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    Home»Áustria»A vergonha dos meus 2 euros
    Áustria

    A vergonha dos meus 2 euros

    Ana DietmüllerBy Ana DietmüllerNovember 9, 2016Updated:September 12, 201816 Comments5 Mins Read
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    Fonte: Pixabay
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    Das vergonhas que a gente passa na vida, muitas não se esquece e, algumas, jamais!

    Esse episódio é o caso. Poderei ter 150 anos de vida: jamais esquecerei!

    Local: Áustria. Festa da Família no Jardim de Infância.

    Ano: 2016.

    Muito feliz por meu pinguinho estar encerrando seu primeiro ano letivo, com direito a apresentação em teatrinho e tudo, estou eu – mãe tiete – clicando toda a criançada no pátio do Jardim de Infância e me embalando ao som das musiquinhas que estão cantando. Ok!

    Após todas as solenidades e agradecimentos, é servido, pela escola, um super lanche de confraternização: sucos, chás, água, bolos, especiarias austríacas, salsicha, pãozinho, enfim, uma bela de uma festa para acolher os familiares dos aluninhos.

    Tudo emocionante – para mim, que compareço pela primeira vez a um compromisso desses na qualidade de mãe -, sol lindo, crianças e corpo docente felizes, familiares em festa, até que chega a hora de irmos embora, porque o pequeno já estava morto de cansado com tantas atividades.

    Fonte: acervo pessoal
    Fonte: acervo pessoal.

    Encaminhamo-nos, então, à saída e, no corredor, há uma caixinha para doação espontânea em dinheiro. E é aqui que se inicia minha “aventura”.

    O ensino na Áustria é, na sua grande maioria, público. Há escolas privadas, mas o maciço da educação é público. Do Jardim de Infância à universidade.

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar na Áustria

    Há que se compreender, entretanto, que público, aqui, não significa custo zero.

    No caso da escola do meu filho, pagamos:

    1) €0,70 (setenta centavos de euro) pelo lanche diário (as famílias são orientadas a que as crianças não levem seu próprio lanche, vez que há uma política de alimentação saudável, afastando-se o consumo de doces, frituras, chocolates e refrigerantes, além de com isso, também, evitar-se o risco de contaminação ou intoxicação alimentar  por, eventualmente, algum aluninho esquecer a merenda na mochila e, na hora do lanche, estar superaquecida em virtude da calefação, que funciona basicamente 9 meses por ano);

    2) €3,90 (três euros e noventa centavos) o almoço diário (para as crianças que permanecem na escola) e;

    3) em torno de €12,00 (doze euros) por mês relativos ao material didático (aqui, não existem listas quilométricas de material escolar quando se inicia o ano letivo. O que se solicita são, praticamente, míseros itens de utilização pessoal da criança, como: escova de dentes, pasta, lencinhos de nariz, abrigo para passeio na neve, botas, sapatinhos de casa – pois não se usa o sapato da rua dentro da escola -, e 3 litros de suco em xarope para diluir na água. É isso para início. Material didático, jamais!).

    Muito bem, toda essa “palestra” apenas para que vocês conheçam um pouquinho do sistema de ensino – sobretudo no jardim de infância, que é a realidade que conheço – e compreendam o motivo de eu haver passado uma das maiores vergonhas da minha vida!

    Voltando ao corredor, então, com a caixinha para doações voluntárias em dinheiro: eu sempre fui meio sovina pra essas coisas, e, mesmo vindo de uma família de professores, mesmo sendo uma defensora ferrenha da educação e da cultura, ainda tinha no meu imaginário – à época, distorcido, tosco e limitado – que aquilo que é público, é do Estado, então ele que proveja os custos e não me venha pedir mais dinheiro. “Estado, a obrigação é tua!”. Era assim que eu – ignorantemente – pensava até esse fatídico dia!

    Saquei 2 euros, em moeda, e “pluft”, joguei dentro da caixinha, toda satisfeita por haver “contribuído”!

    Enquanto guardava minha carteira, afastei-me um pouquinho e acabei observando os outros pais que estavam fazendo suas doações: eu vi várias notas de 50 euros, 100 euros entrarem no cofrinho. O poder aquisitivo da maioria da população é suficientemente alto, em comparação com o Brasil, o que possibilita o dispêndio espontâneo de valores elevados, mas, ainda assim: aquilo me intrigou!

    Enquanto dirigia para casa, ainda me questionava: “por que eles doam tanto dinheiro para uma escola que é pública? Por quê?” E, quando me dei conta da resposta, foi como se alguém me tivesse dado um estrondoso tapa no rosto: “eles doam tanto dinheiro, porque o senso comum é de que a educação é algo extremamente importante, e não se deve medir esforços para aprimorá-la. E mais: a escola pública é do povo, de cada um dos pais e mães e crianças da comunidade, não do Estado. O Estado é apenas seu guardião. Então, quanto mais recursos, quanto mais melhorias se puder proporcionar, ganham todos. Ganha a nação inteira!”

    Em suma: eu “contribuí” espontaneamente com – mesquinhos – 2 euros para a educação do meu próprio filho, tendo condições de dar muito mais! Era assim que eu – até então – raciocinava a educação pública. E me envergonhei muitíssimo quando compreendi o que estava por detrás de todas aquelas notas de 50, 100 euros: era a mentalidade de um povo que entende a seriedade de uma educação de alto nível e o que ela pode fazer por um país! Não se trata de “o Estado quer me tirar mais dinheiro!”, mas, trata-se sim de “somos parceiros, eu, Estado, comunidade, e quanto mais todos nós nos auxiliarmos, tanto mais instruído nosso povo será”!

    Quedei-me triste durante todo o restante desse dia, pois apesar de ter um curso superior; apesar de ter uma pós-graduação; apesar de haver recebido educação de qualidade; apesar de falar várias línguas; apesar de já haver viajado um tanto na vida e visto, e sentido, outras culturas e apesar de sempre haver defendido a educação como instrumento libertador e construtivo, o que vi no espelho foi uma ignorante: uma pessoa condicionada, por anos de vida, a pensar como quiseram que ela pensasse. E o poder disso é devastador quando se toma contato com uma realidade diversa!

    Sobrevivi a essa experiência!

    Compreendi horrores!

    Porém, aprendi muito mais!

    Grande abraço e até a próxima!

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    Ana Dietmüller

    Ana é gaúcha de Porto Alegre e advogada. “Escrevinhadora” por aventura; curiosa e analítica por hobby. Acostumada aos 15 anos de correria profissional, quando chegou à Áustria, em 2012, precisou aprender a desacelerar: e, morar em um lugar que é destino de férias para muitos, ajudou bastante. Com outro olhar e outra alma, o mundo passou a ser visto através de cores, de cheiros, de sons, de sabores e de imagens maravilhosamente desconhecidos. Mora na Áustria com o marido e o filho e, após toda essa mudança de vida e de hábitos, escreveu seu primeiro livro: Histórias de morar fora. São crônicas que mostram como é, de verdade, morar fora do Brasil. Disponível pela Amazon na versão eletrônica e para impressão.

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    16 Comments

    1. Renata Pfister on November 9, 2016 11:31 pm

      Olá Ana, gostei do seu texto, somos visinha kkkk moro à 20 anos na Suíça, e a familia de meu marido é austríaca. Por isso, me desculpe, mas tenho que discordar de seu entender sobre as contribuíções, pois na verdade a Austria ñ é um País rico, o salário é baixo, e p que possam realizar essas festinhas e passeios muitos pedem a contribuíção dos pais, pois professores e auxiliares estarão fazendo horas extras p que possam tudo organizar, além da comidas, bebidas ofereçidos e dos materiais usados. Aqui na Suíça geralmente doamos pratos salgados ou docês, ñ damos nenhuma contribuíção a escola, apenas em caso de passeios ou viajens. Td custo escolar fica por conta do governo. Afinal pagamos impostos atíssimos. Mas com a crise, infelizmente algumas escolas estão começando a cortar gastos, como festinhas, desfiles em festas tradicionais, ……… por exemplo.
      Um abraço

      Reply
      • Ana Dietmüller on November 10, 2016 1:08 am

        Alô, vizinha, Renata!

        Obrigada por ler comentar.

        Compreendo o viés econômico que trazes, mas se olharmos apenas para a Áustria, isoladamente, e é isso que preciso fazer enquanto colunista pela Áustria (sem comparação a outros países do bloco), a situação não é tão ruim assim.

        No que tange a Áustria ser ou não um país rico, agora, eu peço licença para divergir do teu argumento: a Áustria, em 2015, ocupou a posição 16 entre os países mais ricos do mundo (https://www.gfmag.com/global-data/economic-data/richest-countries-in-the-world?page=12) e o geral da população tem uma vida digna, que compreende sobreviver e viver com os ganhos de seu trabalho. Em comparação a demais países vizinhos, como a própria Suíça, ou países nórdicos, concordo que talvez a discrepância seja bem maior, mas a realidade de país não é de pobreza.

        Ainda não me deparei com essa situação de a escola pedir antecipadamente contribuição para fazer determinado evento. O que observo é sempre o caixinha para contribuição espontânea ocorrendo após o evento já pronto, mas isso aqui onde moro, talvez em outras localidades, ocorra como tu informas.

        A questão, pelo que colocas quando referes o que está ocorrendo na Suíça, é de um “empobrecimento” geral, ou seja, de uma queda no poder aquisitivo dos cidadãos por conta de fatores globais ou regionais. Esse é um dado macro válido. Mas, de igual forma, não se pode considerar que a Suíça não seja um país rico por conta disso. A Suíça enquanto país soberano, está longe de ser pobre, até porque ela ocupa a posição 10 dentre os países mais ricos do mundo.

        Economês a parte, o importante para mim, é a tua contribuição como leitora e o debate é sempre válido e enriquecedor.

        Muito obrigada e até a próxima.

        Abração!

        Reply
    2. Northon on November 10, 2016 12:42 am

      Aninha, bacana teu texto e tua experiência. Mas…tratando se da terrinha aqui, tu sabe, impostos da Áustria, para serviços da África. Já se dá muito para o estado,e nenhum retorno se tem. E tem mais, enquanto nossos governantes enxergarem o nosso país como deles,jamais teremo o, como nosso. Abração de um ignorante. Hahahahaha!

      Reply
      • Ana Dietmüller on November 10, 2016 1:07 am

        Amado, obrigada por ler e comentar.

        Mas é justamente esse mecanismo de pensamento que precisa mudar. Eu não quero que as pessoas façam, agora, doações de R$100,00, R$50,00, mas que girem o seletor para o fato de que o público é nosso e, quem sabe um dia, depois de muita mudança, eu me orgulhe dessa parceria (Estado x cidadão) e passe a doar valores melhores.

        Compreendo que nosso país está abaixo do abaixo, e que só a educação maciça e de qualidade vai nos salvar, mas se, de alguma forma, eu contribuir no chacoalho da cachola de alguns a respeito, já e dou por superfeliz!

        Baita beijo!

        Reply
    3. Camila Duarte on November 10, 2016 5:14 am

      Ola! Gostei do seu texto, da sua sinceridade e concordo com vc. Moro no Canadá e vejo a cada dia o quanto tenho mudado e percebido o veredito significado do coletivo, do cuidar da cidade como sendo “nossa”. Tenho aprendido o valor do trabalho comunitário e de que com a nossa doação ( financeira, tempo, cuidado) podemos sim construir um lugar melhor! Estado e cidadãos em parceria! Parabéns pela coragem de expor seu pensamento. Estamos juntas! Grande beijo

      Reply
      • Ana Dietmüller on November 10, 2016 8:05 am

        Alô, Camila!

        Obrigada por ler e comentar!

        Sim, quando mudamos de país, mudamos também de cultura e paradigmas, né? É o processo pelo qual estamos passando, tu aí e eu aqui.

        Que bom que também estás tendo uma experiência enriquecedora e evolutiva no Canadá.

        Coração e mente abertos são fundamentais para podermos bem processar essas diferenças, não é mesmo?

        Obrigada no que tange a minha sinceridade. É um prazer, pois através disso, muitas pessoas acabam se identificando e se encorajando a continuar nessa linha de raciocínio.

        Grande beijo e “estamos juntas”, sim!

        Reply
    4. Nádia on November 10, 2016 11:52 am

      Olá Ana !!!!

      Adoro seu textos e como comenta o seu dia a dia e experiências, é muito enriquecedor.
      Sempre gostei de estudar e saber mais sobre a cultura dos países que viajo.
      Aliás seus textos nos faz viajar !!!
      No caso da Áustria conheço um pouco apenas Salzburg como turista.
      Estas experiências me faz ver o quanto o Brasil precisa mudar, pensar e agir de forma que comida e casa não são tudo e que precisamos de muito mais pelo coletivo.
      Muitas felicidades para você e sua família !!!

      Ps. Gostaria de saber um pouquinho sobre como são os Austríacos como marido e companheiro do lar pelo que você repara por aí !! Quem sabe em algum dos seus textos futuros.

      Beijo …. Nádia aus Brasilien

      Reply
      • Ana Dietmüller on November 14, 2016 7:58 am

        Oi, Nadia!

        Obrigada por ler e comentar. Fico muito feliz que possa te proporcionas essas “pequenas” viagens! Muito obrigada.

        Sim, amada, o Brasil ainda precisa evoluir em vários aspectos, mas o que enxergo de primeira é a educação. Sem isso, não há como funcionar mais nada e mais distantes ficamos dos ditos países de primeiro mundo.

        Obrigada pela sugestão de pauta (marido/companheiro austríaco). Vou pensar na elaboração de algo nesse sentido. E, se me permites, há 2 artigos meus que tocam no assunto. Um deles pelo Brasileiras pelo Mundo (https://brasileiraspelomundo.com/austria-o-parecido-e-o-diferente-de-se-morar-fora-do-brasil-141840183), em que trago exatamente um trecho sobre o “o papel do esposo/companheiro na família”. E outro artigo pela Rebrinc – Rede Brasileira Infância e Consumo, para o qual também contribuo escrevendo. E, nesse artigo que tomo a liberdade de te indicar, trago as consequências do comportamento dos pais/esposos/companheiros junto aos filhos meninos. Espero que goste: http://rebrinc.com.br/destaques/meu-filho-brinca-de-casinha-sim/

        E Salzburg é minha cidade favorita depois de Viena. Fizeste uma ótima opção de turismo!

        Obrigada mais uma vez e grande abraço.

        Reply
    5. Narister Oliveira on November 10, 2016 12:19 pm

      Oi Ana. Adorei seu texto. Moro na Escócia (sou colunista do BPM também) e também estou aprendendo muito desta cultura de colaborar e valorizar o que é público. Eu sempre fiquei muito triste quando no Brasil via as pessoas destruirem o patrimônimo público pq pra eles o que é público não é de ninguém. E é justamente o contrário, o público é de todos. Mas também acho que com tanta corrupção no país, quem tem boas intenções fica até desmotivado. Estou feliz que meus filhos estão aprendendo aqui a respeitar o que é de todos. Beijo.

      Reply
      • Ana Dietmüller on November 14, 2016 7:44 am

        Oi, colega!

        Narister, muito obrigada por ler e comentar!

        Sim, o que me move mais ainda a escrever é justamente o que tu bem colocaste: as pessoas de boas intenções se desmotivam a fazer o que seria aceitável dentro de uma sociedade sadia! Mas concordo contigo: em um sistema onde só corrupção e malversação são a regra, quem irá levantar a cabeça para se opor? É muito crítica nossa situação no Brasil, infelizmente! Mas, mesmo que pareça uma gota em um oceano, continuo escrevendo como forma de protesto! Hehehehehe!!!

        Amada, fico muito feliz que estejas tendo a mesma, ou semelhante, experiência na Escócia! Para nossos filhos, isso não tem preço!

        Baita beijo e até a próxima!

        Reply
    6. Silvia on November 10, 2016 11:33 pm

      Ótimo texto e ótima reflexão! Não se culpe, é assim mesmo, quanto mais tomamos contato com mais culturas mais descobrimos o que a nossa cultura tem de bom e de ruim! Estamos tão habituados com certos pensamentos errados que “pequenas gafes” são inevitáveis. Obrigada por nos fazer pensar fora da caixinha!! 🙂

      Reply
      • Ana Dietmüller on November 14, 2016 7:40 am

        Oi, Silvia!

        Muito obrigada pela leitura e comentário!

        Verdade! Muitas “verdades” não são tão verdades assim quando nos defrontamos com uma realidade diferente da nossa. Acho isso fascinante: peneirar o melhor de cada cultura ou ensinamento!

        Eu que agradeço novamente e fico muito feliz em saber que estou proporcionando pensamentos “fora da caixinha”!

        Abraço e até a próxima.

        Reply
    7. Ana on November 11, 2016 8:42 am

      Xara, acho que você não precisa ter vergonha. O importante é que você tirou um grande aprendizado de uma situação nova, e evoluíu. Morar fora é isso aí: aprender os modos de uma nova cultura nos força a questionar as nossas verdades e crescer com isso.

      Quando morei na Finlândia, muitas vezes me deparei com coisas cuja minha reação inicial era “que bizarro, não faz sentido”, só para, depois de receber uma explicação sempre coerente, perceber como eu estava tentando encaixar o funcionamento do mundo na minha caixinha, na minha mentalidade brasileira.

      Acho que brasileiro se acha muito solidário, mas de coletividade entendem mesmo os países mais igualitários, não nós. A gente pode entender é de caridade, o que é diferente.

      Boa sorte e muitos aprendizados por aí.

      Reply
      • Ana Dietmüller on November 14, 2016 7:37 am

        Alô, Xará!

        Obrigada por ler e comentar!

        De fato, muitas coisas tentamos encaixar nas nossas vivências, mas nem sempre dá!

        E o fascinante de morar fora, ou conhecer novas culturas é justamente isso: aproximar o melhor de cada uma!

        Grande abraço e até a próxima!

        Reply
    8. Emellin de Oliveira on May 25, 2017 8:14 pm

      Ana, querida Ana, que texto!!! Quantos choques de realidade tive eu nesta experiência … E o maia lindo é que somos nós a perceber isso.. Num momento de epifania “à Clarice Lispector” 😀
      Adorei o teu texto, obrigada por esta partilha !!
      Abraço

      Reply
      • Ana Dietmüller on May 26, 2017 8:50 am

        Amada, que bom que gostaste!

        Sim, tens toda a razão: somos nós a perceber isso e essa é a parte mais emocionante da experiência.

        Enorme beijo e até a próxima.

        Reply

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