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    Home»Cuba»Fidel: amor e ódio Parte 2
    Cuba

    Fidel: amor e ódio Parte 2

    Simone GonçalvesBy Simone GonçalvesFebruary 8, 2017Updated:October 20, 2017No Comments6 Mins Read
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    Catedral de La Habana - Cuba - Arquivo Pessoal
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    Na coluna de janeiro comecei a explicar sobre Fidel Castro e a Revolução Cubana. Agora te convido a terminar de ler a história. Se você não leu a parte 1, clique aqui para integrar os textos. Acompanhe:

    Primeiro de janeiro de 1959: Fulgencio foge de Cuba. A vitória da Revolução Cubana pelo exercito de Fidel é decretada dia 08 de janeiro.

    Depois do triunfo da Revolução a burguesia cubana migrou aos EUA e Espanha. Seus bens económicos se tornaram um bem comum do povo, administrados pela revolução.

    Novas medidas revolucionárias:

    • Reforma agrária de terras e propriedades privadas. Entre elas, as da Família Castro e de capital estadunidense.
    • Declaração de Cuba como país ateu e confisco dos bens eclesiásticos.
    • Reforma do sistema educacional: Cuba foi o primeiro país a erradicar o analfabetismo.
    • Reforma do sistema de saúde: Cuba se converteu num país com um dos melhores sistemas de saúde do mundo.
    • Desenvolvimento um sistema de distribuição de renda: pagamento de salário à população negra e branca.
    • Moradia ao povo.
    • Direito a eleições indiretas para o povo e para as mulheres.
    • Rompem-se pela segunda vez as relações diplomáticas entre Cuba e EUA e os bens econômicos ficam detidos de maneira bilateral.
    • Formação dos CDRs, Comitês em Defesa da Revolução, ainda vigentes, que entre outras funções denunciavam movimentos antirrevolucionários.

    1960: os EUA proíbem a venda de peças para máquinas agrícolas, industriais e de transporte a Cuba. Em fevereiro Cuba assina com a URSS o primeiro convênio comercial. URSS compraria açúcar cubano e lhes venderia petróleo. Como medida os EUA deixaram de refinar o petróleo soviético para Cuba, decretando o primeiro embargo petroleiro à ilha ao anunciar que não compraria açúcar cubano.

    Em 1961: Os EUA invadem Cuba e perdem a conhecida Batalha de Girón.

    1962: Cuba se alia ao Bloco Socialista e aceita que a URSS instale no país mísseis nucleares, na época da Guerra Fria, depois de descobrir que os EUA tinham mísseis nucleares armados. Cuba é excluída da OEA no governo Kennedy.

    A ponto de explodir uma guerra nuclear, a URSS força os EUA a desarmar seus mísseis nucleares; em troca, faria o mesmo, com o compromisso do presidente estadunidense de que Cuba não seria atacada. Assim a URSS declarou a paz.

    Em 17 de outubro o presidente Kennedy instala o bloqueio naval a Cuba conhecido como “quarentena”. Pelo decreto n° 3447 se formaliza o embargo econômico e comercial dos EUA a Cuba. Os EUA anunciam ao mundo que cortaria relações comerciais com países que negociarem com Cuba.

    1964: aprovação em Washington do embargo diplomático a Cuba; o único pais que não participa é o México.

    1977: James Carter é eleito presidente nos EUA, facilitando as negociações comerciais e diplomáticas com Cuba.

    1980: o governo cubano abre o porto de Mariel para que os antirrevolucionários pudessem migrar, mais de 120.000 cubanos emigraram a EUA.

    1981: no governo de Ronald Reagan, Cuba interrompe o acordo migratório com os EUA.

    1991: desaparece o socialismo europeu e sua repercussão econômica em Cuba foi inevitável.

    1992: Sem o apoio da URSS, os EUA consideraram o socialismo como um modelo fracassado de governo e que Cuba seria incapaz de sobreviver economicamente. Ofereceram a oportunidade a de uma transição democrática de governo. Cuba rejeita a “oportunidade” e os EUA, sob o governo Bush, aprovam a Lei Torricelli, Lei da Democracia Cubana, em outubro, proibindo totalmente as companhias terceirizadas com matriz estadunidense de comercializar com Cuba, com o objetivo de – valendo a redundância – isolar e colapsar Cuba dentro da economia internacional.

    A Lei Torricelli é uma lei extraterritorial que viola as normas internacionais de liberdade de comércio e navegação e desrespeita a soberania dos Estados. Isso significa que os EUA impõem leis internacionais para que Cuba seja submetida ao modelo de governo democrático, mesmo sendo dois países independentes. Ao recusar esta imposição e manter seu sistema socialista de governo, Cuba é acusada pelos EUA de violação dos direitos humanos, quando é justamente o contrário.

    1996: Clinton aprova a Lei Helms-Burton, Lei para a Liberdade e Solidariedade Democrática Cubana, fortalecendo o embargo. O poder executivo estadunidense converte em lei todas as medidas econômicas, comerciais e financeiras anteriores adotadas contra Cuba, modificando a estrutura legal do embargo.

    2004: em agosto se divulga o Plano Bush para Cuba, Plano de assistência para Cuba livre. Medidas estritas em relação a Cuba foram executadas e em 2006 Bush incrementa medidas ao plano, dificultando a relação.

    A partir de 2014 Obama facilita as negociações com Cuba desde a perspectiva estadunidense, deixando um documento para os próximos presidentes onde reconhece a independência, supremacia e legitimidade do governo cubano, e que o embargo é retrógrado. Porém insiste que Cuba deve ser um país democrático. Para isso os EUA devem intervir politicamente em Cuba, gerando o comércio no setor privado cubano, como era antes da revolução.

    A política estadunidense seguirá hostilizando Cuba, por transmissões ilegais para difundir as ideias contrarrevolucionárias.

    As novas medidas para Cuba feitas por Obama mantêm proibidas:

    1. Inversões de capital estrangeiro no país.
    2. Exportações e importações entre Cuba e EUA, exceto as de interesse estadunidense, e produtos farmacêuticos.
    3. Comércio de charutos e rum cubano dentro dos EUA.
    4. Autorização do uso de dólares estadunidenses pelo estado cubano em relações internacionais.

    O novo pacote não beneficia diretamente Cuba, que solicitará outra intervenção da ONU para acabar com o embargo estadunidense.

    Fidel Castro, amado por muitos e odiado por alguns, forjou sua história em vida e se converteu  na figura mais polêmica do século XX. Enquanto que para a maioria dos cubanos Fidel era um pai provedor e protetor rígido, para outros não passava de um “Castro castrante” que impedia o crescimento do país.

    O mundo percebe Cuba como um país pobre. Afirmando que vivemos numa sociedade capitalista e consumista, onde o símbolo do sucesso e riqueza está baseado no poder aquisitivo, os cubanos como consequência do embargo, não teriam a facilidade de consumir como nós estamos acostumados.

    Do meu ponto de vista, Cuba é um país extremamente rico. Sua riqueza não se baseia em valores econômicos; a riqueza de Cuba é o seu povo, seu conhecimento científico e cultural, o seu espírito lutador e invencível. Fidel proporcionou esta mudança ao seu povo, por isso ele e a revolução cubana são tnao importantes para os tantos cubanos agradecidos. Ele tirou um país de uma ditadura escravista para convertê-lo em uma sociedade com princípios igualitários.

    Enquanto muitos cubanos que não tinham saúde, direitos sociais, eram analfabetos, passavam fome, valorizam a revolução e tudo o que ela representa, existem aqueles que são contra.

    Para mim existem os revolucionários, que lutaram na revolução com Fidel e depois nasceram os filhos da revolução que seguem os princípios revolucionários.  E estes geraram os netos da revolução, que não todos estão dispostos a continuar mantendo a revolução sob as circunstâncias, imposições e bloqueio do império ianque.

    Provavelmente os bisnetos da revolução verão que a história absolveu Fidel Castro, e neste momento Fidel deixará de ser história para continuar sendo realidade quando digam:

    Nosso comandante estava certo, nós vencemos! Hasta la Victoria siempre. Viva Fidel!

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    Simone Gonçalves
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    Catarinense de certidão, aos 15 anos Simone mudou-se com sua família para Curitiba, e aos 24 foi embora para Cuba, onde estou Medicina Geral. Morou no México aonde fez mestrado, e doutorado em tanatologia. Depois de 17 anos fora do Brasil decidiu voltar em março de 2018. Tem certificações em Flebologia, Coach de Talentos, Tanatológico, de vida, e Risoterapia. Costuma dizer que tem uma irmã gêmea, a Dra. Limoné, sua personagem Clown, a qual se diverte em visitas voluntárias como Palhaço de Hospital. O que ela ama mais que chocolate e brigadeiro? Seus sobrinhos e seu casal de gatos... e o mundo do motociclismo.

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