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    Home»Culinária Pelo Mundo»Doces peruanos e suas origens
    Culinária Pelo Mundo

    Doces peruanos e suas origens

    Janayna GuerraBy Janayna GuerraJuly 7, 2017Updated:June 26, 2018No Comments6 Mins Read
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    Acervo pessoal
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    Doces peruanos e suas origens.

    Quando se pensa em Peru, a primeira coisa que vem à cabeça é “Machu Picchu” e a segunda, gastronomia.

    Quem nunca ouviu falar do ceviche ou do pisco?

    Mas se você é assim como eu, amante dos doces, hoje trago um post bem recheado!

    Que tal conhecer alguns dos doces peruanos e suas origens?

    Mazamorra Morada e Arroz con leche – Coloquei os dois juntos porque é tipo “Romeu e Julieta”. Você pode comer separado, mas os dois juntos são sensacionais. A mazamorra morada é feita de “maíz morado”, o famoso milho roxo peruano (que só serve pra mazamorra e pra chicha), com frutas (abacaxi, ameixa) e engrossada com amido de milho e cravo. Já o arroz con leche é como o nosso arroz doce brasileiro. Este é um dos doces mais típicos da gastronomia peruana. Acredita-se que a mazamorra remonte à época pré-colombiana, quando os antigos peruanos preparavam uma espécie de mingau de milho amarelo, chamado motalsa, e adicionavam cal. Com a chegada dos espanhóis, com fortes influências árabes, vieram também novos ingredientes como cravo, canela, maçã, ameixas e açúcar, agregando novos sabores à mazamorra.

    Picarones – Este é um dos meus doces favoritos. São como rosquinhas fritas preparadas com camote, que é a batata doce de cor laranja, além de abóbora, farinha de trigo e açúcar. Algumas pessoas colocam erva doce (eu odeio), fazem as rosquinhas, fritam e servem com mel de chancaca, ou mel de cana. Os incas já preparavam vários pratos tendo a batata doce e a abóbora como base, mas foi somente com a chegada dos espanhóis que juntaram ingredientes como a farinha de trigo, que veio da Europa. Os picarones, possivelmente, são adaptações dos buñuelos, um bolinho frito espanhol, mas com ingredientes mais peruanos.

    King Kong – Esse é o doce típico da cidade de Lambayeque, norte do Peru, que conquistou o paladar de todo o país. E por que “King Kong”? Na década de 30, auge do famoso filme do gorila gigante, inventaram um alfajor, também gigante, com a imagem de um gorila e, pelo seu tamanho, o batizaram de “King Kong”. O doce consiste em camadas de biscoito, doce de leite, doce de abacaxi e doce de amendoim.

    Leia também: gastronomia peruana

    Suspiro a la limeña – Este doce maravilhoso resulta de uma mistura de doce de leite com gemas, açúcar e leite, coberto com merengue. Acredita-se que o doce foi criado durante o século XX. Amparo Ayarez, esposa do famoso poeta e escritor José Gálvez (1885-1957), conhecida por ser uma cozinheira de mão de cheia, foi quem criou o doce e o seu esposo, carinhosamente, nomeou-o “suspiro a la limeña”. Josie Sison Porras de la Guerra, autora do livro El Perú y sus manjares, um crisol de culturas, incluiu essa receita narrada por Amparo Gálvez Ayarza, ninguém menos do que a filha do poeta e da cozinheira.

    Queso Helado – Quando ouvi falar desse doce fiquei encantada, porque adoro sorvete e adoro doce. Pensei que seria parecido com a “queijadinha” brasileira, só que em forma de sorvete. Maravilhoso! Mas, não foi bem assim. Quando viajei pra Arequipa, terra do queso helado, onde ele é tão importante que tem um dia só dele (o quarto domingo de janeiro), pensei que, finalmente, experimentaria o tão famoso queso helado. Vi uma senhora que vendia e fui toda faceira: “Por favor, señora, un queso helado!”. Quando dei a primeira lambida pensei, “Cadê o queijo?”. Pois é, não tem queijo. Perguntei pra senhora que vendia por que o doce tinha esse nome se não levava queijo na receita? Ela me explicou que ele é preparado com leite, coco, açúcar e canela, feito nesses tambores rústicos de sorvete e, pela sua cor e formato quando pronto, fica parecendo pedacinhos de queijo. Fala sério, só por isso? Depois da decepção por não encontrar queijo no queso helado, gostei do sabor e me conformei.

    Frejol Colado – Pra mim, esse é o doce mais “estranho” da lista. Muito popular na época do vice-reinado, porque era fácil de conservar e transportar, o “frejol colado” é bastante popular em Chincha, que fica ao norte de Ica, e em Cañete, no sul de Lima. Nesses lugares existe a maior concentração da comunidade afro-peruana e foram eles os primeiros a prepará-lo. Mas, do que se trata o “frejol colado”? Pois bem, a base é o feijão. Isso mesmo: feijão. Ele era cozido, peneirado em um lenço e se transformava em uma pasta, tipo um purê, acrescentavam açúcar, leite, cravos e gergelim por cima pra dar um toque final. Peneirar em espanhol é “colar”, por isso o nome: feijão peneirado

    Champús – A primeira vez que vi um cartaz escrito “Se vende champús”, achei bem estranho e já pensei no cosmético. Entrei pra perguntar e me deparei com um doce da época colonial, que é servido quente, ótimo para o inverno. A textura é parecida com a da mazamorra, mas o sabor é totalmente diferente. O “champú” leva água, açúcar, abacaxi, casca de laranja, graviola (chamada guanábana), marmelo (membrillo), maçã, mote (são vários grãos de legumes cozidos, mas, nesse caso, se refere ao milho gigante), amido de milho, cravo e canela. O “champú” é típico de Lima, consumido em todo o país e também na Colômbia e no Equador. A palavra “champú” vem de Chapuy que, em quíchua, língua nativa do Peru, significa misturar farinha de milho e açúcar, e também da palavra Chapusca, que significa mistura.

    Leia também: curiosidades sobre o Peru

    Por último, mas não menos importante, apresento o “Turrón de Doña Pepa”. Antigamente, era muito consumido no mês de outubro, quando se celebra a “corrida de toros” (que sou totalmente contra), e acontece a procissão do Señor de los Milagros, cuja ligação com o turrón é bem forte. Mas, por quê? Uma das versões conta que uma escrava que viveu no século XVIII, na cidade de Cañete, viajou a Lima para participar da procissão do Señor de los Milagros e pedir um milagre para uma enfermidade. Dizem que ela recebeu o milagre e, em agradecimento, preparou o doce. A cada procissão do Señor de los Milagros que ia, levava o doce e o oferecia aos participantes. Com o passar dos anos, o turrón ficou muito conhecido, virou uma tradição da procissão e foi agraciado com o nome de sua criadora. Ele é feito com camadas de um biscoito a base de farinha de trigo, manteiga, açúcar, ovos e gergelim; recheado com um melado que leva pêssego, laranjas, marmelo, banana, suco de limão e muito açúcar, e decorado com confeitos coloridos.

    E aí, ficaram com água na boca? Quando visitarem o Peru, não deixem de experimentar essas e muitas outras delícias!

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    Janayna Guerra
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    Janayna é de Goiânia, capricorniana, historiadora e mora em Lima desde 2014, com o esposo peruano, onde trabalha como gestora cultural. É apaixonada por história, música, fotografia, cinema, bichinhos, tatuagens, livros e viagens. Odeia monotonia e está sempre em busca de aprendizado e novas aventuras.

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