Carolina SommerBy Ana Carolina SommerMay 2, 2016Updated:November 15, 2018No Comments5 Mins Read
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    Um retrato franco-canadense da condição feminina.

    Papel da mulher e desigualdade de gêneros. A pauta é recorrente há alguns séculos, porém sofrendo uma renovação constante da abordagem, conforme mudanças sociais, políticas, culturais e comportamentais vão criando novos espaços e novas necessidades para a mulher contemporânea. O Canadá e a província de Québec são exemplos de que a política deve ser a principal aliada na revisão de conceitos sobre a condição feminina, agindo a favor de uma nova ordem nesse tema.

    Trudeau : O Primeiro Ministro Canadense Feminista

    A política é um meio essencialmente masculino. Ainda que tenhamos exemplos de grandes líderes mulheres como Margareth Thatcher – a eterna Dama de Ferro da Inglaterra – e Angela Merkel – Chanceller alemã de punhos igualmente fortes em tempos de crise global – a maioria dos políticos são homens, em alguns casos assumidamente machistas. Quando questionados sobre suas posições frente à causa feminista, observa-se a dificuldade em manter o discurso politicamente correto, sem deixar transparecer suas reais impressões sobre as habilidades e potenciais femininos.

    No caso do Canadá, em 2015, um novo olhar sobre o futuro do país começou a se materializar com a vitória do candidato Liberal, Justin Trudeau, para o cargo de Primeiro Ministro. Após quase 10 anos de governo conservador, um novo frescor surgiu com o jovem líder político, a começar pela composição de seus ministérios. No dia da posse com sua equipe de governo, ficou evidente a preocupação em trazer a diversidade e, mais ainda, a equidade de gêneros : metade formada por mulheres e metade formada por homens, incluindo etnias diversas e mesmo pessoas portadoras de deficiências físicas.

    Quando questionado por uma repórter sobre o porquê de tal configuração, Trudeau respondeu : Porque estamos em 2015! O video logo viralizou no formato Thug’s Life, com direito aos famosos óculos escuros e música de fundo.

    Trudeau possui um perfil realmente diferenciado, o que ao mesmo tempo causa estranhamento, mas também admiração. Ao se afirmar feminista no encontro World Economic Forum de Davos, declarou para o mundo a importância de se trazer os homens para a discussão feminista. Deixou claro que assim como educa sua filha de maneira a empodera-la como mulher, educa os filhos da mesma maneira, para que sejam feministas nesse sentido. Sua esposa, Sophie Trudeau, é sempre reverenciada como sua parceira na vida e na tomada de decisões.

    A Questão Feminina no Québec

    Québec é a província francófona do Canadá que partilha de valores comuns defendidos ampla e fortemente em seu território. Entre estes, um se destaca na luta pela reconhecimento da causa feminina : a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Segundo o Ministério da Imigração, Diversidade e Inclusão do Québec, entende-se que :

    Mulheres e homens são iguais. Ambos possuem os mesmos direitos e as mesmas obrigações. As mulheres podem exercer a profissão de sua escolha. Uma trabalhadora deve receber o mesmo salário que um trabalhador uma vez que seus empregos, ainda que diferentes, são de mesmo valor ou de valor equivalente na empresa. Este valor de igualdade impregna igualmente os tipos de união reconhecidos no Québec. Quer se trate de uma união de fé, civil ou religiosa, os cônjuges – de mesmo sexo ou de sexos diferentes – permanecem iguais perante a lei. As responsabilidades dos pais em relação a seus filhos são as mesmas. Em caso de divórcio no caso de um casamento ou dissolução de uma união civil, os bens adquiridos durante a união constituindo o patrimônio familiar são divididos igualmente entre os cônjuges.

    Para garantir que a teoria se aplique na prática, muitos instrumentos de caráter governamental são utilizados, indo desde a criação de políticas públicas até instrituições que garantam o densenvolvimento e implementação de ações efetivas para promoçäo da igualdade de gêneros. Neste sentido, a província québécoise se mostra à frente.

    O Conseil du Statut de la Femme é um organismo governamental de consulta e de estudos que preza, desde 1973, pela promoção e defesa dos direitos e interesses das Québécoises. Dentre as várias atribuições, destacam-se a documentação das condições de vida das Québécoises como forma de se posicionar legalmente diante de projetos de leis, políticas ou ações que representam entraves ao direito de igualdade das mulheres. Além disso, faz parte de sua missão prover às mulheres instrumentos com os quais poderão intervir na coletividade, conforme seus diferentes poderes e influências.

    Criado em 1979, o Secretariat de la Condition Féminine tem como objetivo apoiar o desenvolvimento e a coerência das ações governamentais pela igualdade entre mulheres e homens. Assume também a responsabilidade de aplicação de certas medidas, produzindo análises, pesquisas e soluções inovadoras junto a vários grupos de trabalhos focados na questão. Dentre as várias pastas tratadas, tem-se : conciliação trabalho-família; educação e formação; igualdade econômica; partilha de poder; violência; saúde; igualdade e culturas; modelos e comportamentos igualitários. É um trabalho feito de maneira extremamente especializada e com foco nas questões e desafios mais pertinentes enfrentados pelas mulheres.

    Apesar de todo o pioneirismo no tratamento da condição feminina, uma controvérsia surgiu com a nomeação da nova ministra responsável, Lise Thériault, que não se declara feminista. Em sua visão, a causa das mulheres deve ser muito mais pragmática que teórica, mais realista que militante, mais individual do que coletiva. Polêmicas e pontos de vista à parte, o importante é que o tema é abertamente discutido, buscando- se alternativas legais, institucionais e práticas para reduzir as diferenças por uma sociedade franco-canadense cada vez mais igualitária.

    Discurso feminista de Trudeau:

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    Ana Carolina Sommer
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    Ana Carol é de Curitiba. Vive em Québec, no Canadá, desde 2015. Dentre seus hobbies, escrever é das coisas que mais ama fazer na vida. Acredita que as palavras permitem organizar seus pensamentos e emoções, ajudando a enfrentar melhor as nuances da vida no estrangeiro. Compartilhar ideias, inspirar e inspirar-se com suas histórias e de outras mulheres é seu objetivo como colunista no blog Brasileiras pelo Mundo.

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