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    Home»Clube do Bolinha»Carlos Monteiro, CEO e fundador da Biassa, na Dinamarca
    Clube do Bolinha

    Carlos Monteiro, CEO e fundador da Biassa, na Dinamarca

    Cristiane LemeBy Cristiane LemeJune 14, 2016Updated:June 5, 2018No Comments8 Mins Read
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    Carlos Monteiro, CEO e fundador da Biassa, na Dinamarca.

    Na Coluna do Clube do Bolinha, nós conversamos com o Carlos Monteiro, CEO e fundador da Biassa, startup que auxilia empresas brasileiras e dinamarquesas em seu processo de internacionalização. Natural de São Paulo, filho de cearenses que migraram muito cedo para São Paulo em busca de melhores oportunidades em suas vidas, Carlos praticou futebol até os 14 anos e a partir daí, tênis, e chegou a pensar que seria atleta profissional. Uma lesão no antebraço direito fez com que ele mudasse de ideia e com uma crise existencial aos 24 anos, acabou se decidindo por estudar Economia na PUC-SP, curso trocado por Administração de Empresas depois de uma conversa com um amigo. Nesse período, candidatou-se para uma vaga no Consulado da Dinamarca em SP e foi aprovado, trabalhando lá por 2 anos e aprendendo sobre o processo de internacionalização de empresas dinamarquesas no Brasil. Também no consulado ele conheceu o amor: sua esposa dinamarquesa, Cathrine, com quem tem 2 meninas. Foi por causa dela que Carlos acabou vindo para a Dinamarca em junho de 2013.

    BPM: Li na sua publicação no LinkedIn que quando chegou à Dinamarca você mandou mais de 300 currículos para diversas empresas e não recebeu respostas, e que segundo pude entender, isso acabou servindo como uma mola propulsora para você começar a sua empresa. Conte mais a respeito de como você usou algo que poderia ter sido negativo e o transformou em algo positivo.

    Carlos: Não é que eu não conseguia respostas; eu não era chamado para entrevistas. Foi exatamente o fato de obter respostas, inclusive de gente falando que eu tinha um perfil incrível, mas que não tinham vagas para mim no momento, que me deu forças para mudar minha tática. Antes de me mudar para Dinamarca, criei um blog, chamado Denmarkbrazil.com. Meu objetivo era ter este blog para me posicionar e arrumar um emprego. Sempre que eu ia concorrer a uma vaga ou enviar o meu CV para um ou mais tomadores de decisão, eu consultava o site da empresa e lá descobria o nome e e-mail deles. Em seguida, ia checá-los no LinkedIn. Foi a partir daí que percebi a importância do LinkedIn como ferramenta profissional, aprofundando meus conhecimentos na ferramenta e expandindo minha rede de contatos. Comecei a me conectar com tomadores de decisão aqui na Dinamarca e passei a publicar conteúdo dentro da plataforma. Ao aplicar essas táticas, comecei a reverter o jogo e tomadores de decisão passaram a me convidar para conversar com eles, até que uma empresa fechou comigo o primeiro trabalho, em fevereiro de 2014. Daí em diante, as coisas começaram a progredir bem.

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    BPM: O que a sua empresa faz? Como se faz a ponte entre o Brasil e a Dinamarca?

    Carlos: Trabalhamos com Desenvolvimento de Negócios entre Escandinávia e Brasil. Nosso foco está em empresas de tecnologia, sobretudo cloud e softwares, que é um mercado em que praticamente não existe crise no Brasil. Oferecemos o que chamamos de turn key solution, ou seja, representamos a empresa no Brasil, fazemos todo o start up e ajudamos a escalar a operação no país. Diversas empresas nos procuram para que encontremos demanda para eles no norte da Europa e na Alemanha.

    2016-05-19
    Fonte: www.biassa.com

    BPM: Quais são as semelhanças e diferenças entre o mercado dinamarquês e o brasileiro na hora de fazer negócios?

    Carlos: De verdade, vejo poucas semelhanças. Os dinamarqueses são extremamente educados. Em geral, te deixarão à vontade e são muito atenciosos. Existem poucas interrupções. No Brasil, percebo que existem interrupções mais constantes. Confesso que tive dificuldade no início para entender este “silêncio” nas reuniões aqui na Dinamarca; hoje, levo na boa. Em todas as reuniões a que vim aqui, sem exceção, mesmo eu tendo convocado a reunião, se estávamos perto do almoço eles pagaram a conta, fossem clientes ou potenciais clientes. Uma coisa interessante é que os dinamarqueses tendem a comer dentro da empresa. É comum as empresas terem serviços excelentes de catering que serve comida dentro do próprio refeitório da empresa. Os almoços não são longos e durante o almoço se fala de negócios. No Brasil as pessoas são pouco objetivas; ao entrar numa reunião, vão falar do futebol, do clima, até darem início à conversa de negócios. Almoços tendem a se estender mais de uma hora e é normal as pessoas irem a um restaurante.

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    BPM: Na sua opinião o mercado de trabalho dinamarquês é intimidador para estrangeiros? Como superar esse obstáculo para obter sucesso? 

    Carlos: Sim, o mercado de trabalho é bastante desafiador. Eu diria que é preciso mostrar que você tem conhecimentos sólidos, e caso não tenha todos os conhecimentos necessários para algumas questões, você será a pessoa que vai buscar as informações necessárias; e buscar sempre tomadores de decisão que estejam abertos a novas ideias. Resiliência e força de vontade são essenciais. Não desistam. Agora, o que acredito, é que as pessoas têm de se mexer. Gerar conteúdo na Internet em sua área de especialidade é uma alternativa excelente e, no médio prazo, pode trazer resultados muito interessantes. Gerar conteúdo em um blog próprio e no LinkedIn são táticas que funcionam.

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    BPM: Como é o seu trabalho no dia a dia? 

    Carlos: Faço de tudo um pouco. Meus dias em geral começam com LinkedIn, prospecção e aí toma rumos inesperados. Minha principal força está em marketing e vendas.  Também fazemos geração de conteúdo e em paralelo estamos organizando um evento para levar empresários focados em e-commerce para uma feira.

    BPM: Segundo seu ponto de vista, sua trajetória até aqui foi fácil ou difícil? Ser estrangeiro (e brasileiro) ajuda ou dificulta na hora de ter jogo de cintura para driblar as possíveis dificuldades?

    Carlos: Minha trajetória até o momento foi extremamente desafiadora, mas prazerosa demais. Em pouco menos de três anos aqui consegui reunir uma equipe de 5 pessoas para trabalhar junto à Biassa. Nada foi fácil, nada mesmo. Me lembro de ter ido a reuniões perto de Frederikshavn, ou mesmo até Londres, onde fui, investi uma baita grana, e nada aconteceu. Já teve gente que queria que eu trabalhasse de graça, gente querendo pagar muito pouco, mas sempre pensei que isto fosse parte do aprendizado. Em uma ocasião, um tomador de decisão numa empresa em Thisted havia me convidado para uma reunião. Moro em Odense, então tive de viajar cerca de 3 horas. Ao chegar lá, ele disse que só queria me conhecer e me chamou para almoçar, rs. Tive diversos aprendizados. O principal, neste sentido que acabei de mencionar, é de como qualificar um potencial cliente, para eu evitar perder tempo e dinheiro. Não sei se o fato de ser brasileiro ajuda. Sei que o que me ajudou foi sempre poder contar com grandes amigos, tanto por aqui quanto no Brasil, com quem eu podia compartilhar minhas dificuldades e encontrar novas formas de superá-las.

    BPM: Há mulheres trabalhando na sua empresa? Quantas são e o que fazem?

    Carlos: Sim, temos duas: uma da Grécia, responsável por toda nossa área de comunicação, e outra italiana, que começou muito recentemente e vai nos ajudar com a área financeira em prognósticos, orçamento e precificação.

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    BPM: Recentemente você começou a colaborar com o The Copenhagen Post, um jornal em inglês voltado para a comunidade de expatriados e imigrantes na Dinamarca. Conte sobre essa experiência e como ela tem ajudado a alavancar seus negócios.

    Carlos: O Copenhagen Post foi algo totalmente inesperado. Tenho um amigo que trabalha para o Jyllands-Posten. Um dia, pedi a opinião dele sobre o artigo que eu havia escrito dos 300 CVs enviados. Ele passou meu contato para o editor chefe, que me chamou para ter uma coluna sobre motivação e negócios. Escrevo a cada 6 semanas e a coluna se chama Give Yourself a Chance. O jornal não tem trazido tantos negócios, mas tem sido uma excelente prática de como escrever e ser conciso. Tenho um limite de 300 palavras. Algo curioso que aconteceu, entretanto, foi que recentemente me convocaram na Embaixada do Brasil para uma reunião. Quando cheguei lá, o embaixador do Brasil e seu time me receberam. O embaixador disse que vez ou outra lê o que escrevo e queria me conhecer. Foi uma experiência engraçada. Falamos sobre a possibilidade de cooperar para trazer mais negócios do Brasil para a Dinamarca.

    BPM: Qual seria a sua mensagem para aqueles brasileiros que estão pensando em começar uma carreira como empreendedores no país?

    Carlos: Se posicionem. Tenham um perfil profissional no LinkedIn e publiquem conteúdo em suas áreas de especialidade para o público que vocês querem atingir. Não tenham medo, façam isto com frequência. Em paralelo, comecem uma empresa de consultoria (aqui é muito fácil abrir) e busquem clientes. Para aqueles que desejam trabalhar com empreendedores e startups de alto potencial, também existe a possibilidade de entrar num site que se chama The Hub e se cadastrar.

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    Cristiane é formada em Comércio Exterior e Marketing Internacional, é colunista da Dinamarca desde maio de 2013 e foi editora-geral do Brasileiras Pelo Mundo de janeiro de 2015 a setembro de 2016. Também é sommelière, consultora independente em importação e exportação e foi colunista do blog para expatriados Expat in Denmark, que fechou em julho de 2015. Mora com o marido e a filha na Jutlândia Ocidental.

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