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    Home»5 Motivos»5 motivos para NÃO morar em Turim, na Itália
    5 Motivos

    5 motivos para NÃO morar em Turim, na Itália

    Camila FranzoniBy Camila FranzoniNovember 8, 2019Updated:November 8, 2019No Comments5 Mins Read
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    5 motivos para NÃO morar em Turim, na Itália
    Turim em um típico dia nublado Foto: arquivo pessoal
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    5 motivos para NÃO morar em Turim, na Itália.

    No mês passado, eu escrevi sobre os 10 motivos para viver em Turim, na Itália. Mas como nem tudo é perfeito nessa vida de expatriado, desta vez eu apresento 5 motivos para NÃO morar em Turim, na Itália.

    Eu confesso que criar esta lista foi difícil, pois ainda estou na fase de lua de mel com a cidade, mas já percebi alguns fatores que podem fazer um brasileiro pensar duas vezes antes de decidir chamar Turim de casa.

    1 – O clima frio

    Definitivamente esta é a principal razão para não escolher Turim. Apesar de o clima ser muito mais ameno aqui do que em outros países europeus, como a Alemanha ou a Inglaterra, por exemplo, ainda assim o frio é muito maior do que os brasileiros estão acostumados.

    Afinal de contas, estamos nos pés dos Alpes, né? Para se ter uma ideia do que esperar, em janeiro, a temperatura média em Turim é de apenas 1,4oC.

    Além disso, aqui costuma chover bastante também. Lembro de ter voltado de férias da ensolarada Bari, no sul da Itália, e chegar em Turim com uma neblina terrível e muito frio.

    2 – Burocracia lenta demais

    A Itália é um país extremamente burocrático. Fazer um simples processo administrativo se transforma em uma verdadeira saga por aqui. E, quanto maior a cidade, maior é a dificuldade burocrática.  Por ser a quarta maior cidade italiana, quem vem para Turim acaba sofrendo bastante com isso.

    Eu estou vivendo essa dificuldade na pele! Levei cinco meses apenas para agendar um horário para entregar os documentos referentes à mudança de residência. E ainda tenho mais três longos meses para que este processo todo seja concluído oficialmente.

    Lidar com a burocracia italiana exige paciência, mas em Turim é preciso ainda mais paciência do que o normal.

    Leia também: Como conseguir a residência para a cidadania italiana

    3 – Dificuldades para alugar um apartamento

    Além da burocracia e da lentidão para processos administrativos, o brasileiro recém-chegado à Turim enfrentará um outro desafio: alugar uma casa. Como a cidade é um polo econômico e educacional, o número de pessoas de mudança para cá é alto. São italianos e estrangeiros de todo o mundo em busca de trabalho e qualidade de vida. Isso tudo em uma área relativamente pequena, na qual todos querem morar no centro ou com fácil acesso ao metrô.

    Resultado: pouca oferta de imóveis para uma demanda tão alta. Além disso, os proprietários costumam exigir uma série de documentos para assinar um contrato de aluguel, como um contrato de trabalho por tempo indeterminado, a busta paga (holerite) e uma caparra (caução) que costuma ser de pelo menos três aluguéis.

    Isso sem falar na recusa de muitos proprietários em alugar imóveis para famílias com crianças pequenas, já que a lei italiana dificulta o despejo de famílias, mesmo que estes não tenham condições de pagar o aluguel.

    E o brasileiro, coitado, que geralmente muda para o exterior de mala e cuia e sem ter um emprego logo de cara, acaba sofrendo muito até conseguir enfrentar estes obstáculos e encontrar o tão sonhado apartamento para chamar de lar.

    4 – Turim pode ser pequena demais

    Isto pode ser uma bênção ou uma desgraça, a depender do ponto de vista. Com cerca de 900 mil habitantes, Turim é uma das maiores cidades da Itália mas, para um brasileiro, não passaria de um local de porte médio.

    É inegável que Turim oferece muita qualidade de vida e que possui uma boa infraestrutura, mas não espere encontrar supermercados e farmácias abertos até tarde da noite ou uma variedade gigantesca de bares e baladas. Aliás, uma má notícia para a comunidade LGBT: apesar de ter alguns bares voltados para este público, Turim não oferece tantas opções, ao contrário de muitas cidades europeias.

    Para quem está acostumado com a rotina frenética de São Paulo e toda a sua diversidade, Turim pode parecer extremamente conservadora e tranquila até demais.

    5 – Piemonteses são mais fechados

    Se você está esperando uma receptividade como a do povo brasileiro, prepare-se para um balde de água fria! Apesar de os italianos serem um dos povos mais simpáticos da Europa, eles são muito mais fechados do que os brasileiros quando o assunto é fazer amizades.

    E no Norte da Itália isto é ainda pior. Fazer amizade com um piemontês requer tempo, paciência e muita dedicação até que as pessoas comecem a se abrir com você. Além disso, dominar a língua italiana ajuda bastante, já que muitos piemonteses não se sentem à vontade em interagir o tempo todo em inglês.

    Minha sugestão para evitar decepções é não forçar a barra com os nativos logo de cara, mas procurar fazer amigos em outros círculos, como a comunidade brasileira, expatriados de outros países e até mesmo com italianos oriundos do Sul, que costumam ser mais abertos.

    Leia também: Seis dificuldades na vida de um imigrante na Itália 

    Afinal, vale a pena morar em Turim?

    Turim é uma cidade ótima, mas que está longe de ser perfeita, como qualquer outro lugar do mundo. Aliás, fica o conselho para quem pretende sair do Brasil: não existe lugar perfeito, nem mesmo na bela Itália.

    Qualquer escolha que você fizer vai incluir um pacote de desafios, que vão desde a burocracia com vistos até o choque cultural. A melhor dica é colher o máximo de informações possíveis sobre um lugar antes de fazer as malas (mercado de trabalho, imóveis, custo de vida, clima, idioma), mas levando em conta também os seus objetivos pessoais com esta mudança (qualidade de vida, ganhar mais dinheiro, vivenciar outra cultura).

    Meu objetivo era apenas apresentar alguns pontos, positivos e negativos, que podem ser levados em consideração antes de mudar para Turim. Mas lembre-se que a única pessoa que pode saber o que é melhor para você é VOCÊ mesmo.

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    Camila Franzoni
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    Camila é paulista, apaixonada pelo Sul do Brasil e trocou o calor dos trópicos pelo frio europeu. Jornalista formada pela Unesp, trabalha como redatora criativa e tradutora. Já chamou de casa lugares tão diversos quanto o Canadá e a Tanzânia e, finalmente, decidiu fincar raízes na bela Itália, terra de seus bisavós. Atualmente mora em Turim, no Piemonte.

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