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    Home»Suíça»Dificuldades da adaptação na Suíça
    Suíça

    Dificuldades da adaptação na Suíça

    Mel BarbieriBy Mel BarbieriJune 20, 2017Updated:July 3, 20181 Comment7 Mins Read
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    Dificuldades da adaptação na Suíça.

    Frequentemente falo dos aspectos positivos da vida na Suíça, de características e lugares que me encantam neste país. Eu e meu marido adoramos viver aqui, mas isso não quer dizer que não existam problemas e pontos negativos, afinal não existe lugar perfeito.

    Tanto para nós, como para outros expatriados que conhecemos, a balança pende para o lado positivo, já que os aspectos negativos são poucos comparados a tudo o que nos faz sentir bem e querer continuar vivendo aqui. Mas, lógico que depende de cada um, certos fatores podem ser extremamente complicados e insuportáveis para algumas pessoas. Seja por gosto pessoal ou estilo de vida, para alguns a Suíça pode não ser tão maravilhosa assim.

    Então, neste texto, trago os pontos negativos e/ou motivos de dificuldade na adaptação, mais citados pelos imigrantes que vivem ou viveram aqui:

    Custo de vida

    A Suíça é um dos países mais caros do mundo, ou seja, por aqui gasta-se bastante tanto para visitar como para viver. Claro, os salários também são bem altos comparados a outros países, mas dependendo da profissão/salário, pode ser mais apertado chegar ao final do mês.

    Considerando moradia, alimentação, locomoção e saúde (plano de saúde obrigatório – não existe saúde pública na Suíça, os residentes são obrigados a fazerem um plano privado), já se vai boa parte do salário. Fora isto, existem os gastos com água, energia elétrica, telefone/celular, internet, além de taxas anuais obrigatórias como: taxa rádio televisiva (para o recebimento de programas radiofônicos e televisivos, isto é, se tiver um rádio, uma TV ou mesmo um computador em casa, é preciso pagar), taxa de circulação (se possuir um veículo) e taxa canina (se tiver cachorro).

    Não é à toa que muitas prestações de serviço que estamos acostumados a ver no Brasil, aqui são pouco ou nem utilizadas, pois com o alto custo de vida, o valor da mão-de-obra também é elevado. Carregar e montar os próprios móveis, por exemplo, é muito comum, assim como não possuir empregada, faxineira, babá, etc.

    E, vamos mais além, caso você sonhe em ter uma casa própria na Suíça, saiba que o custo para comprar um imóvel é altíssimo – grande parte dos suíços alugam.

    Leia também: 5 motivos para morar na Suíça

    Idioma

    Apesar de pequeno em extensão territorial, este país possui quatro idiomas nacionais: alemão, francês, italiano e romanche – dependendo da região. Quem vai para as partes francesa e italiana, talvez encontre menos dificuldade, por serem línguas mais fáceis de se aprender. Já para quem vem para a parte alemã, aí meu amigo, dá-lhe dor de cabeça!

    O alemão que se aprende nas escolas de língua é o Hochdeutsch – alemão standard –, mas o alemão falado nas ruas pelos suíços, é o Schweizerdeutsch – suíço-alemão –, e muitas vezes também em dialetos, sendo que cada Cantão pode ter um dialeto específico dali. Para se ter uma ideia, muitos alemães não entendem o que é falado em suíço-alemão. Ou seja, se a língua alemã já é difícil, conseguiram complicá-la ainda mais para quem quer/deve aprender!

    Clima

    Com mais meses de frio do que calor, grande parte dos latinos sofre na terra dos Alpes. Apesar da maioria das casas possuírem uma boa calefação e as roupas de inverno serem realmente apropriadas para o frio, sair de casa cedo, principalmente sem carro, quando neva, pode não ser tão agradável.

    A neve é linda, mas quando se forma gelo pelo chão, pode causar escorregões e acidentes, e quando derrete, vira uma lama! Outro transtorno causado pela neve é a necessidade de retirá-la da entrada de algumas residências, e de cima do carro, caso não se possua uma garagem coberta. Os piores meses são janeiro e fevereiro (inverno), mas de repente pode nevar até mesmo na primavera, como aconteceu neste ano em abril.

    Além do frio, da possibilidade de neve, e dos dias cinzentos, no inverno amanhece mais tarde e escurece mais cedo. A falta de sol pode levar à carência de vitamina D, acarretando sérios problemas de saúde no futuro, portanto não é raro termos que tomar suplemento de vitamina D durante meses. Outro problema também resultante da falta de sol é a chamada depressão sazonal, que pode contribuir para casos de suicídio.

    Convívio social

    A dificuldade em fazer amizade com suíços é uma das grandes reclamações dos imigrantes. Para os suíços, as amizades normalmente são de infância, ou de uma convivência bem longa, e raramente se faz amizade no ambiente de trabalho.

    Os suíços privam muito pelo respeito à privacidade e individualidade, portanto não são tão abertos à novas amizades como estamos acostumados a ser. Por aqui, geralmente, é tudo muito “cerimonioso”, os encontros são com horários agendados antecipadamente, há um certo distanciamento e falta de espontaneidade.

    Leia também: como alugar imóvel na Suíça

    Horários comerciais

    Durante a semana, o comércio geralmente fecha às 19 horas, com apenas um dia em que fica aberto até mais tarde – 21 horas.  Aos sábados, dependendo da cidade, variam entre 16, 17 e 18 horas – em cidades menores normalmente fecham mais cedo. E aos domingos… bem aos domingos, com exceção das estações centrais de trem (que podem possuir um pequeno mercado, às vezes farmácia e um bar/café), e das lojas de conveniência em alguns postos de gasolina, nada abre!

    Com o tempo, acabamos nos acostumando a tentar planejar tudo com antecedência, mas nem sempre é possível, fora os imprevistos, então é muito comum sentirmos falta de locais com horários mais flexíveis. Outro detalhe é que nos dias anteriores a um feriado, na região onde eu vivo, por exemplo, o comércio fecha uma hora antes do horário normal. Sendo assim, é preciso lembrar-se também dos horários especiais para não dar de cara com a porta fechada!

    Vida pacata e com regras

    Quando nos mudamos da Andaluzia (sul da Espanha) para cá, uma das diferenças gritantes foi exatamente a altura sonora – conversas, música, tv, festas… –, de repente, foi como se passássemos tudo do volume máximo ao mínimo. Aquela gritaria na piscina do prédio até tarde da noite durante a semana, não nos incomoda mais. Não sabemos mais qual programa de tv nosso vizinho está assistindo, nem somos obrigados a escutar sua música favorita como se estivéssemos com o som ligado dentro de casa. Para nós, vantagens que a vida suíça nos trouxe.

    Já um casal de amigos, ela equatoriana e ele alemão, fizeram o caminho inverso, foram para a Andaluzia exatamente pela agitação que encontravam ali durante as férias. Minha amiga não suporta a falta de barulho daqui, diz que é um grande tédio.

    Sim, há quem abomine a tranquilidade que existe aqui. Para os que gostam de agito, animação, barulho, vida noturna… a vida na Suíça pode parecer um grande marasmo. Quase tudo fecha cedo e as pessoas são mais comedidas, isso é fato.

    As regras, na maioria das vezes, são respeitadas. Disturbar o silêncio, durante certos horários, não é tolerável. Vão chamar a polícia, vai ter multa e pode ter até ter outras consequências, dependendo do quanto você perturbou a vizinhança.

    Há quem reclame que existem muitas regras e que são muito restritas. Em relação ao barulho ainda, em certos edifícios é, inclusive, proibido dar descarga e tomar banho após às 22 horas, ou mesmo que os homens urinem em pé. Além disso, nos domingos a quietude é “sagrada” – nada de furar paredes, cortar grama e qualquer outra coisa barulhenta demais.

    Como escrevi inicialmente, nem todos veem estes aspectos acima como problema, mas sempre haverá vantagens e desvantagens num novo país. Este tema não é para desincentivar ninguém que sonhe em viver na Suíça ou já esteja vindo para cá, o intuito é conscientizar, para que as pessoas reflitam e venham cientes do que encontrarão. Mudar de país requer preparo.

    E você que já vive na Suíça, qual dificuldade encontrou?

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    Melissa é paulista de Campinas, formada em Odontologia e pós-graduada em Radiologia. Fora do Brasil desde 2006, já morou na Itália, no sul da Espanha bem na fronteira com Gibraltar e, atualmente reside na Suíça, lugar que considera seu país do coração. Apaixonada por fotografia e viagens, também gosta de aprender sobre novas culturas e trocar dicas sobre lugares e restaurantes mundo a fora, compartilhando suas experiências no Instagram e em sua página no facebook.

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