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    Maternidade Pelo Mundo

    Pré natal na Suécia

    Verônica Ferreira IwarsonBy Verônica Ferreira IwarsonOctober 29, 2016Updated:November 23, 2017No Comments4 Mins Read
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    Foto: Pixabay
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    Neste texto continuo contando a minha experiência com o Pré natal na Suécia. Leia a parte 1 aqui.

    “Uma menina!”, gritou meu marido (que já é pai de duas meninas) enquanto a enfermeira concentrava o ultrassom em outras partes do corpo da bebê. Comemoramos a notícia ali na sala mesmo. A enfermeira, meio assustada com a nossa festa, relutou por alguns minutos em confirmar. Aos parentes e amigos próximos, contamos a novidade de uma vez e muitos se sentiram preocupados como reagiríamos se perdessemos a bebê, afinal eu já estava com quase 40 anos.

    Tive uma gravidez fantástica e saudável. Aliás, as possibilidades de uma gravidez saudável na Suécia são inúmeras. Aulas de pilates, natação, zumba, massagem para grávidas, são exemplos de atividades que são oferecidas a um preço bem razoável. Os postos de saúde também oferecem, aos pais de primeira viagem, curso gratuito onde dúvidas ou medos sobre o parto normal são discutidos e esclarecidos. Para mulheres que têm medo excessivo de parto, existe a possibilidade de terapia gratuita preparatória para o tão fatídico grande dia.

    E falando no tão esperado dia, no geral, a grávida na Suécia não pode escolher o tipo de parto que quer ter. O parto normal é o que se oferece, e é feito de forma gratuita em todos os hospitais- maternidades do país. Cesarianas são feitas somente em casos de urgência ou se a gestante tem um histórico de doenças. O parto humanizado já é uma prática comum em toda a Suécia e a profissão de doula esta cada vez mais popular entre as mulheres. Se você quiser ter seu parto em casa isso também é possível.

    Sobre o meu parto? Uma cesariana programada de última hora. Um parto bem sucedido. Minha filha chegou 15 dias antes da data prevista.

    Voltando a questão da igualdade de gêneros, a participação do pai durante a gravidez é uma prática mais do que comum entre as famílias suecas, mostrando que gravidez não é algo exclusivo da mulher. Desde a primeira consulta – até o corte do cordão umbilical do bebê – o pai sueco deve se fazer presente na vida da criança. E os homens suecos participam. Eu diria até que a sociedade sueca condena, de uma certa forma, os homens que não se envolvem de forma prática durante a gravidez e o parto da companheira. Nos últimos anos, os pais imigrantes também tem aderido à esta filosofia de vida. A sociedade sueca agradece.

    E ainda sobre a sociedade sueca e a igualdade de gêneros: os suecos tentam o máximo que podem abolir o cor-de- rosa para meninas e o azul para meninos. Quando se faz o enxoval do bebê as cores pastéis e neutras devem predominar. E até o dia do bebê nascer, as enfermeiras nunca vão usar o pronome “ela” ou “ele” para se referir ao bebê, mesmo que você saiba o sexo da criança.

    Como grávida de primeira viagem, ainda descobri outras coisas interessantes:

    1. Não domina o sueco? Durante a gravidez você tem direito a um tradutor, tanto nas consultas com as enfermeiras, quanto na hora do parto;

    2. Acompanhamento de um obstetra durante o pré-natal, só indo mesmo pro Brasil. Aqui você só encontra um médico caso passe por alguma urgência na hora do parto. As enfermeiras obstetras são as responsáveis pelo acompanhamento da gestante;

    3. Diferente do Brasil, a gestante que tem uma gravidez tranquila só tem direito a três ultrassons durante os 9 meses. Você quer ultrassom com mais frequência ? Eles são possíveis mediante a pagamento.

    4. Se você pode escolher a maternidade aonde quer dar á luz? A resposta é não. A gestante é automaticamente encaminhada ao hospital da região onde ela mora;

    5. Quer um enxoval aos moldes brasileiros? Encomende com seus parentes e amigos no Brasil. Aqui é quase impossível de achar. Sortimento de roupas para gestantes também é limitado;

    6. Carrinhos de passeio devem ser encomendados com o mínimo de 6 meses de antecedência. Eu não acreditei muito nesta tese e demorei para encomendar. Resultado: o carrinho chegou quando minha filha já tinha duas semanas;

    7. Você se sente insegura quanto à maternidade? Existem cursos gratuitos para pais de primeira viagem, onde se aprende a dar banho, segurar um bebê ou até mesmo trocar uma fralda. O assunto você escolhe.

    Algumas curiosidades:

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    Clique aqui para ler mais artigos da mesma autora
    • Durante os meses de abril à junho, o número de recém-nascidos aumenta em 70% em todo o país. Todos querem ter seus filhos durante a primavera e verão;
    • A grávida sueca não tem desejos. Será que desejos durante a gravidez é uma coisa cultural? ;
    • Lugar de bebê é no carrinho e não no colo, como normalmente fazemos no Brasil;
    • E mais uma sobre a igualdade de gêneros: os suecos procuram achar nomes para bebês que podem ser usado tanto em menina quanto em menino.
    gravidez na Suécia morar na Suécia suecia ter filhos na Suécia
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    Verônica Ferreira Iwarson
    • Website

    Verônica é paulista e formada em Psicologia pela Universidade de Estocolmo. Desde 2012 trabalha com terapia familiar em sua clínica particular, dando assistência à famílias suecas e latino americanas. Também trabalha com terapia pelo Skype para brasileiros residentes em outros países ou no Brasil. Presta assistência psicológica no hospital psiquiátrico infantil de Estocolmo e dá palestras sobre adaptação cultural e emocional para famílias estrangeiras residentes na Suécia. Mora no centro de Estocolmo com a família e já vive na Suécia há 15 anos. Nos tempos livres se dedica a leitura ou a caminhadas longas com seu cachorrinho.Tem um site Veronica Iwarson, (esta disponível somente em sueco, mas a versão em português estará online em breve). Email: Veronica.stimuli@gmail.com

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