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    Home»Portugal»Portugal: casa da vó
    Portugal

    Portugal: casa da vó

    Juliana MarraBy Juliana MarraJune 6, 2018Updated:June 27, 2018No Comments6 Mins Read
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    Bom Jesus do Monte, Braga. (Arquivo pessoal)
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    Portugal: casa da vó.

    Antes de mais nada, queria esclarecer que este texto contém uma opinião muito pessoal, baseada em experiências de vida únicas e que não deve ser encarado como uma generalização, apenas com um sentimento compartilhado.

    Agora já completo cinco meses vivendo em Braga, Portugal, e posso contar um pouquinho mais das minhas impressões e experiências aqui. Um fato importante é que não vim direto do Brasil, morei na Espanha por quase 1 ano, mais especificamente na Catalunha e com isso trouxe também, inevitavelmente minhas impressões de lá, esse comparativo de já ter morado em mais de um país e as expectativas advindas desse processo.

    Portugal: a casa da vó

    A melhor forma que encontrei até agora de definir essa estadia prolongada foi dizendo para os familiares e amigos que Portugal é exatamente como a casa da vó. Me explico. Eu cresci em casa de vó, morei com meus avós, e por isso, tinha essa impressão não da casa da minha avó, mas da minha bisavó, com quem convivi por anos, mas ao comparar minhas impressões com de pessoas que cresceram visitando apenas as avós posso dizer que é essa sensação da casa de vó/bisa.

    É um local extremamente familiar, embora não seja o seu de origem! Não é a sua casa, mas há aquela liberdade de abrir os armários e se servir sozinho. Eu sinto até que conheço aqueles mesmos copos e pratos, mas não estão nos mesmos locais. Essa para mim, é a sensação da casa da vó. Aquela em que as coisas, os costumes, a língua, a forma, são extremamente familiares, mas não são as mesmas da sua casa. E pensando no Brasil como fruto da colonização portuguesa, creio que de uma forma bastante romanceada, poderia mesmo dizer isso.

    Leia também: Visto D7 para aposentados morarem em Portugal

    Literatura, escrita e culinária

    São vários os fatores que contribuem para essa impressão. Um é que venho de uma família que cultivou uma quantidade significativa de hábitos derivados dos portugueses, notadamente entre eles o amor pela literatura, pela escrita, pela narrativa, pelas viagens, e por doces, muito doces! Aqui conheci um grupo forte de amantes das narrativas, já participei de workshops de escrita criativa, troquei livros e fui convidada para participar de uma revista digital. Muito amor por essa recepção (ou receção, sem o p, como se diz por aqui). Me falaram que a média da população não se encaixa nesse estereótipo, mas eu estou amando minha visão romântica da Portugal dos escritores e desbravadores.

    Outro ponto são os doces, e a culinária em geral. A comida na Espanha é uma delícia e adoro experimentar coisas diferentes, mas encontrar quindim (aqui miminhos) na padaria, além de muitos pudins de leite e de claras, e de saber que por essas bandas o brigadeiro já popularizou, faz diferença. Não eram nem meus preferidos no Brasil, mas dá aquela sensação de familiaridade aconchegante, encontrar esses elos, nem que seja num pudim!

    Leia mais: Expectativa X Realidade de morar em Portugal

    Receção sem o P

    Para além dos doces, livros e textos, eu estou sinceramente surpresa com a magnífica recepção (ou receção) dos portugueses. Tivemos uma experiência excepcional com a imobiliária com a qual tratamos a compra do apartamento. O local estava reformado, mas a parte interna, de canos de água e luz, não foi reformada, e tivemos problemas após a compra. Eles trataram de tudo para nós, em menos de 1 semana e ainda nos conseguiram local para ficar nesse meio tempo. Sempre com presteza, muita honestidade e simpatia.

    Alias, tivemos inúmeras experiências positivas de prestadores de serviços extremamente francos, que nos recomendaram não contratar o serviço pretendido, pois sairia inutilmente mais caro, nos esclarecendo que o mesmo poderia ser feito de outra forma, mais barata, ou em outro momento. Isso aconteceu com a imobiliária, na oficina quando fizemos revisão do carro, e em algumas lojas também!

    Acostumados a ter que verificar 3 vezes esse tipo de coisa no Brasil, para não cair em golpes, fiquei realmente surpresa com esse nível de sinceridade no atendimento. Alguns portugueses conhecidos me disseram que nem sempre é assim, e que demos sorte, mas sorte ou não, fiquei encantada!

    Português Luso e Brasileiro

    Outro ponto sensível é o idioma. Falo inglês fluentemente, trabalho com isso, e tenho conhecimento razoável em outros idiomas. Só percebemos a energia gasta para falar o tempo todo outro idioma que não o seu nativo, ou quase, quando paramos de gastá-la. É claro que existem muitas diferenças entre o as variações lusa e brasileiras do idioma, mas em geral, entendo e me faço entender sem nenhum problema por aqui. Isso dá mais liberdade de ação, principalmente no início, quando ainda estava me habituando aos costumes locais.

    Esse é outro ponto, os costumes são muito semelhantes. Talvez um pouco diferentes, mas não me soam “estrangeiros”, é no máximo aquela estranheza da casa da vó, quando justificamos o diferente por ser de outra geração, ou outro estado, onde a culinária muda um pouco, o sotaque, mas nada muito marcante.

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar em Portugal

    Braga

    Um ponto final é o fato de estarmos em Braga. Uma cidade cativante, autêntica, como o próprio slogan da cidade diz. É grande o suficiente para oferecer todos os serviços, ter todas as grandes lojas e público para diversas atividades, o que faz com que a parte cultural da cidade seja bem interessante. Mas não é excessivamente grande, o custo de vida, embora crescente, ainda é bem mais baixo do que em Lisboa ou Porto, e é possível fazer tudo que for na região central e adjacente a pé.

    Há inúmeras outras cidades pequenas e vilas próximas com atrativos fortes culturais, como Guimarães, Viana do Castelo, Vila Nova de Famalicão, entre outras. E estamos a meio caminho do mar e da montanha. Esposende e Viana do Castelo oferecem o oceano há menos de 1h e para o outro lado chegamos nesse mesmo tempo ao Gerês, para aproveitar caminhadas, pedras, fendas, montes, barragens e cachoeiras.

    Até aqui posso comparar com a casa da vó, pois no Brasil morei em grandes capitais, mas sempre tive aquele gostinho de ir ver a família no interior, e essa sensação gostosa de estar tão próxima de locais de descanso é um alento depois de 2 anos em São Paulo.

    Foram por esses motivos, que para mim, até agora, Portugal tem se tornado uma segunda casa, com ares de casa da vó.

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    Juliana Marra
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    Juliana é viajante, vegetariana, professora de inglês/português, internacionalista, cozinheira amadora e yôginí em desenvolvimento. Se mudou para a Espanha em 2016, para acompanhar o marido, e atualmente se dedica à manter o seu blog em dia, escrever, fazer trilhas e caminhadas, e ensinar idiomas à distância.

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