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    Home»Divagações»Morar fora do Brasil, um desafio planejado
    Divagações

    Morar fora do Brasil, um desafio planejado

    Ana GuidaBy Ana GuidaDecember 4, 2018Updated:April 1, 2019No Comments6 Mins Read
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    Foto: acervo pessoal
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    Morar fora do Brasil, um desafio planejado

    Quando mudamos de país é importante resguardar nossos valores (já que, felizmente, as convicções mudam). Claro que o objetivo mais importante disso tudo é viver as experiências que escolhemos e permanecemos aproveitando todas as oportunidades de conhecer (lugares, pessoas, saberes, sabores, habilidades…). Conhecer! Ah, essa palavrinha… Então vamos aos fatos!

    Planejamento

    Não deixar ninguém pelo caminho requer planejamento. Articular sonhos, ideias e interesses não é simples, mas é uma prática MUITO agradável (mesmo!). Muitas foram as caminhadas pelos parques em que nos encontramos planejando os detalhes sem esquecer que nós também somos “detalhes” importantes!

    Faxina

    Liberar espaços é fundamental: na vida, na casa, na mala e no coração. Se você pretende alçar novos voos é necessário ser leve! Não se ganha altitude com pesos desnecessários, sejam eles preconceitos adormecidos, necessidades desnecessárias, espaços ocupados com vazio ou pessoas que nem sabemos quem são.

    Desapego

    Nos desfizemos de muitas coisas que possuíamos. E que, de certa forma, nos possuíam também. Certa vez uma pessoa muito próxima perguntou: “vocês vão se desfazer da adega que compraram antes mesmo de casar?” (tá certo que eu já era fã das histórias que moram nas garrafas), e eu pensei “quantas viagens ou possibilidades cabem dentro dessa adega? E na minha vida?”. Torne-se leve! Desapegar de coisas é fundamental para que sobrem espaços para as pessoas!

    Leia também: a arte de morar fora

    Mudança

    Mas é óbvio que toda e qualquer mudança gera algum estranhamento, você está saindo da sua zona de conforto! A questão mais importante é: para além das desculpas que você dá pra não sair do lugar, para além das aparências… diz pra mim, você está disposto a sentir o teu mundo meio chacoalhado? Está disposto a repensar suas escolhas e, muito mais que isso, a ínfima importância que você tem na vida dos outros?

    A gente se sente importante em demasia… mas o mundo gira sem a nossa contribuição ou
    presença… Nada como essa “lição” para nos sentirmos humildes.

    Chegada

    Quando chegamos a um lugar diferente tudo é festa! É lindo! É gostoso! É pura emoção! É
    melhor! É mais interessante! Você está na “curva clímax” de qualquer romance, no ápice da vida… mas, se você não estudou literatura, eu explico: depois do ápice, vem o declínio ou fim… Nada é goleada! Você vai sentir que todas as novidades não te bastam. A farofa vai fazer falta (e, algumas vezes, se tornará a coisa mais importante!), os amigos vão pulsar dentro de você, passarão aniversários, seu irmão (ou mãe) vai fazer uma cirurgia bem bobinha e você vai sentir como se fosse o mais importante dos momentos (em que você não está lá), vem o Natal, dia disso e daquilo…

    Nesse momento, se você não tiver os pés no chão, pessoas especiais morando em você e foco nos seus objetivos, pensará: não é tão colorido assim… Respira fundo. Nada é tão colorido assim (não é nem quando perto, nem quando longe, nem aí, nem aqui), mas nos tons degradê é que a mágica acontece!

    Leia também: quando sabemos que é hora de mudar

    Amadurecimento

    Falta tudo! Você sente o peito doer quando respira. Calma. Continue respirando. Isso é só o eco que reverbera forte do lado de dentro. Até chegarmos ao equilíbrio interno (aquele que te traz paz), tudo incomoda e se acomoda. É aí que a mágica acontece! Você começa a perceber que somos todos (eu e você) pequenininhos diante de tudo; estamos todos tentando; errando e acertando; pretendendo; alcançando; sufocando ; alçando… e não há meta!

    Não há linha de chegada… é no processo, no passo lento e constante, nos valores e princípios, nas experiências e pessoas que nos sentimos completos!

    Conhecimento

    Quem me conhece sabe que – lamentavelmente – penso a vida em: “o que conheci”; “quem
    ensinou”; “descoberta de culturas, pessoas, lugares, características adormecidas”; “o que virá de novo”. Curiosamente, isso não tem nada a ver com minimizar a força ou apreço do que já temos. Do contrário, exercer a humildade: explorar outras áreas e saberes nos permite reconhecer o quão pequenos podemos ser.

    Comparações

    Obviamente, as pessoas perguntam: “e aí?”; “e aqui?”… “como é?”… e é inevitável não tecer paralelos. Mas cuidado! No momento em que fazemos comparações, estamos dando relevo ao que – naquele momento – parece importante. (Que tal sublinharmos esse “parece”?). E o que, realmente, é necessário à vida pode não estar no hall dos pesos e medidas!

    Contra os INCESSANTES pedidos de amigos, conhecidos, colegas e até adoráveis
    desconhecidos não tornei públicas as minhas impressões (elas são tão prenhas das minhas próprias concepções e valores que seria uma arrogância pensá-las importantes aos outros).
    Acredito, também, que aquilo pelo que militamos não pode ser nada menos que genuíno e
    responsável, portanto, restam-me minhas eternas divagações acerca dessa experiência de viver noutro lugar.

    Mas afirmo: não compare. Nossa mente é capciosa, um cadafalso para os mais distraídos! Ela lembra o que é conveniente, quando é interessante aos nossos propósitos… pode ser cruel se levada à sério.

    Porvir

    Outra pergunta comum… vai ficar aí? Não sei se aí, aqui ou ali. Obviamente, tenho planos. Mil! Não são só meus, são dele também. Isso precisa ser cuidadosamente respeitado. Mas eles mudam (planos meus e dele) e permito-me viver esse processo com muito gosto!
    O exílio não é sempre agradável, a vida não é sempre goleada. Mas faz parte das minhas crenças me permitir, sem cruzar a linha tênue entre a permissividade e a rebeldia. Estamos entre o bom senso e o ímpeto do novo.

    Leia também: pequenos prazeres da vida no exterior

    Movimento

    Eu gosto. Não nego. Pra mim é força motriz. E acho que morreria fazendo a mesma coisa ou no mesmo lugar o tempo todo. Isso não significa, necessariamente, inconstância.
    Já mudei de trabalho; profissão; cidade; país; conceitos. Não mudei valores; princípios; caráter; posicionamentos.

    A questão é simples: eu penso que se estamos no mesmo lugar, a vista é a mesma e os paradigmas também… Por isso precisamos sair de dentro de nós mesmos pra ver diferente e, quem sabe, adiante!

    Escolhas

    Escuto muita gente dizer que quer “sair” do país, que não aguenta mais isso ou aquilo… MAS – esse leviano mas – não podem ousar, tentar, praticar, sonhar, porque têm filhos, cachorro, família, emprego, etc, etc, etc…Calma! Respira, de novo! Sem pressa.

    Há muito tempo pago o preço das minhas escolhas. Não querer filhos, não aceitar a estabilidade de um (ou dois?) emprego público; não permanecer no mesmo lugar; sair da mesa com o jogo ganho; não aceitar o que não vem de mim… E você também! Você já paga o preço. Todos nós escolhermos viver X ou Y e, em determinado momento, queremos sentir e viver diferente… Nada de novo nisso.

    A questão é: você está disposto?

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    Ana Guida

    Ana é uma apaixonada por vinhos, arte, literatura, gastronomia, viagens.

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