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    Home»Dinamarca»Bycyklen: as bicicletas da cidade de Copenhague
    Dinamarca

    Bycyklen: as bicicletas da cidade de Copenhague

    Letícia StalloneBy Letícia StalloneAugust 25, 2018Updated:August 26, 2018No Comments5 Mins Read
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    bicicletas na cidade de Copenhague
    Foto: Nørreport station / arquivo pessoal
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    Bycyklen: as bicicletas da cidade de Copenhague

    O dia a dia na capital da Dinamarca não é de muitas distâncias ou ladeiras, por isso, a bicicleta é a melhor opção para ir e vir em Copenhague. Os bairros têm sempre um parque, a escola que a prefeitura concede é necessariamente a menos de 5 quilômetros de casa e o médico também.

    Se você mora na área urbana, o trabalho, que poderia ser mais distante, nunca fica a mais de 30 minutos de bicicleta com ciclovia e sem subida, informação importante para os que reclamam de cansaço, como eu.

    Leia também: Hábitos dinamarqueses

    A cidade tem mais bicicletas do que gente. Segundo o site Denmark.dk, são 560 mil bicicletas numa área relativamente pequena. É comum ter uma extra, que fica na estação, caso você use o trem. As crianças têm desde bem pequenas e os pais muitas vezes têm ainda aquelas grandonas com um caixote na frente, as tipo Christiania bikes.

    Além disso, a cidade conta ainda com as bicicletas distribuídas pela prefeitura, as Bycyklen, que ficam em pontos específicos do espaço urbano e podem ser usadas por todos. Hoje são umas bicicletas brancas estranhas, que parecem robôs. São elétricas, leves e pesadas ao mesmo tempo. Alguns reclamam que sua tecnologia não é muito user friendly, mas, de um modo geral, funcionam bem.

    Na Europa, o compartilhamento de bicicletas começou como uma tentativa hippie de disponibilizar bicicletas pela cidade, possivelmente acreditando que as bicicletas individuais fossem totalmente substituídas pelas que seriam compartilhadas por todos.

    Infelizmente, não durou muito e foi então criado um primeiro sistema oficial de compartilhamento de bicicletas.

    O conceito, que foi criado em La Rochelle, na França, com as Vélo jaunes, em 1976, inspirou depois outras 450 cidades que implementaram o sistema e transformaram a paisagem urbana, livrando-a um pouco do excesso de carro.

    Teve o Vélo à la Carte em Rennes, o Call a Bike em Munich, o Velo’v em Lyon e, finalmente, a Vélib em Paris, que começou com 7 mil bicicletas, se expandindo até 23 mil 600. Segundo esta publicação, fora da Europa o bike sharing começou em 2008, com programas no Brasil, no Chile, na Nova Zelândia, Coreia do Sul, Taiwan e Estados Unidos.

    Embora tenha sido criado na França, é a Dinamarca que leva o status de ter criado o modelo, pela primeira vez numa cidade grande, Copenhague, com sistema de depósito.

    Tudo começou em 1991/93 nas cidades de Farsø, Grenå e Nakskov com sistemas pequenos. O de Nakskov, por exemplo, contava com quatro estações e apenas 26 bicicletas. Foi só em 1995 que foi lançado um programa mais robusto, Bycyklen ou City Bikes, em Copenhagen.

    As bicicletas foram projetadas especialmente para uso utilitário intenso, com pneus de borracha maciça e rodas com placas de publicidade, que poderiam ser pegas e devolvidas em locais específicos em toda a cidade central, com um depósito de moeda.

    Foram mudando de cara ao longo dos anos, mas o design trazia sempre um traço da identidade urbana, uma delas, o happy face amarelo nas rodas, fazendo uma óbvia referência à “cidade mais feliz do mundo”.

    Embora mais formalizado do que os sistemas anteriores, com estações e uma organização sem fins lucrativos para operar o programa, as bicicletas do Bycyklen ainda eram frequentemente roubadas, principalmente por conta do anonimato do usuário.

    A ideia, então, foi recolher as bicicletas durante um inverno, até porque andar de bike no inverno num dia de vento não é para os fracos (prova de que todo mundo sente são os ônibus cheios). Mas, depois de substituí-las por um novo sistema em que há um melhor rastreamento do usuário, que precisa criar uma conta e informar um cartão de crédito, é esse o que está em operação nos dias de hoje.

    Leia também: Os bairros de Copenhague 

    Quando o sistema original chegou ao fim, muitos ficaram nostálgicos.

    “A nostalgia bate rapidamente. As bicicletas mais idiotas da história só desapareceram por algumas horas, mas eu já sinto a falta delas. Sinto falta de estar atrasado para uma reunião ou apenas querer chegar em casa e ficar atrás de uma família italiana feliz, apreciando a ciclovia. Toda ela. Até chegarmos a um cruzamento ou a um trecho mais largo e eu – junto com 150 outros habitantes de Copenhague – pudesse ultrapassá-los. Sinto falta de ver as bikes nos confins da cidade – longe da zona onde você tinha permissão para usá-las – o buraquinho de moeda aberto por um pé de cabra e o mapa arrancado. Eu sinto falta de pensar em como elas foram consertadas e cuidadas por prisioneiros na oficina de bicicleta em uma prisão local (pelo menos nos primeiros dias) e como isso era uma idéia tão maravilhosa“.

    Mas as bicicletas compartilhadas continuam promovendo experiências importantes. Não sei se tão nostálgicas, mas seguem cumprindo o papel de garantir a bicicleta como opção primeira de mobilidade urbana, tanto para o morador da cidade quanto para o turista que precisa da bicicleta por poucos dias. Digo poucos dias porque não é exatamente um sistema barato.

    Parte da melhora desse sistema poderia concentrar-se em ser mais barato para o usuário incidental, porque custa 30 coroas por hora, enquanto alugar uma bicicleta numa loja de bike comum pode sair a 70 coroas pelo dia inteiro.

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    Copenhague dinamarca
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    Letícia Stallone
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    Letícia é carioca, mãe, doutora em linguística, professora e escritora freelancer. Colabora há 10 anos com curadoria e pesquisa de arte para o estúdio M’Baraká, no Rio de Janeiro. Mora em Copenhagen, trocou o carro pela bike, defende o poder da arte, do humor e da conversa. E, secretamente, acredita que um dia vai conseguir falar dinamarquês direitinho.

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