Dicas para visitar o Havaí e ficar dentro do orçamento.
Quando decidi ir para o Havaí, iniciei como de costume uma busca geral para entender qual a melhor ilha, qual a média de diárias em hostels, qual a logística das ilhas, como funcionam os passeios, enfim, esse planejamento inicial que agora compartilho com vocês.
De início, não encontrei muitas informações relevantes em blogs, pois como viajo sozinha, as informações eram mais voltadas para famílias que alugam carros ou pessoas que possuem um orçamento mais confortável, o que acabei descobrindo fazer sentido, afinal, não é barato viajar para o paraíso.
Durante essa busca inicial, o que ajudou muito foi o Instagram, pois na mesma época havia várias blogueiras viajando por lá e compartilhando fotos de locais incríveis, ou seja, sempre que decidir visitar algum destino, o Instagram pode ser seu maior aliado!
O Hawai possui 8 ilhas, sendo as principais Kaua’i , Maui, O’ahu e Hawai’i, dentre essas, as duas primeiras logo excluí, pois somente consegui encontrar acomodações tipo Resorts, com valores totalmente fora do meu orçamento (eu posso ter me equivocado na busca, mas foi o que eu encontrei na época), sendo assim, no final das contas acabei optando por O’ahu (capital Honolulu), por entender que a locomoção dentro da ilha seria mais tranquila quanto ao transporte público e, por ser minha primeira vez por lá, era a melhor opção indicada pelos viajantes. Porém, para quem gosta muito de aventura, vale a pena checar o que a Big Island (Hawai’i) tem a oferecer, afinal é lá que está o parque ecológico dos vulcões, que deve ser uma experiência incrível de visitar.
Passei sete dias em O’ahu e tive a sorte de já ter uma amiga por lá para me passar um pouco de como a ilha funciona, primeiro de tudo: há trânsito, e a distância entre o norte e o sul da ilha é em torno de 70 km, sendo assim, se você quiser conhecer bem a ilha, o ideal é traçar um plano com hospedagem variada, para que você não ‘perca’ tempo na estrada – perca entre aspas, porque todas as estradas que passei possuem uma vista incrível, portanto estar no carro pode ser uma atração à parte.
De início, me hospedei em um hostel em Waikiki, super estratégico, pois Waikiki é super movimentada, extremamente turística, com performances de Hula em frente a praia, cheia de lojas e hotéis variados e fica perto de alguns pontos turísticos de fácil acesso com o transporte público, como Hanauma Bay, Koko Head, Diamont Head e Lanikai beach, desses fui somente em Hanauma Bay e Lanikai beach.
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Hanauma Bay é uma baía linda, formada dentro de um cone vulcânico, com água cristalina e uma variedade incrível de vida marinha, se você for, leve seu snorkel, pois esse é o grande destaque do local, nadar com os peixinhos! Como trata-se de um local de preservação, é cobrado US$7,50 para entrar, e caso você precise eles alugam snorkel por lá, é um local interessante para passar uma tarde. Koko Head é a montanha que fica na frente do Hanauma Bay e dá pra subir até o topo pois ela possui degraus que facilitam a escalada, apesar de eu não ter feito, todos que vão recomendam, pois dizem que a vista lá de cima é linda.
Lanikai beach é uma praia sem ondas que tem uma das águas mais cristalinas que eu já vi na vida! Ela fica dentro de um local super residencial, com poucas opções (acessíveis $) para hospedagem, por isso vale mais a pena fazer uma visita de um dia a este local, por lá também dá para fazer um hiking que te proporciona uma vista incrível da praia e das montanhas ao redor.
Após passar 2 dias hospedada em Waikiki, resolvi sair do tumulto e fui ao North Shore. As praias do norte da ilha são incríveis, principalmente para quem surfa, é lá que estão as praias mais famosas onde acontecem vários campeonatos de surf. O trajeto de transporte público pode durar até 3 horas, mas como já mencionei anteriormente o visual é incrível, a rodovia vai beirando a praia e a vista para o continente é só de montanhas praticamente intocadas, são 3 horas super bem gastas.
Fiquei hospedada em um hostel que estava perto das seguintes praias: Waimea, Sharks cove, Pipeline, Sunset beach, sendo que para se locomover entre todas essas a melhor opção é usar a bicicleta, pois há uma faixa de ciclista que liga praticamente todas elas, enquanto, dependendo do horário, se você estiver de carro pode pegar um pouco de trânsito por lá, além de não ser muito fácil para encontrar locais para estacionar em momentos de pico.
Esse foi meu local favorito da ilha, afinal apesar de ser turístico, o tipo de turismo está mais atrelado ao surf, ou a esportes na natureza, e o ritmo de vida é mais leve e tranquilo. Por lá as opções de comida são mais simples, baratas e deliciosas, com muito poke (peixe com arroz, comida típica de lá), e até comida brasileira eu encontrei, como açaí, coxinha e pastel.
Sharks cove é uma praia muito boa para fazer snorkel devido às rochas e corais na beira do mar, enquanto Pipeline e Sunset beach, como o próprio nome diz, possuem um dos pores do sol mais lindos que eu já vi.
Seguindo um pouco mais na estrada de Waimea, há uma praia onde você pode encontrar tartarugas na areia, e em frente a Waimea há um parque com uma cachoeira deliciosa, Waimea Valley (US$16 por pessoa). Nessa época também é possível fazer alguns passeios em alto mar e encontrar baleias por ali, o passeio de 3 horas custa em média US$50.
Enfim, foi difícil voltar para a realidade, depois de peixes coloridos, baleias, tartarugas, cachoeiras, pores do sol com os pés da areia, a única certeza que resta é que um dia eu volto, afinal esses 7 dias estão muito aquém de tudo que a ilha tem realmente a oferecer.
Informações relevantes:
- Média de diárias em hostel: de US$25 a US$50 (depende do tipo de quarto que você escolher e do local da ilha que estiver);
- Média de diária para locação de automóvel: a partir de US$30;
- Transporte público: US$5,50 por dia, com trajetos ilimitados ou US$2,75 por trajeto.
2 Comments
Oi boa noite! Estou planejando uma viagem sozinha para o Hawai e queria saber o nome do hostel que você ficou no North Shore!
Obrigada!
Olá Priscila,
A Natália Sanches Maia, infelizmente parou de colaborar conosco.
Obrigada,
Edição BPM