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    Home»Criando Filhos Pelo Mundo»Como escolher a escola ao mudar de país?
    Criando Filhos Pelo Mundo

    Como escolher a escola ao mudar de país?

    Roberta MellisBy Roberta MellisAugust 12, 2019Updated:October 19, 2019No Comments7 Mins Read
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    Image by TeroVesalainen from Pixabay
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    Como escolher a escola ao mudar de país?

    Acho que a coisa mais difícil quando mudamos de país é escolher a escola. É delicado dar palpites nesse assunto pois cada família é de um jeito e as situações são sempre muito diferentes, assim como as ofertas de cada cidade, mas agora, no meu quinto país, já visitei tantas escolas que tenho algumas opiniões bem formadas.

    A primeira coisa que você deve saber é que o ano escolar varia. No Hemisfério Sul as aulas seguem o ano calendário, ou seja, de janeiro a dezembro como no Brasil, com férias curtas em julho e longas no fim do ano. No Hemisfério Norte, o ano letivo é de setembro a junho, portanto, se é para lá que você está se mudando, seu filho provavelmente vai ter que repetir um semestre. As férias de inverno geralmente são bem curtas, tipo duas semanas entre Natal e Ano Novo e as férias de verão, após o encerramento do ano letivo, geralmente vão do fim de junho ou início de julho, até final de agosto ou meados de setembro.

    Apesar das escolas internacionais normalmente aceitarem alunos novos durante todo o ano, eu sempre acho melhor planejar a mudança para que a criança entre na nova escola no início do ano escolar. Chegar a um país diferente e pegar o bonde andando é difícil não só academicamente, mas principalmente para fazer amizades, já que, seis meses depois do início das aulas os grupinhos já estarão formados e fortalecidos e a integração é mais difícil.

    Uma das considerações mais importantes é sobre o tempo que você vai ficar no país. Se você está mudando definitivamente pode optar por uma escola nacional, em muitos países até publica, onde seus filhos aprenderão a língua local e farão amizades para o resto da vida. Mas se a mudança é temporária, a decisão é mais complicada. Numa vida como a minha, onde mudamos a cada três anos, tenho que garantir que minhas filhas possam seguir seus estudos em qualquer lugar, na mesma língua e no mesmo método. Nesse caso as escolas internacionais são a melhor opção.

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar na Holanda

    A principal vantagem da escola internacional, num primeiro momento, é a estrutura para receber crianças com níveis de inglês diferentes ou até mesmo sem inglês e um sistema de suporte intenso para a adaptação delas. Todas oferecem EAS – English as a Second Language (suporte para crianças que não têm o inglês como primeira língua) com aulas extras, classes especiais, etc. Outra vantagem é estar em um ambiente onde as crianças e até os professores, estão na mesma situação que você, vivendo e tendo que se adaptar a um país que não é o deles. Além disso, conviver com crianças do mundo todo e com todas as culturas que elas carregam é uma experiência muito enriquecedora. O ponto negativo é que, em qualquer lugar do mundo, as escolas internacionais são caríssimas (os contratos de expatriação normalmente incluem o pagamento da escola) e nelas estudam as crianças mais ricas da cidade, bem como filhos de diplomatas e altos executivos e, muitas vezes, seu filho vai conviver com uma realidade que não é a do resto do mundo.

    As escolas bilíngues também são uma boa opção, mas você deve levar em conta que a maioria das crianças será natural do país. Seu filho vai aprender a língua local e o inglês simultaneamente, mas não vai conviver com muitos colegas expatriados. Normalmente as crianças tendem a receber bem um amiguinho estrangeiro, mas dependendo da idade é muito difícil interagir vindo de outro país e sem falar o idioma local, nesse caso a possibilidade de isolamento e bullying aumenta. Além do que, como já disse, poder dividir suas angústias e dificuldades com quem está passando ou já passou pela mesma situação é muito diferente. Quem nunca saiu de sua cidade ou país pode não ser tão empático nesse sentido.

    Leia também: Sistema de ensino holandês

    As grandes cidades sempre têm uma ou mais escolas internacionais, normalmente uma americana, uma britânica e na maioria dos casos uma francesa e uma alemã. As escolas britânicas tendem a ser mais rígidas e tradicionais, daquelas que vão obrigar seu filho a comer espinafre e a usar um uniforme que ele vai odiar. As americanas, geralmente são mais liberais e muitas vezes nem tem uniforme.

    Vale ressaltar que nem sempre você conseguirá vagas na escola escolhida. Eu, que tenho três filhas, tive dificuldades em vários países, para colocar todas na mesma escola, por falta de vagas. Portanto, assim que souber que vai se mudar busque informação e entre em contato com todas as escolas que conseguir. Muitas delas exigem documentos traduzidos e apostilados e você poderá ir adiantando o processo mesmo antes de chegar ao novo país. Todas as escolas têm um departamento de admissões e normalmente os trâmites podem ser feitos por internet. Em algumas delas até exames ou entrevistas são feitos via Skype.

    O sistema de ensino é outra coisa importante, principalmente quando as crianças vão crescendo. Na maioria dos países você encontrará escolas com os métodos tradicionais, Montessoriano, Construtivista, Waldorf etc. Mas quanto mais perto do fim do ensino médio, mais se aproxima o fantasma da faculdade e nessa hora as decisões são mais delicadas. As escolas internacionais adotam métodos diferentes, focando aprovação em universidades por todo o mundo. Entre eles o IB – International Baccalaurete acho que é o mais conhecido. Com programas de ensino dos 3 aos 19 anos é um método que exige muito das crianças, principalmente nos últimos dois anos, quando se preparam para a faculdade. As escolas britânicas também oferecem IGCSE e o A Levels

    Algumas escolas internacionais são credenciadas para mais de um método e os alunos podem escolher. Todos são super exigentes e qualificam os alunos para universidades no mundo todo.

    Na verdade acho que o mais importante mesmo é pensar e respeitar as características de seu filho (o mesmo que você faria para escolher uma escola no Brasil). Procure entender que tipo de atividades a escola oferece e principalmente quais ela valoriza mais. Se seu filho é um grande atleta, não adianta escolher uma escola que só valoriza a área acadêmica e, por outro lado, numa escola onde os heróis são os esportistas, seu filho, gênio da matemática, vai ser considerado um nerd. Isso é fato, algumas escolas priorizam a área de humanas, com mais atividades artísticas, outras valorizam mais a área de exatas ou os esportes (vale lembrar que algumas universidades oferecem bolsas não só aos gênios, mas aos melhores atletas também) e tudo isso deve ser analisado atentamente. A verdade é que escolher a escola errada pode acabar com a auto estima do seu filho. Além disso, chegar a um pais diferente e não conseguir se identificar com seus colegas tornará a mudança muito mais traumática.

    A coisa mais certa é visitar o maior número possível de escolas. Tente ir no horário de aulas para interagir com as crianças, ver a carinha delas e sentir o astral. Fale com os professores e, principalmente, peça referências a outras mães. Como disse no início, essa é uma escolha muito pessoal que envolve as características e expectativas da família, situação econômica, idade e personalidade das crianças, dificuldades de aprendizado, proficiência no idioma, etc. E, como tudo no mundo, não existe escola perfeita. Você tem que eleger suas prioridades e buscar a escola que se adeque mais ao seu perfil, ou a que preencha o maior número de quesitos que você considera importantes. Não é fácil, mas normalmente há varias opções e isso facilita tudo. Boa sorte!

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    Roberta Mellis
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    Roberta é formada em Comunicação Social, tem Pós Graduação em Marketing e começou sua carreira em agências de publicidade. Em 2010, após 10 anos como executiva de marketing em uma multinacional japonesa, abandonou tudo para acompanhar o marido em sua carreira de expatriado pelo mundo. Desde então morou na Itália, na África do Sul e na Cidade do México. Neste tempo se dedicou a projetos sociais e estudou vários idiomas, fotografia, artes, história das religiões e criação literária. Vencedora de vários concursos literários, tem contos e poesias publicados em diferentes coletâneas e antologias. Atualmente mora na Holanda com o marido e as 3 filhas.

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