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    Home»Alemanha»A experiência de dormir em um iglu na Alemanha
    Alemanha

    A experiência de dormir em um iglu na Alemanha

    Larissa WittigBy Larissa WittigJanuary 12, 2019No Comments7 Mins Read
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    Foto: Acervo pessoal
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    A experiência de dormir em um iglu na Alemanha.

    Chegando lá

    No caminho para Garmisch Partenkirchen paramos o carro para fazer uma foto apontando para a montanha onde em breve estaríamos, Zugspitze, o ponto mais alto da Alemanha.

    Era fevereiro, todo o cenário ao redor estava branco de neve e eu me movimentava mais devagar porque nunca tinha usado tantas roupas ao mesmo tempo na minha vida.

    Estava muito animada com a perspectiva de logo estar no topo da montanha para passar uma noite em um iglu, mas não tinha a mínima ideia do que esperar. Só sabia que iria congelar.

    A recepção

    Subimos até Zugspitze de trem e ao chegarmos nos direcionaram para uma sala no restaurante local. Fomos os primeiros (graças à pontualidade do meu marido alemão), e aos poucos outras pessoas foram se juntando a nós. Eram todos alemães, de diversas idades, e a maioria viajando em casal.

    Fomos orientados sobre a importância de usar roupas adequadas, como dormir dentro do saco de dormir (que suporta, segundo os guias, uma temperatura de até 40 graus negativos), como usar o banheiro e escovar os dentes.

    Nosso corpo se comporta de forma diferente em função da altura da montanha e da temperatura, então podíamos sentir um pouco de falta de ar e era recomendável não beber muito álcool, pois poderia agravar o problema.

    Em seguida, o guia mostrou para cada grupo no mapa a vila de iglus e em qual cada um seria acomodado. Havíamos reservado a opção chamada “Love nest” (ninho do amor), pois era a única que ainda estava disponível.

    Descobrimos que existia uma boa razão para isso, era afastada da vila de iglus, o que significava que ficaríamos sozinhos e longe dos banheiros. Então a ideia de ter que levantar no meio da noite para fazer xixi era totalmente desesperadora.

    Leia também: Dez motivos para morar na Alemanha

    Foto: Acervo pessoal

    Próximo passo? Conhecer nossas acomodações.

    Entrar em um iglu não é a coisa mais fácil do mundo, pois a “porta” é bem apertada e o único jeito é engatinhar na neve.

    Lá dentro vimos dois sacos de dormir em cima de um tapete peludo, chocolate e uma garrafa de champanhe (adoraria tomá-la, se isso não significasse ter que fazer xixi depois).

    Encontramos então o restante do pessoal dentro da vila de iglus, onde fizemos um tour guiado para conhecer o espaço.

    Obviamente, era tudo feito de gelo (eles são construídos todos os anos, quando o inverno começa), mas a vila tem uma porta que permite manter o espaço fechado. É decorada com esculturas de gelo.

    Acervo pessoal

    Os quartos consistem de uma cama feita de gelo na qual eles colocam o tapete peludo e os sacos de dormir. Alguns quartos são de casal e outros compartilhados. O bar tem várias mesas grandes para compartilhar com outras pessoas e luzes coloridas.

    Os banheiros são um capítulo à parte. Não tem água corrente, o vaso sanitário tem a aparência de um vaso feito de metal, mas dentro é apenas um grande buraco na neve. Para escovar os dentes, precisamos pedir água no bar. Não tem como lavar as mãos, para limpá-las eles fornecem um produto à base de álcool.

    Do lado de fora da vila, ficam a jacuzzi, a sauna e o vestiário. A orientação foi para que depois da sauna já nos dirigíssemos para a cama enquanto os corpos estivessem aquecidos. O guia pediu para que marcássemos o horário que gostaríamos de ir, assim evitaríamos que todos fossem ao mesmo tempo.

    Confira também: Tudo que você precisa saber para morar na Alemanha

    Uma caminhada congelante

    O próximo tour foi pela montanha, uma caminhada com lanterna antes do jantar. Eventualmente aconteciam umas rajadas de vento e um monte de neve vinha direto no meu rosto. Tinha que cobrir rapidinho.

    Foi muito bonito para ver o céu e o quão isolados estávamos, mas eu não via a hora de voltar para dentro da vila de iglus, que certamente não era quente, mas já significava um grande avanço em relação à temperatura exterior.

    Basicamente, posso dizer que passei bastante frio, mas se optei por passar a noite em um iglu sabia que enfrentaria essas condições.

    Atividades noturnas

    A hora mais esperada chegou: O jantar. Começamos com uma entrada de presunto defumado originário do Tirol Austríaco e pão, depois uma sopa tradicional da Baviera (Pfannkuchensuppe) e por fim, fondue de queijo. As bebidas eram pagas à parte, sendo incluídos apenas chá e água.

    Enquanto comíamos, conversamos com os dois casais que dividiam a mesa com a gente, um de Munique e outro de Hamburgo. Era a primeira experiencia deles em um iglu também.

    Chegou a nossa vez de ir para a jacuzzi e a sauna. Talvez essa seja a parte mais surpreendente para os brasileiros. Me senti bem estranha andando na neve de havaianas, biquíni e touca. Dentro da jacuzzi é bem quente, mas como a cabeça vai ficar exposta ao ar frio, é necessário vestir touca.

    Bom, sempre pode ficar mais estranho. Logo começaram a chegar os alemães usando touca também, porém sem nenhuma roupa. Como não estamos acostumados no Brasil a ficar conversando com pessoas peladas na neve, me senti um pouco desorientada, mas logo parei de pensar nisso.

    Em seguida, fomos à sauna, onde encontramos mais pelados. Mas essa cultura de não usar biquíni/ sunga em saunas na Alemanha é comum, geralmente eles levam só a toalha e forram ela para sentar encima. Pelo menos sem touca, dessa vez.

    Realmente, quando fomos vestir nossas roupas de frio estávamos aquecidos. O melhor a fazer era tomar um chá (pouquinho para não ter que ir ao banheiro durante a noite. Continuava paranoica com essa ideia), escovar os dentes e ir para o nosso iglu.

    Chegou a hora de dormir

    Quando falamos que queríamos ir, um guia foi nos levar lá com uma lanterna (fora da vila dos iglus tudo é muito escuro). Ele nos deu lanternas e números de telefones, caso tivéssemos qualquer emergência.

    Partes pequenas de gelo caem constantemente do teto do iglu e as paredes também derretem um pouco porque com pessoas lá dentro aumenta a temperatura. Então me preparei para acordar com um pouco de neve encima de mim.

    Para dormir, não precisa a jaqueta mais pesada porque o saco de dormir mantém a temperatura. No entanto, novamente, é muito importante usar touca, já que a cabeça fica exposta.

    Acho que estava tão cansada que dormi bem rápido, mas acordei algumas vezes ouvindo um vento muito forte. Tínhamos visto na previsão do tempo que ia começar a nevar naquela noite. Senti um pouco de frio, mas não foi insuportável.

    Sobrevivemos!

    De manhã bem cedo, a guia nos trouxe duas xícaras de chá. Confesso que acordei meio perdida e demorou um pouco para raciocinar onde estava, mas tínhamos que nos apressar para ficarmos prontos, pois encontraríamos o restante do grupo na vila de iglus e desceríamos juntos para o restaurante onde tivemos o briefing no dia anterior.

    Ao sairmos do nosso iglu, vimos que todo o barulho que ouvimos a noite resultou em muita neve. Como a visibilidade estava muito ruim, o guia nos levou ate o restaurante, onde foi encerrada oficialmente a noite no iglu, e quem quisesse poderia passar o dia na montanha esquiando.

    Decidimos pegar o trem de volta a Garmisch Partenkirchen, pois não iríamos esquiar. Estávamos bem cansados, mas foi certamente uma experiência que vamos nos lembrar por toda a vida.

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    Larissa Wittig
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    Larissa é jornalista, paulistana, e com um amor por viagens desde criança. Há seis anos, teve sua primeira vivência morando fora, quando passou um ano na França e Espanha e desde março de 2018 seu lugar no mundo é a Alemanha com seu marido e cachorro, desta vez sem data para voltar ao Brasil. Com o objetivo de fazer um mestrado em gerenciamento de mídia e comunicação, na cidade de Munique, ela se mudou para um vilarejo na Baviera, trocando a loucura diária de São Paulo pela tranquilidade do campo em um local onde as pessoas se cumprimentam na rua. Acredita que cada lugar tem suas facilidades e dificuldades cabendo ao expatriado se adaptar e aproveitar o que é oferecido da melhor forma.

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