Facebook Twitter Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    • Home
    • Sobre o BPM
      • Time do BPM
      • Autoras
      • Contato
      • Na Mídia
      • Blogs
    • Colabore
    • Custo de Vida
      • Quanto custa
      • Cheguei e agora?
      • Custo de Vida Pelo Mundo
    • Países
      • Alemanha
      • Austrália
      • Áustria
      • Canadá
      • EUA
      • Espanha
      • França
      • Inglaterra
      • Itália
      • Japão
      • Polônia
      • Portugal
      • Suécia
    • Mais
      • Dicas para viajar sozinha
      • Relacionamentos online
      • Turismo Pelo Mundo
      • Vistos
    • Intercâmbio
      • Intercâmbio pelo Mundo
    Facebook Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    Home»Curiosidades Pelo Mundo»5 curiosidades sobre o Panamá
    Curiosidades Pelo Mundo

    5 curiosidades sobre o Panamá

    Ana RodriguesBy Ana RodriguesJune 2, 2018Updated:June 7, 20183 Comments5 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Foto: pixabay.com
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    5 curiosidades sobre o Panamá

    Até 2016, o pouco que eu sabia sobre o Panamá é que se tratava de um pequeno país localizado na América Central, que abrigava o célebre canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Por ser ter muito interesse em política e economia internacional, também estava por dentro de que o país infelizmente ficou conhecido pela corrupção e por ser um dos maiores centros de lavagem de dinheiro do mundo, o que foi confirmado pelos Panama Papers, uma investigação realizada por jornalistas do mundo inteiro, inclusive do Brasil.

    Por obra do destino (ou do mercado de trabalho) meu marido foi transferido para o Panamá pela empresa que ele trabalhava no Brasil. Quase 1 ano e meio depois já posso dizer que descobri um país interessante, cheio de contrastes e curiosidades. Compartilho cinco delas com vocês a seguir.

    Muito além da imponência

    O Canal da Panamá é muito mais que uma obra de engenharia impressionante e um dos pontos turísticos mais visitados do país. Sua história e funcionamento são tão fascinantes que merecem um texto especial sobre isso. Mas fato é que foi em torno dele que a nação e a identidade panamenha se desenvolveram. Depois de uma tentativa frustrada de construção por parte dos franceses (na qual morreram milhares de trabalhadores, vítimas de doenças tropicais ou acidentes), foram os norte-americanos que finalmente conseguiram reduzir a poucas horas a travessia do Oceano Pacífico para o Atlântico, antes realizada em muitos meses, dependendo do ponto de origem do navio.

    Mas o Canal não foi um presente: os gringos ocuparam a região onde ele está localizado desde 1913, quando foi inaugurado. A cidade foi, então, dividida na área americana e na restante, a panamenha, o que mexeu com os brios dos mais nacionalistas. Depois de batalhas, uma intervenção nacional por parte dos E.U.A e tentativas de acordo, o canal, a área onde ele está localizado e sua operação foi entregue aos centro-americanos em 1999. Hoje é seu maior orgulho e fonte de receita. Só no ano passado foram $565,5 milhões, de acordo com o jornal local La Estrella.

    Leia também: como é morar no Panamá

    Ritmo caliente

    O que o hit Despacito (que fez o mundo mexer os quadris em 2017) tem a ver
    com o Panamá? Que a compositora da música Erika Ender nasceu neste pequeno
    país entre a Costa Rica e a Colômbia (mas de mãe brasileira, vejam só) muita gente sabe. O que a maioria desconhece é que o reggaeeton, este ritmo que faz até quem não leva jeito para a coisa dançar involuntariamente, é meio panamenho e meio porto-riquenho. Em meados dos anos 80, produtores musicais dos dois países começaram a mesclar elementos de outros ritmos afro-antilhanos como o reggae, o dancehall e o calipso (que no Panamá chegaram com os jamaicanos que vieram trabalhar na construção do Canal) a batidas eletrônicas e samplers. Depois vieram combinações com outros gêneros latinos mais tradicionais, como a salsa e a bachata. O resultado? Um sucesso estrondoso que criou artistas milionários, como o colombiano Maluma, o panamenho Joey Montana e o porto-riquenho Luis Fonzi, que aliás é o cantor de Despacito.

    Espanhol ou inglês? Na dúvida vá de “spanglish”

    Cada país da América Latina (e a Espanha, ¡pues cierto!) tem uma forma diferente de falar o idioma espanhol, com pronúncias e vocábulos próprios. Por influência dos trabalhadores de países caribenhos de língua inglesa como Jamaica, Barbados, e Trinidad e Tobago, além dos norte-americanos que vieram viver aqui na época da construção e ocupação do Canal, o idioma de Cervantes hablado localmente vem temperado com molho inglês (ou seria catchup?). Expressões como pritty (do inglês “pretty”, que no espanhol panamenho pode ser tanto “bonito” quanto “legal”), man (“homem”, que aqui é equivalente aos brasileiros
    “cara” ou “mano”) e fren (“amigo”) fazem parte deste vocabulário peculiar.

    Estreia na Copa do Mundo

    Alguns países centro-americanos possuem uma relativa tradição futebolística, como Costa Rica e Honduras, que contam com algumas Copas do Mundo no currículo. Mas durante muito tempo os esportes favoritos dos panamenhos foram o box e o beisebol. Foi só no final dos anos 80 que a pelota passou a chamar a atenção do público e ter uma liga local. Vinte anos depois, o número de boleiros cresceu, a participação da seleção local no campeonato regional da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e do Caribe (Concacaf, na sigla em inglês) melhorou e, finalmente, o Panamá irá participar da sua primeira Copa do Mundo, agora em 2018. A conquista da vaga para o mundial foi
    super comemorada em todo o país, com direito a feriado no dia seguinte ao jogo eliminatório, no final de 2017.

    País de bons cafés

    Como os brasileiros e os vizinhos colombianos, os panamenhos também apreciam e produzem ótimos cafés, alguns semelhantes aos brasileiros, como o arábica e o catuaí. Não faltam excelentes opções nas prateleiras dos supermercados e nos muitos cafés da cidade. Mas nas terras altas da província de Chiriquí (na fronteira com a Costa Rica) cresce uma variedade especial do grão arábica. Originário da Etiópia, o gueixa – que tem esse nome por ser o preferido da família real japonesa – foi introduzido no Panamá em 1963. De sabor mais suave, ele pode ser consumido da mesma forma que os outros grãos (coado, espresso, em prensa francesa etc), mas também como chá. Mas essa delícia não é das mais acessíveis: uma xícara pode custar U$ 7 na capital. Hoje, além de ser exportado para mais de 30 países (6.000 e 7.600 sacas de 60 quilos) outras 766 são vendidas localmente.

    Textos relacionados

    • Dois anos de Panamá: o que mudou desde então?
    • Verão no Panamá – as dores e delícias de se morar num lugar “caliente”
    • As particularidades do espanhol panamenho
    • Como é a comida típica panamenha
    • O peso de não ser mãe no Panamá
    • O trânsito na Cidade do Panamá
    Clique aqui para ler mais artigos da mesma autora
    curiosidades Panamá
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Ana Rodrigues
    • Website
    • Facebook
    • Instagram
    • LinkedIn

    Ana é jornalista, tradutora e professora. É apaixonada por cinema, música, literatura, frio (sem muita neve, please), vida ao ar livre e pelos sobrinhos (duas na Holanda e outro no Brasil). Tem uma relação especial com a cultura hispano-americana e fez sua tese de mestrado sobre road movies latino-americanos. Já morou em Madri por conta de uma bolsa de estudos em literatura e, devido à transferência de trabalho do marido, se mudou para Ciudad de Panamá há quase dois anos. Lá tenta aprender e compreender uma das capitais que mais cresce economicamente nesta parte do mundo, mas que como toda cidade latina é cheia de contrastes e desigualdades.

    Related Posts

    Novas gírias e expressōes faladas nos Estados Unidos

    March 1, 2023

    10 fatos mais chocantes ao mudar para Turquia

    October 25, 2022

    7 segredos sobre a dieta japonesa

    September 24, 2021

    3 Comments

    1. Liliane Oliveira on June 2, 2018 3:08 pm

      Ana,
      Achei seu texto muito legal.
      Parabéns e bem-vinda ao BPM!
      Bjs,
      Lili

      Reply
      • Ana Rodrigues on June 5, 2018 5:09 pm

        Obrigada, Lili querida! Beijos!

        Reply
    2. Elisangela Oliveira Costa on December 29, 2018 7:56 pm

      Gostaria muito de ir trabalhar no canada como babá …ou outro trabalho que ñ exija qualificação somente experiencia..tem alguma empresa que posso mim escrever?

      Reply

    Leave A Reply Cancel Reply

    This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

    • Facebook
    • Instagram
    Polônia

    Dia de Finados na Polônia

    By Ann MoellerOctober 28, 20240

    Dia de Finados na Polônia O Dia de Finados é comemorado oficialmente pela Igreja Católica…

    Novas gírias e expressōes faladas nos Estados Unidos

    March 1, 2023

    Terremoto na Turquia

    February 10, 2023

    Natal em tempos de guerra

    December 21, 2022
    Categorias populares

    Green Card e Residência permanente após o casamento

    April 26, 2015

    Como morar legalmente na Espanha

    August 7, 2015

    Como estudar no Ensino Superior em Portugal

    August 14, 2014

    Como é morar em Santiago no Chile

    June 28, 2014

    Validação do diploma brasileiro nos EUA

    May 20, 2016

    Cinco razões para não morar na Dinamarca

    April 19, 2015

    Passo-a-passo para fazer mestrado ou doutorado com tudo pago nos EUA

    March 2, 2016

    É brasileiro e reside no exterior? A Receita Federal ainda lembra de você!

    February 9, 2017
    BrasileirasPeloMundo.com
    Facebook Instagram
    • Sobre o BPM
    • Autoras
    • Na Mídia
    • Anuncie
    • Contato
    • Aviso Legal
    • Política de privacidade
    • Links
    © 2012-2025 BrasileirasPeloMundo.com

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.