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    Brasileiras Pelo Mundo

    Os desafios de morar fora que ninguém conta

    Camila FranzoniBy Camila FranzoniFebruary 24, 2021No Comments7 Mins Read
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    Desafios, morar no exterior
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    Os desafios de morar fora que ninguém conta.

    Neste post, descubra quais são os desafios de morar fora que ninguém conta; aquilo que uma bela foto no Instagram não mostra.

    Aos 30 anos recém-completados, passei a maior parte da minha vida adulta no exterior. Dos 21 aos 29 anos, chamei de casa 7 países em 3 continentes diferentes.

    Os desafios de morar fora que ninguém conta

    Morei fora pelas mais diversas razões, de um intercâmbio acadêmico no Canadá até a vontade de começar uma vida de forma definitiva na Itália, passando por experiências de trabalho na Grécia e na Tanzânia e por uma vida de nômade digital na Inglaterra, Romênia e Croácia.

    Com base na minha experiência e na de outros brasileiros, estes são os desafios mais comuns que devemos enfrentar ao viver no exterior:

    Desafio 1 – Mais do que mudar de país, quem vai mudar é VOCÊ

    É natural e super importante incorporarmos alguns hábitos do novo país. Descobrimos receitas locais deliciosas, aprendemos de cor músicas que nunca fariam sentido no Brasil, alteramos nosso guarda-roupa de acordo com a estação do ano e passamos até a falar de um jeito diferente.

    Neste momento, sua identidade passa a acumular elementos do novo país, deixando de ser 100% verde e amarela para se transformar em uma bandeira multicolorida.

    Como lidar? Abra-se para o novo! Uma das coisas mais bacanas de morar fora é justamente o contato com outras culturas. Por isso, ao invés de evitar mudar seus hábitos a todo custo, esteja aberto a conhecer outros modos de ver a vida e de trazer para a sua rotina aquilo que te faz sentido.

    Desafio 2 – Por mais que você tente, nunca será um nativo

    Geralmente existem dois tipos de imigrantes: os que amam o novo país e odeiam o Brasil e aqueles que amam o Brasil e odeiam o novo país. Estes últimos sofrem constantemente pela vontade de voltar à vida de antes, ao invés de aproveitar o momento presente. Enquanto que os primeiros, tentam a todo custo se transformar em nativos e sofrem pelo fato de não serem vistos como tal.

    Admito que já estive nos dois extremos e posso garantir que nenhum deles é saudável. Um exemplo que reflete este ponto com clareza é em relação às lembranças de infância.

    Uma história bem conhecida pelas crianças brasileiras, como o Sítio do Pica-Pau Amarelo, não significa absolutamente nada para um gringo.

    Leia mais: Saudade em tempos de pandemia

    Da mesma forma que as experiências vividas por ele na infância não vão significar nada para nós, já que cada país tem suas próprias referências culturais.

    Uma vez fui a uma festa anos 90 em Turim e, enquanto meus amigos cantavam com alegria e saudosismo, as músicas que tocavam não representavam nada para mim. Mesmo tendo origens italianas, eu não tinha crescido na Itália e portanto, não tinha criado uma conexão emocional com aquelas canções. Para mim, balada anos 90 era para tocar É o Tchan e não Ambra Angiolini.

    Como lidar? É impossível criar o mesmo tipo de conexão com as novas amizades que fizer no exterior. E tudo bem. Você pode continuar compartilhando histórias com os amigos de infância, enquanto cria novos vínculos de amizade no presente. Um não precisa necessariamente excluir o outro.

    Desafio 3 – A solidão será um companheiro constante

    A saudade é uma visita incômoda que sempre aparece sem avisar na casa do expatriado. Presença certa em datas comemorativas, como Natal e aniversários, muitas vezes ela aparece quando você menos espera.

    É a vontade incontrolável de comer uma picanha quando os amigos gringos te chamam para um “churrasco” de hambúrguer; o desejo de falar com a família e lembrar que não dá, já que ainda é madrugada no Brasil.

    Pois é, somente quando estamos longe daquilo que conhecemos, é que percebemos a falta que pequenas coisas fazem no nosso dia a dia. Morar fora significa aceitar que não podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo.

    Como lidar? Ter momentos de solidão é natural e saudável e gera reflexões importantes para o autoconhecimento e crescimento pessoal. Entretanto, solidão em excesso pode levar à depressão. Procure fazer amigos no novo país e a manter contato regular com a família no Brasil para amenizar a saudade. A terapia online também pode ajudar a lidar melhor com estes sentimentos.

    Desafio 4 – Falta de estabilidade

    No início será tudo lindo e cada nova experiência será maravilhosa. Mas, depois de um tempo, começamos a sentir falta de um pouco de estabilidade. O problema é que se estabilizar em outro país é mais difícil do que parece.

    Para começar, em muitos casos você precisará de um visto para continuar lá; e só de saber que sua permanência não depende única e exclusivamente da sua vontade, já traz esta sensação de insegurança.

    Além disso, o excesso de burocracias para fazer coisas triviais, como alugar um apartamento ou abrir conta no banco, só dificultam ainda mais o processo de criar uma vida estável.

    Leia mais: Lá ou cá? Afinal, onde é a casa do expatriado?

    Mas o maior fator de instabilidade é em relação à vida profissional. A não ser que você seja um dos poucos sortudos que vão para o exterior com um emprego definido, terá que abrir mão de uma carreira promissora no Brasil para começar do zero no novo país, muitas vezes tendo que trabalhar em algo que nada tem a ver com a sua formação.

    Como lidar? Esteja preparado para se reinventar profissionalmente. Pesquise em detalhes sobre o mercado local e analise novas possibilidades de carreira, inclusive para trabalho remoto. Verifique também sobre processos de validação de diploma e opções de estudo no novo país.

    Desafio 5 – Morar fora por um tempo é diferente de mudar definitivamente

    Quando você muda para um país por um curto período de tempo, seu foco é aproveitar o momento ao máximo, viajando e conhecendo pessoas, sem muita preocupação em aprofundar laços com o país de acolhida.

    As amizades com colegas de intercâmbio surgem com naturalidade e a vida no exterior parece saída de um filme de Hollywood.

    Mas quando você decide imigrar de forma definitiva, a realidade está mais para um drama do que para uma comédia romântica. Você vai perder noites de sono se preocupando com o visto que não sai nunca, vai passar dias mandando currículos para vagas que nunca irão te chamar e vai perder muito tempo encontrando pessoas que não tem nada a ver com você até conseguir criar laços de amizade mais profundos.

    Leia mais: 8 lições que aprendi morando em 8 países

    Como lidar? Entenda que imigrar é um processo desafiador e turbulento. Alguns dias você amará cada cantinho da nova cidade, em outros, odiará tudo que remete àquele país e cultura. Nos momentos mais difíceis, lembre-se dos motivos que te levaram a estar ali e de tudo o que conquistou até então.

    Com estas reflexões eu não quero desestimular ninguém a imigrar. Pelo contrário, acredito que ter a oportunidade de morar fora é um privilégio e que devemos ser gratos pela chance de viver algo que muitas pessoas jamais poderão vivenciar. Mas vá com a consciência de que todas as escolhas que fazemos na vida envolvem abrir mão de algo. E isso vale para a vida no exterior também.

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    Camila Franzoni
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    Camila é paulista, apaixonada pelo Sul do Brasil e trocou o calor dos trópicos pelo frio europeu. Jornalista formada pela Unesp, trabalha como redatora criativa e tradutora. Já chamou de casa lugares tão diversos quanto o Canadá e a Tanzânia e, finalmente, decidiu fincar raízes na bela Itália, terra de seus bisavós. Atualmente mora em Turim, no Piemonte.

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