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    Home»Curiosidades Pelo Mundo»Conhecendo uma rave silenciosa
    Curiosidades Pelo Mundo

    Conhecendo uma rave silenciosa

    Fabi MesquitaBy Fabi MesquitaOctober 27, 20182 Comments5 Mins Read
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    Conhecendo uma rave silenciosa.

    “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”, escreveu Nietzsche. Nunca esse texto do célebre filósofo fez tanto sentido em sua literalidade.

    Ir a uma rave silenciosa e não colocar os fones de ouvido, pode te levar a se sentir exatamente como na frase acima.

    Mas afinal, o que seria uma rave silenciosa? Ora, raves são festas dançantes de longa duração, que duram noites inteiras (às vezes até mais do que um dia), onde só se toca música eletrônica, normalmente em volume ensurdecedor.

    Leia também: Cinco programas imperdíveis na Suíça

    Em geral elas acontecem em galpões ou lugares alternativos, às vezes mais afastados dos centros urbanos (justamente por causa do barulho). As raves silenciosas são a versão literalmente calada da tal festa.

    Logo que cheguei a Genebra fui convidada para uma “silente party” – festa silenciosa. Era uma rave “muda”, que aconteceria no famoso parque “Perle de Lac”, superconhecido por ser ponto de encontro de boêmios, festeiros e jovens estudantes que se reúnem para tocar violão, namorar ou estudar.

    Fiquei um pouco confusa porque a descrição da festa me parecia uma antítese em si, mas como sou curiosa quis saber mais a respeito. Um dos slogans do projeto diz assim: “Dançando em um museu, andando em uma igreja, tremendo no meio da floresta, mexendo em um depósito … O Projeto Silencioso não tem limite! “

    Festa em qualquer lugar

    Ao menos quatro vezes por ano, as festas são organizadas para unir jovens descolados e ávidos por diversão.

    Elas acontecem sempre em ambientes abertos e bem surpreendentes: um parque, uma “praia” (Genebra tem várias praias artificiais, à beira dos lagos), o pátio da Câmara Municipal, uma estação de trem, ou o quintal de uma escola secundária. Qualquer lugar pode potencialmente transformar-se em uma balada.

    Leia também: Visto de ingresso e autorização de residência na Suíça

    A logística da festa ocorre da seguinte forma: ao invés de se utilizar um sistema de alto-falantes, como ocorre nas festas normais, a música é transmitida por meio de um transmissor de rádio com o sinal que é captado pelos receptores de fone de ouvido wireless (sem fio) usados ​​pelas pessoas participantes.

    Quem não usar fone de ouvido, não ouve nada. Não tem música ambiente, só nos fones mesmo, daí o efeito da frase do Nietzsche que eu disse no começo do texto.

    Cada um no seu estilo

    Assim que que você chega na festa, já recebe o fone de ouvido, que lhe permite escolher entre três canais diferentes, cada um com um diferente estilo musical. Bem democrático, não?

    Imagine que você pode estar curtindo a mesma festa com a música A, seu namorado com trilha sonora B e sua melhor amiga, por exemplo, com estilo musical C.

    Cada canal dá espaço a um DJ diferente que imprime seu estilo à festa de acordo com a escolha de quem estiver participando. Você curte a música no volume e estilo que quiser, mas o ambiente para quem assiste de fora segue calado e sossegado.

    As raves silenciosas são festas fora do comum, em lugares impensáveis e improváveis, e a entrada gratuita! Para cada versão da festa, cria-se um diferente tema que se relacione ao local visitado. Fora isso, tudo segue como uma rave “normal”. Drinks, dança, pegação…

    Leia também: 10 pratos típicos na Suíça além do fondue

    Entre os DJs participantes, estão sempre celebridades da noite suíça, incluindo alguns famosos DJ’s brasileiros, super requisitados na noite de Genebra.

    Embora algumas dessas festas ocorram no período de inverno, o auge mesmo acontece sempre no verão, quando depois de dançar até cansar os pés, as pessoas acabam terminando a noite, relaxando os pés na água do lago mais próximo.

    Uma coisa interessante sobre essas festas é que elas podem acontecer praticamente em qualquer lugar da cidade, porque pelo fato de não se utilizarem caixas de som com volume alto, não atrapalham a ordem e a rotina dos locais onde elas se inserem. É possível ter uma rave ao lado de um forró, próximo a um piquenique.

    Ninguém vai atrapalhar ninguém. Isso é muito importante porque os suíços levam muito a sério a questão do silêncio e do respeito à ordem pública.

    Depois de um certo horário, não recomenda-se sequer dar descarga na privada, sob pena de se ficar malvisto junto à vizinhança.

    Falar alto e dar gargalhadas sonoras também é considerado de péssimo tom, então uma festa onde o excesso de barulho é domado, pode ser considerado uma iniciativa extremamente conveniente.

    Não sei se isso funcionaria no Brasil. Para alguns suíços, nós somos naturalmente barulhentos: falamos e rimos alto, cantamos na rua e somos por vezes espalhafatosos em nossa maneira de comunicar. Quando estamos juntos então, isso tende a aumentar muito.

    Então imagino que, mesmo sem a caixa de som, uma rave brasileira não conseguiria ser completamente silenciosa, mas aqui funciona de verdade.

    Para quem curte esse tipo de festa, o fato de usar o fone de ouvido para curtir a música não muda em nada o prazer da celebração.

    Já para quem está só de passagem, pode ser bem engraçado ver um monte de gente dançando na maior empolgação em um ambiente completamente silencioso. Corpos ao léu, balançando ao ritmo de nada. É quase surreal!

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    Fabi Mesquita
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    Fabi é uma mulher de fibra, que carrega no coração o mundo inteiro. Jornalista e bailarina, tem mestrado em Educação, Arte e História da Cultura e é doutoranda em Antropologia, mas nem liga para esses títulos porque o que ela gosta mesmo é de estar no meio da moçada, promovendo Direitos Humanos e empoderamento popular. Atua com educomunicação e juventude desde que se entende por gente, e ganhou em 2015 o título de mulher inspiradora pelo coletivo feminista "Think Olga" que nomeia os destaques femininos em suas áreas de atuação. Fabi é consultora em comunicação e mobilização social e ja trabalhou para diversas agências das Nações Unidas, além do CDC de Atlanta, além de diversas ONGs e Fundos. Escreve para esse blog desde 2013. Ela tem rodinhas nos pés e asas nas costas. Talvez por isso alguns a chamem de fada. Não tentem descobrir de onde ela é, porque ela pertence a muitos lugares e ao mesmo tempo a nenhum. Essa aquariana de riso farto, tira leite de pedra por onde quer que vá. Saiu do Brasil para morar na Indonésia em pleno pós Tsunami sem falar nenhuma palavra de inglês, se virou bem e daí pras Filipinas e Vietnã. Fez uma pausa no Brasil e depois Suíça. Agora está em Myanmar. Por quanto tempo? Não se sabe. Ela segue à risca o conselho de Frida Kahlo que diz: Onde não puderes amar, não te demores...

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    2 Comments

    1. Stephanie Caires on October 27, 2018 11:04 am

      Gente, que coisa mais sensacionalmente doida. Preciso ir um dia!

      Reply
      • Fabi Mesquita on October 28, 2018 9:42 pm

        É muito bacana! Acho que você vai gostar!
        Obrigada pela visita no site! Volte sempre :))

        Reply

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