Como procurar emprego na Dinamarca?
Conhecimento em relação à cultura no mercado de trabalho, ter uma rede de contatos e saber dinamarquês são diferenciais na hora de encontrar um emprego na Dinamarca. Agora que já sabemos disso, darei umas dicas de onde procurar, e como.
Há empresas que são conhecidas por empregar bastantes estrangeiros e expatriados. Fiz uma pequena lista das mais conhecidas nesse aspecto: Bang & Olufsen, Cheminova, Novozymes, Danfoss, DONG Energy, Novo Nordisk, Vestas, Grundfos, Arla Foods, Rockwool International, Unilever, Coloplast, LEGO, Mærsk são algumas das empresas que possuem um quadro de colaboradores de várias nacionalidades.
Enquanto algumas destas empresas são 100% dinamarquesas, como Arla, B&O, Mærsk e LEGO, outras são filiais de empresas estrangeiras em terras dinamarquesas. É bom observar que, mesmo nas filiais de matrizes estrangeiras, o código de conduta social e comportamental no ambiente de trabalho é ditado pela Dinamarca, ou seja, a linguagem corporativa pode ser internacional, mas o jeito de trabalhar e interagir são dinamarqueses. Muitos estrangeiros acabam se atrapalhando justamente nessa parte. Para nós, brasileiros, que estamos acostumados com hierarquias e alguém dando a ‘última palavra’, trabalhar de maneira independente sem ter um supervisor sempre alerta pode se tornar um grande desafio.
Legoland, uma das atrações mais populares da Dinamarca, faz parte do Grupo LEGO, com sede em Billund (Foto: Divulgação)
Mas onde estão as vagas?
Para quem quer começar a busca online, há vários recursos. Nos próprios sites das empresas há links para as vagas, mas para quem quer fazer uma busca mais abrangente em mais empresas, sites como Ofir, Jobindex, Stepstone, Jobzonen e Lederne são os normalmente usados pelas empresas para divulgação de vagas. Alguns deles inclusive disponibilizam a página em inglês.
Para aqueles que possuem passaporte europeu, há a possibilidade de empregos sazonais no setor de agricultura, em fazendas e sítios locais. No site Seasonal Work você poderá encontrar empregos sazonais, bastando cadastrar seu CV. O site oferece links para empregos sazonais também em outros países.
Informações detalhadas sobre viver e trabalhar na Dinamarca sendo um estrangeiro podem ser encontradas no site Work in Denmark, que é um site do governo dinamarquês com todas as orientações práticas para quem planeja viver e trabalhar na Dinamarca. O conteúdo é disponibilizado em inglês.
Para os que já vivem legalmente na Dinamarca, é possível consultar classificados de empregos em jornais, por exemplo. Outro caminho para encontrar emprego é visitar um dos vários Jobcenters espalhados pelo país, ou acessar a página central Jobnet, que contém o banco de dados dos Jobcenters dinamarqueses e que possibilita ao candidato cadastrar seu CV e procurar uma colocação dentre as vagas disponibilizadas no sistema. Para este acesso, é preciso ter documentos de identificação dinamarqueses e cartão Nem-ID.
Lista positiva
Na Dinamarca há uma procura por profissionais especializados em áreas específicas. Estes profissionais fazem parte de uma lista, chamada lista positiva, onde se incluem as profissões com maior necessidade de profissionais no país, e para estes profissionais existe uma preferência e relativa maior facilidade para entrar no mercado de trabalho dinamarquês. Você pode verificar aqui se a sua profissão faz parte das carreiras da lista positiva e quem sabe, tentar a sua chance.
Networking e indicações – o modo mais seguro de se conseguir emprego
No meu texto sobre relacionamentos eu falei da cultura dinamarquesa de foreningsliv. Essa característica está marcadamente presente também no que diz respeito a trabalho, e uma coisa pode levar à outra. Portanto, aproveite todas as chances que puder de se socializar e de conhecer pessoas, sobretudo da sua área de atuação.
Leia sobre motivos para não morar na Dinamarca
Na Dinamarca, as pessoas confiam em quem elas conhecem, e dão preferência ao que lhes é conhecido. Portanto, ter uma rede de contatos (networking) é extremamente importante. Muitos empregos são conseguidos através de indicação. Fique alerta e aproveite as oportunidades de se encontrar com pessoas da sua área profissional. Participar de redes sociais e fazer contatos com pessoas da sua área de atuação é fundamental e tem peso preponderante na hora de se recolocar profissionalmente. Dentre as redes sociais, Wybra é uma das novas redes sociais criadas na Dinamarca, onde pessoas se conectam para realizar atividades em conjunto como cozinhar, caminhar, praticar esportes etc.
Em breve falarei mais sobre vistos de trabalho, situação atual do mercado de trabalho dinamarquês, carga horária semanal de trabalho no país, salários e benefícios, taxa de desemprego no país e relação colaboradores-empresa. E se você ainda não leu a primeira parte dessa série sobre trabalho, leia aqui.
21 Comments
Olá Cristiane! Muito interessante o seu texto, uma verdadeira “mão na roda” para os leitores que têm interesse em ir à Dinamarca à procura de emprego. Gostaria, como de praxe, fazer-lhe duas perguntas fora do tema da postagem, caso não lhe incomode. A primeira é que eu li em um livro e em uma matéria na internet que os dinamarqueses se consideram os “latinos escandinavos”, eles são tão animados assim ou Suécia e Noruega que são “paradões”? A segunda pergunta é sobre a rivalidade Suécia e Dinamarca, um finlandês foi à Dinamarca falando sueco, pois lhe fora dito que sueco e dinamarquês soam parecido, quando ele estava em um bar a pedir cerveja, em sueco, ele foi ignorado, quando ele esclareceu que era finlandês ele foi servido normalmente; também tem outra história, em que um norueguês foi a um bar, pediu uma cerveja e não o atenderam, quando ele disse ser norueguês lhe ofereceram de graça, o que foi dito é que dinamarqueses, às vezes, não conseguem diferenciar sueco e norueguês. Portanto, existe essa rivalidade Dinamarca e Suécia, talvez algo como Brasil e Argentina, e dinamarqueses gostam de paparicar noruegueses? Ou na sua opinião estes acontecimentos são casos isolados? Abraços!
Luiz, obrigada por sempre ler os meus artigos e por seu interesse e perguntas. Fico muito feliz que esteja acompanhando o BPM! 🙂
Sobre suas perguntas, achei engraçado esse termo, ‘latinos da Escandinávia’, que eu nunca tinha ouvido falar.Fiquei curiosa por descobrir quem cunhou o apelido e não encontrei nenhuma fonte que explicasse a origem da alcunha. Achei duas reportagens falando a respeito e escritas por gente que não mora aqui e que esteve de passagem como turista por alguns dias. Cada um percebe de maneira individual o país e cria a partir dessa percepção suas impressões pessoais, porém eu confesso que achei a expressão exagerada, pois quando penso em latinos penso em expansividade, em movimento, em conversa fácil, em saber dançar, em ser espontâneo, e nenhuma dessas características é muito comum aos dinamarqueses, sobretudo nas cidades pequenas do interior, como a cidade onde moro. Talvez o frio e a ausência do sol contribuam para essa personalidade mais reservada e pacata, e penso que quanto mais ao norte se vai, mais fechadas as pessoas são – sendo assim, noruegueses, suecos e finlandeses tendem a ser mais reservados ainda que os dinamarqueses. Curiosamente eu conheço estrangeiros que hoje moram na Dinamarca e que moraram anteriormente na Suécia por vários anos e que afirmam que os suecos são mais abertos… enfim, a questão das impressões pessoais é bem subjetiva, e cada um percebe à sua maneira. E por falar em Suécia, existe, sim, uma rivalidade entre suecos e dinamarqueses: os dois países guerrearam por territórios nada menos que 8 vezes – isso explica um pouco a ‘rixa’, por assim dizer. No tocante ao idioma eu costumo brincar que os suecos falam de uma forma que me soa como italianos falando dinamarquês com um sotaque italiano muito forte! Eu disse isso pra minha família dinamarquesa e todo mundo caiu na risada, porque eles também concordaram! Agora a Noruega é mais próxima da Dinamarca porque foi incorporada ao país em 1450, quando a linhagem de reis noruegueses se extinguiu e a Dinamarca passou a controlar seu território até 1814, quando a Noruega passou a ser controlada pela Suécia, cujo domínio sobre o país se desfez em 1905 com a declaração de independência norueguesa. Esse período de domínio dinamarquês sobre a Noruega é conhecido como ‘noite dos 400 anos’ e deixou sua marca bem registrada: como o dinamarquês foi o idioma oficial na Noruega por muitos anos, o bokmål ou norueguês padrão deriva diretamente do dinamarquês, sendo que a grafia de algumas palavras se modifica mas a estrutura das duas línguas é praticamente a mesma. É por esse motivo que é muito mais fácil para um dinamarquês compreender um norueguês e vice-versa.
Espero ter respondido sua dúvida! Abraços e até o próximo artigo 🙂
Acho que deveras está correta, faltou-me o ímpeto de ir mais a fundo nesta história de “Latinos da Escandinávia”, muito provavelmente porque os artigos que poderiam me confirmar se dinamarqueses se reconhecem por esta alcunha, ou não, estariam escritos em dinamarquês, e você sabe que esta não é uma língua tão fácil assim. Aliás, obrigado por esclarecer minha dúvida entre os países nórdicos e as informações extra, como sempre muito prestativa e atenciosa em suas respostas. Espero, ansiosamente, pelo seu próximo artigo. Abraços!
P.S.: Gostaria de dividir este vídeo em que uma jovem dinamarquesa mostra coisas que dinamarqueses dizem para estrangeiros: https://www.youtube.com/watch?v=66yKjSIe81Q
Oi Luiz! Obrigada pelo vídeo! Posso te garantir que dificilmente você vai encontrar dinamarqueses falando pra estrangeiros o que a moça fala no vídeo, hahaha! Ela quis fazer uma graça 🙂
Acabou de sair uma matéria sobre turismo nas praias da região onde moro, passe lá! Abraços 🙂
Cris, como sempre bem claros seus textos…. uma mao na roda pra quem pensa migrar pra essas bandas!!! Adorei!
Obrigada, linda! Beijos :*
Cris,digo q esta sendo a primeira vez q estou lendo seu texto,e é bastante interessante,pois vejo clareza em tudo q diz,,muito legal as dicas de como se pode se adaptar em um lugar distante,digo desconhecido,assim vc faz agente se sentir um pouco em casa,sensacional parabéns estarei ligada em suas dicas,um abraço e prazer.
Oi Simone, obrigada por ler e comentar! Continue acompanhando o blog! Abraços 🙂
Cris,
Adorei seu texto e já tinha lido outros. Gostaria se possível de informações dos cursos de inglês avançado para brasileiros na Dinamarca, pois meus planos pós formatura (administração) é me especializar no inglês e quero na Dinamarca, pois tenho parentes no país.
Obrigada!
Oi Andréa e obrigada por nos acompanhar. Você já tem uma ideia de pra qual cidade pretende ir? Cidades maiores como Copenhague ou Aarhus por exemplo têm mais opções a oferecer em termos de estudos de línguas. Vou ter que pesquisar um pouco pois não sei dizer prontamente quais opções temos aqui para estudantes estrangeiros aprenderem inglês. Assim que eu terminar a pesquisa eu volto pra você com uma resposta. Continue seguindo o blog! Abraços
Hoje conversando com uma colega de trabalho, ela me contou que 3 amigas dela conheceram e estão prestes a se casarem com homens dinamarqueses. Fiquei bastante curiosa, pois sempre foi meu sonho deixar o Brasil e ter uma vida diferente em outro país, de preferencia, na Europa. Conheço somente Portugal, mas já me apaixonei. Então em pesquisa sobre a Dinamarca encontrei esse site. Gostei do seu jeito de escrever, escreve muito bem. Acho que sua vida longe do Brasil, deve ser bem interessante, a nossa vida aqui é muito restrita, pelo fato do país ser muito extenso. E o financeiro difícil. Enfim, admiro voce por ter tido a coragem de mudar, ter encontrado o amor. Quero muito isso pra mim, embora não tenha encontrado, ainda. Tenho esperança. Vc saberia me informar sites de homens interessados em conhecer brasileiras, tenho interesse. Não custa tentar quem sabe dá certo. Moro no Sul do Brasil na cidade de Joinville -SC, tenho uma vida morna. Quero muito conhecer o mundo. Um abraço.
Meu face Elizete Portela, lá tem fotos minha.
Olá Elizete, e muito obrigada por ler o blog! Quanto à sua observação de que ‘a nossa vida aqui é muito restrita’, eu acredito que é tudo uma questão de perspectiva, sabe? A gente pode ter uma vida mais festiva e colorida em qualquer parte do mundo, só depende de nós pra isso acontecer. Eu acredito que pra gente mudar de vida, precisamos primeiro mudar de atitudes, de pensamento, de objetivos – e isso independe de morarmos no Brasil ou fora. Vejo muita gente que me escreve e que tem a impressão de que a vida no exterior é mais glamurosa do que a vida no Brasil. Eu tenho ressalvas quanto a isso. A gente sempre acha que a grama do vizinho é mais verde… Na verdade, a vida aqui fora pode ser tão ruim ou pior do que a vida que levávamos no Brasil. Novamente, como eu disse antes, é uma questão de posicionamento, de trabalho de pensamento e perspectivas. A pergunta que você deve ser fazer é: o que eu quero pra minha vida daqui a 2, 3, 5 anos e como vou chegar lá? Aí sim você consegue começar a trabalhar a mudança. Sobre sua pergunta a respeito de sites para conhecer estrangeiros interessados em brasileiras, há vários sites onde você pode conhecer pessoas do mundo todo, tanto com a finalidade de fazer amizades quanto com a finalidade de encontrar um par amoroso. Eu particularmente recomendo o AYI, que é um app no Facebook, mas há muitos outros como BrazilCupid, Badoo etc. O ideal é ter uma língua em comum para que a comunicação flua e se evitem os mal-entendidos que o uso de um tradutor eletônico pode causar. É raro encontrar homens estrangeiros que falem português mas pode ser que se dê sorte, vai saber 🙂 Só aconselho tomar cuidado na hora de conhecer alguém online, porque esse universo de internet pode ser bem enganoso e traiçoeiro. Eu já socorri uma moça brasileira que foi vítima de um homem mal-intencionado aqui na Dinamarca, ele já trouxe outras brasileiras com promessas de casamento e um mundo de fantasia quando na verdade ele queria é que elas se prostituíssem para ajudá-lo a pagar uma dívida alta que ele tem com o governo; há pouco tempo atrás mais uma brasileira entrou em contato comigo e infelizmente coincidiu de ela estar se correspondendo com esse mesmo rapaz… Ou seja, todo cuidado é fundamental.
Espero que você conheça o mundo e que sua vida dê uma esquentadinha! Um beijo e obrigada mais uma vez pelo carinho!
Oi Cristiane,
Seu jeito de escrever e otimo e facil de entender!
Por experiencia propria, e possivel encontrar emprego mesmo nao falando dinamarques. Logico que e mais dificil. O ambiente corporativo (que eu trabalho) e bastante receptivo. Existem “regras nao escritas” que precisamos ficar atentos.
Eu incluiria tambem, o Linked in que e muito usado aqui na Dinamarca. Nao sei se seria de grande ajuda para alguem que esteja residindo em outro pais, mas uma vez ja estando aqui na Dinamarca, e bem usado!
O site workindenmark tem tambem anuncio de vagas de emprego.
Outra dica e pesquisar empresas de seu interesse que tenham um “ambiente internacional”, cadastrar o CV e se inscrever para receber novas vagas. Assim voce fica sabendo da vaga no dia que ela abre e as empresas, de uma forma geral, sem generalizar, vao selecionando os CVs e chamando para as entrevistas a medida que recebem. Entao enviar “cedo” pode ser uma vantagem.
A ultima dica do dia e sobre entrevista (sei que esta um pouco fora do topico :)). Seja voce mesmo, mostre interesse, etc etc. Nada muito diferente do Brasil. O detalhe e que eles usam testes psicologicos com mais frequencia, mas esse comentario pode ser muito especifico pra minha area e nao se aplicar a outras.
Espero ter ajudado!
Obrigada pela ótima contribuição, Sangela, acredito que será útil pra muita gente!
Olá boa noite! itas dicas importantes por aqui, parabéns!
Sobre o cometário da Sangela, como eu identifico que a empresa possui este “ambiente internacional”?
Pingback: Dinamarca – Que tipo de visto eu preciso ter?
Olá Cristiane… Vc poderia passar seu e-mail por favor… Obrigado
José Guilherme, por favor faça as suas perguntas por aqui e terei o maior prazer em ajudar. Por motivos de segurança pessoal e privacidade eu prefiro responder somente através desse canal. Espero que compreenda.
Aguardo suas perguntas!
Olá Cristiane, parabéns pelas demonstrações de respeito em cada comentário, de qualquer natureza. Talvez o sucesso dos teus textos seja você mesma, autêntica. Replicando o pedido do José Guilherme, estava no caminho de te pedir o email, mas diante da resposta antecipada, escrevo aqui mesmo. Li que você trabalha com comércio exterior e sempre tive curiosidade de conhecer o mercado de castanha do Brasil aí na Dinamarca. Pesquisei bastante em sites oficiais sem conseguir qualquer dado substancioso. Recebemos contatos de estrangeiros, franceses, italianos, trades que trabalham com Austrália, Ásia, enfim… nunca vejo pedido para Dinamarca. Sendo um país com restrições climáticas para agricultura, sempre pensei que alimentos com potencial nutritivo da nossa castanha seria de interesse. Será que é a dificuldade com o idioma, nossa e deles? ou o que você tem comentado sobre confiabilidade e rede de trabalho com pessoas conhecidas que dificultam o trâmite? Tem como me auxiliar por onde começar a trabalhar esse vínculo comercial? Grande abraço!
Oi Ana Paula, e obrigada pelos elogios. Para ser honesta, não sei informar com precisão sobre quem são os importadores de castanha brasileira – por aqui, chamada de castanha do Pará ou Paranødder – mas sei que é comercializada por esses lados, o que significa que alguém importa de algum lugar, diretamente do Brasil ou de algum comprador maior em países vizinhos, como a Alemanha. A castanha do Pará é um produto caro, assim como a castanha de caju e pinóli, todos importados. Sei que no mercado de café grande parte é comprada de importadores alemães, e há bastante café brasileiro no mercado dinamarquês. Há, também, microempreendedores brasileiros na Dinamarca comercializando produtos brasileiros, e a cada dia que passa vejo mais brasileiros se aventurando nesse nicho (de venda de produtos brasileiros).
O mercado de produtos orgânicos e relacionados a uma boa alimentação e bem-estar está em franca expansão no país, portanto vejo chances promissoras para sua inserção nesse mercado na região.
Os dinamarqueses, sobretudo os que trabalham no setor de produtos importados, falam inglês muito bem e acredito que nesse caso especial o idioma não seja empecilho; porém, como em todo negócio internacional há diferenças culturais que podem facilitar ou dificultar o processo e negociação.
Caso precise de uma consultoria mais detalhada a respeito, avise-me que lhe enviarei um e-mail e apresentação para ajudá-la a adentrar esse mercado.
Abraços e continue nos acompanhando aqui para saber tudo sobre a Dinamarca! 🙂
Nem acredito que seria possível, sim, com certeza, necessito dessas informações mais detalhadas. Se o interesse é em orgânicos, melhor ainda, pois no Brasil por incrível que pareça pouco se sabe sobre a castanha do Pará/Brasil, exceto nos Estados produtores. E o potencial para a cadeia de produção orgânica não consegue se estruturar por falta de mercado interno que pague esse custo. Você nem imagina as toneladas de castanhas orgânicas que ficam estocadas por meses, perdendo qualidade, por falta de comprador. Acabam sendo vendidas quase que pelo preço comum. O que desestimula muito a produção de orgânico na safra seguinte. Enfim, o assunto é longo. Aguardo tuas orientações. Meu muito obrigada bem brasileiro, de coração!