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    Home»Japão»Escalando o Monte Fuji
    Japão

    Escalando o Monte Fuji

    Juliana PlateroBy Juliana PlateroOctober 5, 2017Updated:May 17, 2018No Comments7 Mins Read
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    Imagem: pixabay
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    Pense numa experiência inesquecível. Agora some ao orgulho de ter colocado os pés e, caso você consiga, chegar ao topo do Monte Fuji. É mais ou menos essa a sensação, sem mencionar o cansaço extremo, o frio e as mazelas da altitude, afinal trata-se de um vulcão (ainda ativo) imenso. Parece pouco, né? Te desafio!

    Mas antes de aceitar qualquer desafio, é bom se informar sobre como funciona a escalada. Então, reuni aqui algumas dicas:

    Sobre o Fuji

    São 4 trilhas diferentes que você pode escalar: Fujinomiya, Gotemba e Subashiriguchi, do lado da província de Shizuoka, e Yoshida, do lado de Yamanashi, que foi a rota que escolhemos subir. Começamos a trilha na quinta estação, onde há uma área com comércio. É onde a maioria das pessoas começa a trilha, já que é a última parada que dá para chegar de ônibus (e eu acho que é quase impossível subir desde a primeira estação.) O topo do vulcão atinge a marca de 3,776 metros de altitude.

    O tempo estimado de subida desta trilha é de 6h10, e de descida é de 4h05. Entretanto, como meu marido e minha amiga passaram muito mal com a altitude, acabamos subindo bem mais devagar – demoramos 10 horas na subida e 6 horas na descida. Foi puxado, mas conseguimos!

    A temporada de escalada é somente durante o verão japonês, de julho a setembro, mas é sempre bom programar a sua subida de acordo com as informações do site, já que a abertura das trilhas depende também das condições climáticas. Você pode optar por escalar durante o dia ou à noite. Eu optei durante a noite para conseguir assistir o nascer do sol do cume, e não me arrependo! Além da vista ser linda, com o sol e o calor do verão a subida durante o dia pode ser ainda mais difícil. Lembre-se de subir com margem de tempo, porque nunca se sabe como o corpo vai reagir.

    Leia também: 10 curiosidades sobre o Japão

    Foto: acervo pessoal

    A escalada é gratuita, mas é de bom tom pagar a taxa de mil yens – aproximadamente 30 reais na cotação atual – para a preservação e a conservação do Fuji (e de suas estações). Os banheiros pelo trajeto não são gratuitos! Não se esqueça de colocar a moeda (quando fui custava 200 yens, o equivalente a 6 reais na cotação atual) na caixinha. Ninguém vai te cobrar. Tenha consciência e colabore! Lembre-se que no Fuji não há encanamento e a taxa colaborativa serve para manter os banheiros funcionando.

    Arrumando a bagagem

    Antes de tudo, é preciso lembrar que você vai carregar a bagagem por bastante tempo, então evite levar muitas coisas ou mochilas muito pesadas. A equipe do Monte Fuji recomenda o uso de sapatos próprios para escalada, que certamente ajudam no processo. Também é recomendado, mas não obrigatório, o uso de capacete. Quase ninguém usa, mas durante a descida pode ser importante.

    Na quinta estação, é possível comprar um cajado para te ajudar na escalada. Você também pode levar seu próprio equipamento de trecking, mas eu recomendo o cajado, pois em cada estação você pode adquirir um selo novo gravado na madeira. No final, vai ser uma lembrança bem bacana e ainda dá para ir marcando todo o caminho percorrido, cada batalha vencida!

    Cajados. Foto: acervo pessoal

    Outros itens recomendados são: uma troca de roupa que seque rápido, capa de chuva completa, óculos escuros, luvas (além de protegerem do frio, previnem machucados em quedas), meias, roupas íntimas e agasalhos de neve (é muito frio no topo!). Eu, particularmente, recomendo o uso de roupas confortáveis. Jeans, nem pensar! Além de não secar rápido, você vai precisar de bastante mobilidade.

    Não se esqueça de levar alimentos que deem energia, de alta caloria e que sejam fáceis de comer, além de água. A recomendação é de 1 a 2 litros de água, para serem repostos nas paradas. Infelizmente, o custo nas paradas é mais alto, então leve o quanto conseguir. Você vai precisar!

    Recomendo também levar oxigênio. A altitude mexe bastante com o corpo, e este dá uma aliviada. As latinhas de oxigênio vendidas nas paradas estão a preços exorbitantes, por isso é bom que já tenha uma caso sinta-se mal.

    É imprescindível levar sacolinhas plásticas para carregar o seu lixo consigo. Não há lixos pela trilha e nós não queremos destruir a natureza, não é mesmo? Por favor!

    Não são aceitos cartões de crédito no Monte Fuji, portanto lembre-se de levar dinheiro suficiente, inclusive para emergências, e moedas para os banheiros (o dinheiro é deixado em caixinhas, eles não dão troco!).

    A bateria do celular é consumida mais rápido no vulcão, então se puder levar uma bateria extra para emergência, ela certamente será usada.

    A altitude

    Sabe quando você vai de carro à praia? Essa é a sensação, só que muito piorada. O que acontece é que o corpo não consegue se adaptar à mudança de altitude e o nível de oxigênio no sangue cai. Os sintomas são: fadiga, fraqueza, dor de cabeça, tontura, perda de apetite e até náuseas e vômitos. Eu tive a sorte de só sentir fadiga e fraqueza, mas meus companheiros de trilha, não. Inclusive, tiveram todos os sintomas, o que fez a nossa escalada ser bem mais demorada.

    Minha amiga Rubia vencendo o cansaço. Arrasou! Imagem: acervo pessoal.

    A equipe do Fuji recomenda que se descanse na quinta estação por pelo menos uma hora para que o corpo se acostume com a altitude. A escalada deve ser feita em passos lentos e constantes, e é importante que você faça intervalos de descanso curtos para prevenir a exaustão. Beba água com frequência e faça respiração abdominal. Caso você passe mal, mantenha a respiração firme e profunda, beba bastante água e se aqueça. Se nada disso funcionar ou se tiver algum sintoma atípico, a equipe recomenda que você suspenda a escalada e desça de volta. Além disso, nesta trilha há atendimentos de emergência caso você precise (na quinta, sétima e oitava estações, além do posto policial na sexta).

    Se achar necessário, recomendo que descanse um pouco nas paradas. Você pode alugar um lugarzinho nos tatames para deitar um pouco, mas não se esqueça que se descansar demais, pode ser que seja mais difícil de voltar a escalar. Respeite seus limites!

    Leia sobre: Dá para morar no Japão sem saber japonês?

    Cuidados

    A escalada não é muito perigosa, mas é uma aventura. Trata-se de uma obra da natureza, então é imprescindível que se tomem alguns cuidados.

    Como a temporada de escalada é só no verão, provavelmente terá bastante gente escalando junto com você. Sendo assim, tome cuidado para não ultrapassar outras pessoas de maneira irresponsável. Não saia da trilha em hipótese alguma e nem ande nas beiradas pois isso pode fazer com que pedras rolem para baixo, você pode escorregar ou machucar alguém.

    Foto: acervo pessoal

    Os japoneses costumam ser muito silenciosos. Portanto, cuidado com o barulho, ainda mais nas paradas de descanso. Respeite quem precisa descansar.

    Em caso de chuva com relâmpagos, recomenda-se procurar refúgio na parada mais próxima. Se não houver prédios próximos, agache-se e tente manter o corpo o mais abaixado possível. Não use o celular e nem encoste em coisas metálicas, de jeito nenhum!

    Vamos torcer muito para que isso não aconteça jamais, mas precisamos prevenir: o Monte Fuji é um vulcão ainda ativo e, caso ele entre em erupção, você deve correr em direção contrária à cratera, evacuar em uma parada ou atrás de uma pedra, cobrir a boca completamente com uma máscara ou toalha molhada e tomar cuidado com as cinzas nos olhos. Tente manter a calma!

    Acima de tudo, é de suma importância que você se divirta, aproveite a belíssima paisagem natural e se sinta extremamente vitorioso só de decidir encarar o desafio. A sensação final é de que você pode qualquer coisa, e é muito emocionante ver o mundo lá de cima. Boa escalada!

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    Juliana Platero
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    Juliana é paulista, radialista e bailarina por formação, produtora e decoradora de eventos por profissão. É apaixonada por filmes, séries e viagens. Está no canal do YouTube Sushi e Juju pelo mundo e atualmente vive no Japão.

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