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    Home»Canadá»Como adotar um bichinho de estimação em Toronto
    Canadá

    Como adotar um bichinho de estimação em Toronto

    Flávia BartholoBy Flávia BartholoOctober 18, 2018No Comments6 Mins Read
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    Nosso gatinho, Oreo.
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    Como adotar um bichinho de estimação em Toronto.

    Depois de algum tempo morando em Toronto, decidimos incorporar mais um membro à nossa família. Sempre tive bichinho de estimação em casa e estava sentindo falta da alegria que esses pequenos dão à nossa vida. Como moramos num apartamento pequeno e temos uma vida bem corrida, achamos que seria mais interessante ter um gato ao invés de cachorro, como o que tínhamos no Brasil.

    Quando tomamos a decisão, comecei a pesquisar qual seria a melhor forma de encontrar o nosso bichano, e me deparei com uma infinidade de opções e informações. Nunca havia tido um gato e, apesar de estar acostumada a cuidar dos gatinhos da minha mãe e do meu irmão quando eles viajavam, esse era um mundo bem novo para mim.

    Leia também: Como estender o visto de turismo no Canadá

    Antes de mais nada, é importante mencionar o quanto os canadenses amam animais! Uma estimativa da Ipsos Reid afirma que 35% das residências do país tenham cachorros e 38% tenham gatos. Ou seja, mais de 1/3 da população do país tem algum tipo de animal de estimação em casa (sem mencionar pássaros, hamsters, peixes, etc.). A gente vê bem esse amor pelos bichos ao andar pelas ruas. É muito comum as pessoas levarem seus cães para todos os cantos: shoppings, restaurantes, transportes públicos, etc.

    Mas voltando ao nosso gatinho… Decisão tomada, pesquisa feita, chegamos à conclusão de que a melhor escolha era a adoção. Nós não tínhamos muita expectativa por cor, raça, sexo, pelagem, etc., mas todos preferiam um filhote. E foi então que descobri como o assunto de adoção de animais é levado super à sério aqui. Só em Ontario, província onde moro, existem dezenas de entidades de resgate e alojamento de animais para adoção. Algumas somente para gatos, outras somente para cachorros, e muitas para todos os tipos de animais.

    Na maioria das vezes elas funcionam de forma similar: o interessado entra em contato por telefone ou pelo site e preenche um formulário básico, uma espécie de pré-cadastro de adoção. Esse cadastro é analisado pelos funcionários ou voluntários da entidade, que avaliam, de acordo com as suas respostas, se você é ou não um adotante potencial. Se o seu cadastro for aprovado, começa a busca pelo animalzinho, dentro das especificações que você quer. Então, eles providenciam um encontro seu com o bichinho e, se tudo der certo, você pode levá-lo para casa.

    Bom, essa explicação foi bem genérica, mas é mais ou menos como acontece de uma forma abrangente. Algumas das instituições são mais rigorosas na pré-seleção dos candidatos a “pais”, outras menos. Em algumas delas, você vai encontrar apenas animais adultos e, em outras, de todas as idades. Muitas dessas instituições fazem parcerias com grandes redes de petshop e colocam alguns bichinhos expostos nas lojas, estimulando a adoção. Ou ainda realizam feiras nos finais de semana. Existe ainda a temporada de gatos para adoção, que é justamente no meio do ano (quando começamos a procurar) e deve-se ao fato de que os gatos vão para a rua quando o tempo esquenta, na primavera, e menos de dois meses depois aparecem os bebezinhos.

    Saiba mais: Adoção de cachorro nos EUA

    Uma coisa difere bastante do processo de adoção que eu conhecia no Brasil. Em todos os lugares que pesquisei, é cobrada um taxa de adoção, que não é nem um pouco barata! Para gatinhos, algo entre 100 e 250 dólares canadenses. Para cães, de 200 a 450. Quem chega de fora se assusta um pouco com essa história de cobrar para adotar, mas quando você conhece todo o processo envolvido e o cuidado que eles têm, tudo faz mais sentido.

    Na grande maioria das vezes, os animas já são castrados, vermifugados, vacinados e microchipados. Esse custo, claro, está embutido na taxa de adoção. Fora isso, eu percebi que todas as entidades que procurei são bem criteriosas com quem as procura, então esse custo acaba sendo mais uma forma de certificar que pessoa que está em busca de um bichinho realmente está interessada no mesmo e terá condições financeiras de arcar com os gastos futuros de alimentação, veterinário, vacinas, etc. Vale lembrar que aqui esses custos costumam ser bem altos!

    No nosso caso, decidimos adotar na Toronto Humane Society, entidade que fica em Toronto downtown e cuida de centenas de gatos, cachorros, coelhos, tartarugas, pássaros, etc. A sede deles é bem grande e os animais que encontramos por lá estavam super bem cuidados. No andar de baixo, ficam cães e outros bichos em geral. No de cima, gatos. A gente chega a ficar zonzo com tanta opção, viu?! Dá vontade de levar todos para casa! No dia em que fomos tinha bastante gente em busca de gatinhos, e os funcionários (muitos voluntários) estavam trabalhando a todo vapor.

    Sobre a seriedade que falei, fui lá uma primeira vez, somente com as crianças e saímos frustrados pois eles exigiam que todos os moradores da casa tivessem na entrevista. Meu marido, que passa a semana trabalhando em outra cidade, não estava e tivemos que voltar numa outra ocasião. Esse cuidado, segundo eles, é para certificar que animais não serão devolvidos depois, por alguém que não esteja de acordo em casa. Como disse, saímos frustrados, mas entendemos: regras são regras.

    No dia em que voltamos todos, preenchemos uma ficha, passamos por uma entrevista de avaliação, fizemos um tour de quase uma hora pelo gatil para ver qual animal era mais a cara da nossa família. Só depois de decidirmos pelo gato é que a voluntária nos deixou brincar e pegar nele. O intuito é sempre preservar o bem-estar dos animais e não estressá-los sem necessidade. Quando batemos o martelo na escolha, ela nos levou à recepção para assinar a papelada de adoção e pagar a taxa, nos deu uma infinidade de panfletos sobre gatos e só então recebemos o nosso Oreo (macho de 4 meses, preto e branco, como o biscoito) numa caixa de papelão própria para transporte.

    O que mais me deixou encantada foi o cuidado em escolher lares potencialmente legais para os bichos e o preparo dos voluntários para explicar tudo sem pressa, sempre prontos à responder nossas perguntas. Além disso, o contato pós-adoção também foi encantador. Frequentemente recebemos e-mails deles com novidades e promoções que possam nos interessar e quando o nosso gatinho completou um mês conosco, recebi uma ligação para saber como ele estava, se eu tinha alguma dúvida, se precisava de alguma ajuda!

    Além da Toronto Humane Society, existem diversos outros locais super sérios caso você queira adotar um animalzinho em Toronto. No site da própria prefeitura tem uma página só sobre esse tema. Outra fonte interessante é uma matéria do BLOGTO, com dezenas de indicações de organizações onde você pode encontrar o seu próximo bichinho de estimação! E se você ama animais mas não quer ou não pode adotar, todos esses lugares precisam de ajuda financeira e/ou voluntariado.

    Hoje somos 5 e eu continuo sendo a única menina da casa. E estamos muito felizes com o nosso pequeno Oreo!

    Quer saber mais sobre adoção de animais pelo mundo, a Raiane Rosenthal explica aqui sobre a proibição da venda de bichinhos na Califórnia.

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    Flávia Bartholo
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    Flávia é carioca e formada em Jornalismo. Trabalhou por muitos anos na indústria fonográfica e desde 2014 se encontrou nas artes gráficas e trabalhos manuais. Já morou em Boston quando tinha seus vinte e poucos anos e, no final de 2017, embarcou com marido e os dois filhos para uma aventura de pelo menos 3 anos em Toronto, no Canadá, onde estuda Design Gráfico. Gosta de cinema, animais, chocolate e frio. É proprietária e designer da Scrap & Cia (https://vitrine.elo7.com.br/scrapcia) e cuida também do seu blog pessoal Learn to Fly: Destino Canadá.

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