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    Home»Argentina»10 lições que aprendi na Argentina
    Argentina

    10 lições que aprendi na Argentina

    Sara MartinsBy Sara MartinsMarch 18, 2018Updated:March 18, 20183 Comments6 Mins Read
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    Fonte: Pixabay
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    10 lições que aprendi na Argentina.

    Neste último mês de fevereiro completei dois anos morando em Buenos Aires. O aniversário trouxe várias reflexões sobre a minha vida na cidade, dificuldades e aprendizados. O começo, confesso, não foi fácil! Vindo do México, um país tão hospitaleiro como o Brasil, os porteños me pareceram, a princípio, meio grosseiros e pouco corteses nos serviços em geral. Com o tempo, porém, fui me adaptando e me abrindo mais, permitindo-me contagiar pelas maravilhas que essa cidade tem a oferecer, adquirindo costumes e admirando hábitos.

    Abaixo, listo 10 aprendizados adquiridos com a vida em Buenos Aires, que refletem a minha experiência e opinião pessoal.

    Conviver com a inflação alta, programar-se de acordo com os descontos e antecipar-se aos aumentos

    Todos sabem que as taxas de inflação na Argentina são bem altas e que os preços sobem constante e exponencialmente. O assunto, inclusive, já foi tema de um texto no ano passado, que recomendo abaixo no “leia também”. O que eu não sabia era que conviver com tais aumentos e não deixar que a inflação engolisse todo meu dinheiro não era tão simples! Pouco a pouco, fui descobrindo promoções e descontos, aprendi a programar a compra e a antecipar alguns aumentos. Viver por aqui é uma verdadeira aula de economia! Saber a cotação do dólar é indispensável e a volatilidade do peso argentino faz com que muitos bens sejam negociados na moeda norte-americana, sobretudo os imóveis, tanto para a compra/venda, como para o aluguel.

    Leia também: Driblando a crise: guia de descontos em Buenos Aires

    Comprar dólares

    Atrelado ao item 1, adquiri um hábito bem comum por aqui: qualquer dinheirinho que sobre no final do mês, deve ser usado para comprar dólares. Dessa maneira, não se perde com a desvalorização da moeda local e aumento dos preços. A prática é tão comum que muitas contas bancárias são divididas entre conta em pesos e conta em dólares e a operação de cambio é muito simples!

    Aproveitar o tempo livre e as áreas verdes

    Mais impressionante que a quantidade de parques e áreas verdes na capital porteña só mesmo a quantidade de gente que sempre está aproveitando esses lugares! Desfrutar o tempo livre é algo sagrado por aqui… os dias de sol são reverenciados, tornando quase que obrigatório acompanhar qualquer “bom dia” ou “boa tarde” por “que lindo dia!”. Por quê? Porque “lindo dia” significa a possibilidade de ir ao parque tomar mate, ler um livro deitado na grama, fazer exercício ou um piquenique. As áreas verdes ficam tão cheias que há até congestionamento de gente! Lição tão bem aprendida que as caminhadas pelos Bosques de Palermo já entraram na programação fixa dos finais de semana (o mate ainda não)!

    Ser mais direto

    No começo a maneira direta dos porteños me causou certo espanto… confesso que para mim soava como grosseria, mas depois entendi que era só uma maneira de falar mesmo, sem rodeios. Não chega a ser um hábito adquirido, mas aprendi a aceitá-lo e, inclusive, admirá-lo. Até mesmo porque esse jeito direto geralmente é acompanhado de muita sinceridade, o que te dá segurança de estar lidando com a verdade. Já me passou, por exemplo, de chegar para comprar um buquê de flores e não me venderem porque a flor já estava velha; ou de estar na fila do supermercado para pagar um mel e desistir de comprá-lo porque a senhora atrás de mim me disse que aquele não era um bom mel.

    Vinho, vinho, vinho!

    Seja pela herança italiana, pela tradição vitivinícola, pelos preços acessíveis das garrafas ou pelo conjunto de todos esses fatores, é indiscutível que o argentino é um grande consumidor de vinho. Basta correr a vista pelas mesas de um restaurante para dar-se conta do favoritismo pela bebida. Aprendizado vivido e adquirido: sempre acompanhar um asado (churrasco) com um bom Malbec. Ou qualquer outra refeição também, com qualquer outro bom vinho!

    Despreocupar-se com opinião alheia

    Andar pelas ruas da capital argentina pode demonstrar bem como a preocupação com a opinião do outro não é algo recorrente por aqui. Que bom! As pessoas não têm medo de usar o que quiserem e serem o que são. Ninguém presta muita atenção no outro e não se vê olhares julgadores das vestimentas alheias. O importante é sentir-se bem! Talvez por isso (também) percebo que aqui há menos ostentação. Pessoas de alto poder aquisitivo quase nunca demonstram sê-lo.

    Deixar o carro na garagem

    Linda arquitetura, cidade plana, muitas praças e parques, transporte público eficiente, distâncias curtas. Uma fórmula perfeita para deixar o carro na garagem e explorar a cidade a pé! Claro que falo como moradora de Capital Federal, mas a verdade é que carro é item dispensável por aqui.

    Não se importar com o atendimento em geral

    Meu texto de estreia no BPM foi “Buenos Aires: onde o cliente não tem razão”. Depois de dois anos morando aqui a qualidade do serviço ainda me incomoda, mas já não me tira do sério mais. Se vou a um restaurante, por exemplo, me despreocupo se o garçom demorar a vir me atender ou se ele não for muito atencioso ou cordial (e oriento as visitas que recebo a fazerem o mesmo!).

    Valorizar a qualidade do serviço e a hospitalidade brasileira

    Apesar do aprendizado do item 9, não há como não amar ser bem atendida e bem recebida. Viver aqui me fez valorizar e reconhecer a qualidade do serviço no Brasil! O sorriso do garçom, o “boa viagem” do agente do aeroporto, a vendedora da loja tão solícita e até a atendente do call-center de voz simpática!

    Que o Brasil é lindo (e os argentinos o amam!)

    Rixas futebolísticas à parte, os argentinos sempre demonstram sua admiração por nosso país. Com muita frequência, ao descobrirem que sou brasileira, perguntam, surpresos, o que estou fazendo na Argentina. Para eles, o Brasil é todo de praia, calor e verão (o cenário de sonhos das férias que passam no litoral brasileiro) e, portanto, não há melhor lugar no mundo para se viver! Escutar tantos elogios, seja do nosso serviço e hospitalidade, seja da nossa variedade de frutas e verduras, seja das nossas belezas naturais e tantos outros mais, só faz diminuir o complexo de vira-lata e morrer de orgulho desse Brasil!

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    Sara Martins
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    Sara é mineira de Itabira, mas viveu a maior parte da sua vida em Belo Horizonte. Formada em Gastronomia, trabalhou no Brasil em restaurantes, confeitaria, eventos, como consultora e professora em cursos da área nos níveis de graduação e pós. Casada com um mexicano, mudou-se primeiro para a Cidade do México. Atualmente, vive com o esposo em Buenos Aires, Argentina, onde cursa especializações em Gastronomia e atua como consultora na área.

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    3 Comments

    1. Splon Mota E Silva on March 18, 2018 6:52 am

      Muito bem Sara és esforçada e trabalhadora e não se intimida com lugares diferentes.

      Reply
    2. Geane on March 20, 2018 1:45 pm

      Caramba! Adorei seu post! Parabéns!!!
      Palavras bem colocadas, os elogios feitos (eu estou aqui, fazem 4 meses) e já pude perceber muitas coisas das quais vc falou. Eu sempre digo que, pra viver em outro país, é só de Icaraí de comparar é viver o veio pra viver em outro. Assim aprende a nova cultura, conhece outras pessoas e curte o lugar.
      Abraço!

      Reply
      • Sara Martins on March 21, 2018 11:49 pm

        Obrigada, Geane! Viver em outro país é uma grande (e deliciosa) aventura! Um abraço 🙂

        Reply

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