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    Home»Fotos Pelo Mundo»Val d’Aran – O Vale dos vales
    Fotos Pelo Mundo

    Val d’Aran – O Vale dos vales

    Juliana MarraBy Juliana MarraJune 28, 20182 Comments7 Mins Read
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    O Val d’Aran é uma região dos Pirineus pouco conhecida nos guias de turismo, mas considerada a melhor neve dos Pirineus. Apesar de ser conhecido pelas cidades turísticas de montanha onde o turismo de inverno, esqui, snowboard, é muito ativo, no verão é possível fazer as trilhas, que são algumas das mais lindas da cadeia montanhosa. A mais famosa é a trilha do Circle dos Colomèrs, ou círculo dos Colomèrs, uma trilha circular que passa por diversos lagos de altitude, lindíssimos.

    O nome Val d’Aran é bastante curioso, pois Val (vall) é vale em catalão e Aran significa vale em aranes, língua local, conhecida como uma variante do occitane, muito próxima do catalão. Os Pirineus dividem a França e a Espanha, e o Val d’Aran é a única parte que está em território espanhol, porém fica geograficamente do lado francês da cadeia montanhosa. Antes do túnel de acesso, a passagem pelo lado espanhol era bem demorada, indo por cima das montanhas. Ficou entre os araneses a proximidade geográfica e cultural com a França, e a cidade grande mais próxima ainda é Toulouse.

    Lago Saint Maurice

    O Lago Saint Maurice, que é um dos que dá nome ao Parque Natural de Aiguestortes e Saint Maurice. Esse lago é o único da região de fácil acesso, de carro, e possui uma trilha acessível. Além disso, pessoas com mobilidade reduzida podem se aproximar do lago de carro, com uma autorização especial para tanto. Para chegar ao Saint Maurice, a cidade mais próxima é Espot. 

    Pique-nique

    Ao redor do Lago Saint Maurice há uma pequena estrutura, algumas mesas para pique-nique, um refúgio florestal onde é possível comprar algumas bebidas e comidas, como salgados, e biscoitos. Muitos optam por levar o próprio lanche e só aproveitar a vista.

    Trilhas

    A partir do lago Saint Maurice é possível seguir algumas trilhas, que passam por passagens lindas do parque, por cima, em pequenas pontes ou por dentro de alguns riachos, e ladeando outros pequenos lagos.

    Beleza natural

    O Parque conta com Els Encantats, uma montanha de dois picos famosa, onde há uma lenda de dois caçadores que foram amaldiçoados tornando-se de pedra, sempre a vigiar o vale abaixo.

    Primavera, outono ou verão?

    É importante ressaltar que essa trilha foi feitas no outono. Creio que é a melhor época. A primavera também é uma boa época, mas os rios estarão mais caudalosos com o degelo e poderá ser mais difícil passar em alguns trechos. No verão é possivel fazer, mas prepare-se para um clima muito seco de sol muito forte. No inverno a maior parte das trilhas está fechada devido ao grande acumulo de neve.

    Subidas fortes 

    Chegar até o Saint Maurice é fácil, mas as trilhas que partem dali são longas e íngremes. É comum que caminhantes mais experientes façam as trilhas em mais de 1 dia, parando para dormir nos refúgios de montanha disponíveis.

    Altitude

    Nesse dia fui do Saint Maurice até o Refugí dels Amitges (refúgio dos amigos), que fica a 2380m de altitude. Acima dos 1500m é comum começar a sentir a trilha mais pesada devido à altitude. Convém ressaltar que com o ar muito seco e forte incidência solar é imprescindível usar chapéu, proteção solar, óculos de sol e levar água. No refúgio é possível se hospedar, e comprar refeições. Para quem quiser, como eu, é possível também apenas aproveitar a sombra para comer o próprio lanche e usar os sanitários.

    Estanys 

    Os estanys são os lagos de montanha. Logo acima do refugio dos amigos existem 3 pequenos lagos, o Estany Gran d’Amitges, Estany de Munidera e o Estany dels Barbs. Visitamos os três antes de iniciar a descida. As cores são fantásticas.

    Os Circuito dos Colomèrs

     

    O Circle dels Colomèrs é a trilha circular mais famosa do Val d’Aran. É também a mais linda que já fiz, e olhe que passei quase um ano só fazendo isso. A quantidade de rios que se entrecruzam formando uma teia de pequenos fios de água que abastecem os lagos é algo incrível!

    Como chegar?

    Muita gente opta por fazer os Colomèrs como parte de uma trilha de muitos dias, dormindo pelos refúgios dentro do Parque de Aiguestortes. Eu fui apenas para a trilha de 1 dia no circuito. Por isso cheguei por Tredós, uma pequena cidade do Val d’Aran a partir da qual é possível acessar uma estrada de terra que dá acesso à entrada do parque. Tredós é próxima de Baqueira, cidade mais famosa pelo esqui no inverno.

    Acesso à trilha

    Depois de pegar a estrada de terra, há um ponto com um estacionamento e de lá existem duas opções, pegar um táxi (van), que pode (e deve) ser agendado com antecedência que te leva até o ponto onde não é mais possível seguir de carro, ou fazer como eu fiz e seguir por cerca de mais 5km a pé até lá. Mas é absolutamente proibido seguir em carro particular a partir desse ponto, por uma questão de preservação do parque.

    A subida

    A subida mais íngreme é a inicial. O trecho é, entretanto, ainda bem arborizado e é possível se refrescar na sombra. Essa trilha eu fiz na primavera, e recomendo! Os rios ficam mais caudalosos com o degelo e a paisagem fica ainda mais bonita!

    Refúgi de Colomèrs

    A primeira parte da subida acaba quando chegamos nessa represa. Aqui há o refugí de Colomèrs, que está fechado, pois construíram um novo do outro lado do lago, com mais infraestrutura. A barragem é muito bonita, mas nesse ponto não é permitido nadar devido à profundidade. Aqui a trilha se bifurca e é possível segui-la pela direita ou pela esquerda. Como ela é circular você retornará pelo exato oposto do que escolher. Eu fui pela direita e recomendo, a subida será mais leve e a descida mais pesada.

    Refugí Nou

    Aqui é possível ver aquela bela casinha ao fundo. Ali está o Refugí Nou de Colomèrs. É possivel ficar hospedado, mas é necessário fazer reservas. Bem em frente há uma plataforma para pouso de helicópteros. Ela é necessária para trazer suprimentos ao refúgio e também para prestar socorro em caso de acidente na trilha. Esse refúgio está a 2136m de altitude.

    Os Colomèrs

    Os Colomèrs são os lagos. Dizer que eles são lindos é um eufemismo. São o conjunto de lagos mais lindos que já vi. Não são muito fundos, mas são tão abundantes, cheios de vida, pequenos peixes, marmotas, o campo em volta cheio de flores pequenas. Uma luz incrível.

    As cachoeiras

    Como os Colomèrs estão a diferentes altitudes, muitas vezes os riachos que os conectam formam pequenas cachoeiras. Pelo menos 3 cachoeiras grandes desaguam na barragem margeada pelos refúgios. A paisagem fica incrível.

    Cuidados

    É importante ressaltar que essa trilha só está disponível entre abril e setembro, ou seja, de meados da primavera até meados do outono. No restante do tempo tudo isso é congelado e coberto por muitos metros de neve, nem o acesso da estrada de terra fica aberto, muito menos as trilhas de montanha. A incidência solar é alta, então use chapéu, filtro solar, óculos de sol, e, de preferência, camisa de magas longas, e de tecido leve. Eu fiz essa trilha de regata para nunca mais! E imagine a alça da mochila raspando na pele queimada de sol. Nunca mais!

    Outras opções

    O Val d’Aran tem tantas opções de trilhas, que nem consigo listar todas aqui. Mas fiz também a que leva ao Salto de Molières. É uma cachoeira belíssima, e no caminho, montanha acima há um trecho alagado, com muitos pequenos laguinhos. Sou fã de rio de montanha e já tomei muito banho gelado, mas nunca tinha (tentado) entrar numa água tão azul e nem tão gelada. O risco de hipotermia nessa ái é alto. Em menos de 5 segundos meus ossos da canela já doíam e tive que me esquentar no sol. Cuidado.

    O Salto de Molières

    E finalmente, o Salto de Molières. Essas cachoeiras lindas de morrer! Dizem que o Val d’Aran é ainda mais belo no inverno, com a melhor neve dos Pirineus, mas confesso difícil de acreditar depois de ver toda essa exuberância de primavera/verão.

    Fotos: acervo pessoal

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    Juliana Marra
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    Juliana é viajante, vegetariana, professora de inglês/português, internacionalista, cozinheira amadora e yôginí em desenvolvimento. Se mudou para a Espanha em 2016, para acompanhar o marido, e atualmente se dedica à manter o seu blog em dia, escrever, fazer trilhas e caminhadas, e ensinar idiomas à distância.

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    2 Comments

    1. Adriana on October 7, 2019 10:50 am

      Olá Juliana, adorei seus comentários sobre o valda’aran. Vc poderia me tirar uma dúvida? Vai acontecer uma corrida de montanha aí em 2020 será na primeira semana de julho , Esse período é muito quente?

      Reply
      • Liliane Oliveira on October 12, 2019 4:23 pm

        Olá Adriana,
        A Juliana Marra, infelizmente, parou de colaborar conosco.
        Obrigada,
        Edição BPM

        Reply

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