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    Home»A Mulher na Sociedade Pelo Mundo»Como Quaker influenciou no direito da mulher votar
    A Mulher na Sociedade Pelo Mundo

    Como Quaker influenciou no direito da mulher votar

    Alessandra FerreiraBy Alessandra FerreiraDecember 28, 2020No Comments5 Mins Read
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    sufragistas, Estados Unidos, voto feminino
    Imagem: PICRYL
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    Como Quaker influenciou no direito da mulher votar.

    Quem diria: os Quakers deram um empurrãozinho nessa conquista que mudou o curso da história das mulheres?! 2020 foi um ano marcado por muitos acontecimentos nos Estados Unidos, e um dos maiores foi a eleição presidencial.

    E por que não trazer aqui para o BPM alguns fatos curiosos sobre direito de votar das mulheres?

    Quando pensamos Quaker logo vem à mente a aveia. Mais especificamente o rosto daquele senhor do rótulo que por sinal parece satisfeito – provavelmente comeu muito mingau de aveia.

    Mas, o que cereal mais famoso do mundo tem a ver com o direito de voto da mulher? Na verdade, esta marca de cereal não tem muito a ver, mas Quaker sim. Como assim?

    Como Quaker influenciou no direito da mulher votar

    Quake significa aquilo que vibra e Quaker “aquele que vibra com a palavra de Deus”. É importante primeiramente identificar quem são eles e quais são seus princípios de vida.

    O movimento Quaker, que também é conhecido como Sociedade dos Amigos, começou em meados de 1640. Seu fundador foi George Fox na Inglaterra; seguido de Margaret Fell que participou ativamente e as reuniões aconteciam em sua casa. Posteriormente os dois se casaram.

    Muitos participantes foram perseguidos e presos, mas o movimento sobreviveu. Em 1650 os primeiros missionários do movimento chegaram aos Estados Unidos e aqui também foram perseguidos pelos puritanos, especialmente em Massachusetts.

    Leia também: 100 anos do sufrágio feminino na Alemanha

    Já na Pensilvânia a história foi diferente; William Penn – um milionário e membro – recebeu de presente do rei Charles II um território enorme. Então, os Quakers prosperaram neste estado onde tiveram participação ativa na política. Ufa, é difícil resumir esta história tão longa em um parágrafo.

    Quais eram os seus princípios?

    – Igualdade (todos são iguais perante Deus)
    – Integridade (trabalhar para melhorar a sociedade)
    – Simplicidade
    – Comunidade (educação para homens e mulheres)
    – A Terra (sentido de preservação)
    – Paz
    – Reuniōes em vez de cultos 

    Leia também: Tudo  o que você precisa saber para morar nos EUA

    Eles também acreditam que o homem tem conexão direta com Deus e desconsideravam dogmas como meios de chegar a Deus. Até a forma de tratamento – senhor ou senhora – foi abolida, para se tratarem por você. Calma! Este texto não tem cunho religioso. Você vai entender melhor no próximo parágrafo.

    Em 1885 nasceu Alice Paul, dentro desse contexto, recebeu todo estímulo para estudar.  Formou-se em biologia, seguido de mestrado em sociologia que concluiu em 1907. Depois foi à Inglaterra e lá conheceu a americana Lucy Burns.

    Elas participaram de protestos e aprenderam táticas. Quando as duas regressaram aos EUA, elas ingressaram no movimento National American Woman Suffrage Association (NAWSA) ou Associação Nacional do Sufrágio, que incluía participação de mulheres afro-americanas. Nessa ocasião as mulheres não podiam votar.

    A luta das mulheres pelo direito ao voto 

    O NAWSA tinha escritórios em todo território nacional. Elas moviam ações legais para pleitear o direito do voto. Estas militantes atuavam no âmbito político para conscientizar a opinião pública e tentando aumentar adesão ao movimento.

    Alice Paul e sua amiga Lucy Burns preferiram estabelecer um escritório em Washington D.C. Lá elas organizaram protestos, manifestações e instituíram o Partido Nacional das Mulheres, cujo enfoque era lutar por igualdade de direitos perante o Judiciário.

    Em uma delas, as mulheres caminharam da Pensilvânia até D.C. O primeiro protesto ocorreu na frente da Casa Branca e Alice instruiu às militantes a ficarem em silêncio mesmo que fossem criticadas. Isso foi chamado de Sentinela Silenciosa.

    Causa sufragista após a Primeira Guerra Mundial

    Mais de 1000 mulheres participaram do movimento que durou 18 meses. Elas não foram presas. Mas, quando a Primeira Guerra Mundial começou, a polícia prendeu Alice em um dos protestos. Ela fez greve de fome.

    Os médicos temiam que ela iria morrer, então foi forçada a engolir sopa, caldo, água. A medida que aumentaram os protestos, as prisões começaram a ocorrer. Muitas foram torturadas, mas nunca desistiram. Chegou um ponto que Alice e Lucy instruíram as militantes a fazerem greve de fome.

    A Guerra mudou o cenário e impulsionou a causa sufragista global. Entre 1917 e 1918 países como Rússia, Reino Unido, Dinamarca, Canadá e Noruega concederam às mulheres o direito ao voto.

    Leia também: Os desafios para além da pandemia nos EUA

    Finalmente no dia 21 de maio de 1919, a resolução foi colocada para votação no Congresso e os representantes aprovaram. O Senado aprovou a resolução no dia 04 de junho.

    Hoje o direito que a mulher tem de votar até parece algo corriqueiro.  Nestas eleições presidenciais deste conturbado 2020, falou-se muito no voto das mulheres. Como você pode ver, a conquista deste direito não aconteceu do dia para a noite, foi árdua e demorada.

    Chegou um pouco tarde se compararmos com a Europa e nosso vizinho Canadá. Talvez isso nos faça repensar como estamos elegendo. Será que temos representatividade suficiente? Votar é Poder! 

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    Alessandra Ferreira
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    Alessandra é paulista, mora no sul dos Estados Unidos há quase duas décadas. Intérprete médica e apaixonada pelo mundo bilíngue escreveu um livro infantil bilíngue chamado: Mimi, a gatinha iogue. Este pode ser comprado na Amazon ou Barnes and Noble. Ela acredita que as artes, viagens, leitura e diversidade ampliam a consciência cultural e desmistificam crenças originadas no preconceito e racismo.

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