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    Home»Maternidade Pelo Mundo»Gravidez na República do Congo
    Maternidade Pelo Mundo

    Gravidez na República do Congo

    Jacira Ferreira NormandBy Jacira Ferreira NormandJuly 4, 2019Updated:July 4, 2019No Comments6 Mins Read
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    maternidade, exterior
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    Olá! Após alguns meses distante, agora estou de volta para contar sobre minha gravidez na República do Congo.

    O projeto de uma nova gestação

    Meu marido e eu decidimos que teríamos um segundo bebê antes de nos mudarmos para o Congo. Ao chegarmos aqui, antes de colocar este projeto em prática, resolvemos colocar a nossa vida no ritmo e encontrar as nossas marcas – e da nossa primogênita -, nessa nova morada.

    Estando por aqui, conheci várias famílias de expatriados e ouvi muitas histórias sobre a gestação nesse país. A conclusão de todos era não haver possibilidade de parir uma criança no Congo, por uma série de questões. Por isso, antes mesmo de engravidar, decidimos que não teríamos o nosso futuro bebê aqui.

     

    Janeiro de 2018, e um novo bebê a caminho

    O ano começou com uma ótima notícia. Eu não estava ciente de que estava grávida, após meses tentando. Quando um belo dia a minha filha me disse “Mamãe, você tem um bebê na barriga. É o meu irmão”. Eu confesso que fiquei um pouco perplexa ao ouvi-la falando, mas não levei a sério.

    Como havíamos retornado das férias de final de ano, ela voltou às aulas . Para a minha surpresa, ela chegou com um desenho da família, feito com a professora. O desenho continha mamãe, papai, ela, um bebê engatinhando, escrito abaixo: meu irmãozinho George (mon petit frère George) e o gato dos meus sogros.

    Quando eu vi este desenho, fiquei ainda mais impressionada! Então, três dias depois eu resolvi fazer o teste de farmácia. E para a minha surpresa, deu positivo!

    Pré-natal no Congo

    Logo após o resultado positivo do teste de farmácia, tive que buscar uma ginecologista obstetra para acompanhar a minha gestação. Eu havia realizado um check-up completo antes de vir morar aqui, mas não tinha ido a nenhuma ginecologista.

    Resolvi entrar em contato com uma amiga, que havia engravidado da sua terceira filha em Pointe Noire. Ela me indicou uma clínica próxima a minha casa, na qual eu já havia levado a minha filha. Esta clínica se chama CMC MEDICO, popularmente conhecida como Netcare. Ela fica no centro da cidade de Pointe Noire.

    Leia também: A minha chegada à República do Congo

    Na minha primeira consulta para confirmar a gravidez, a médica me fez uma ultra e disse: “não dá para ver nada, volte daqui a três semanas”. Ohhh!!! Eu sai da consulta pasma, nem pensei no exame de sangue Beta HCG, mas esse também deveria ser o pensamento da médica, e não o meu.

    Como eu vi que haviam outros médicos, eu voltei para uma consulta com outra médica. Na segunda consulta a médica me pediu o exame de sangue para confirmar a gravidez.

    Porém eu não gostei muito do atendimento, então, como me haviam indicado uma médica italiana numa outra clínica, resolvi mudar de médica e me consultar com esta, da qual ouvi boas recomendações.

    Ao chegar na consulta, a médica foi realmente tudo o que eu esperava que fosse. Saí da consulta bastante contente e já com todos os exames necessários para uma gestante.

    Ultrassonografia

    Quando se fala em ultra nos dias atuais, sabemos que é um procedimento normal durante a gestação de um bebê. Na época da minha avó, não existia esse exame tão importante para a saúde do bebê e da mãe, durante o processo gestacional.

    O ultra do primeiro trimestre (translucência nucal) eu realizei no Congo. Fui a uma clínica especializada em ultrassom, chamada Colombe, próxima ao Banco UBA. O médico responsável pelo exame foi muito bom; gostei do trabalho dele. Além disso, ele me informou que o bebê era um menino.

    Já o ultra do segundo trimestre (morfológico) (morfologique, em francês), foi feito na França, a conselho de minha médica, pois a qualidade da ultra seria melhor. Sendo assim, aproveitei as férias de primavera da escola da minha filha e fomos todos para a França. Marquei a consulta com a minha ginecologista que me acompanhou na primeira gestação.

    Durante o exame, a médica confirmou o sexo do bebê, além de ter nos dito que tudo estava bem com o nosso pequeno.

    Neste momento – quem é mãe sabe o que é – sentimos um alívio ao receber tal afirmação.

    E por fim, o ultra do terceiro trimestre, o último, também realizarei na França.

    Onde decidimos ter o bebê?

    Devido as condições para se dar a luz a uma criança no Congo, o melhor a se fazer era escolher em qual país eu devo ir para ter o meu bebê. Como somos uma família franco-brasileira, temos como possibilidades ter o bebê no Brasil ou na França.

    Já que a nossa primeira filha nasceu na França, nosso país de residência fixa, optamos pela França para ter o nosso segundo filho. Pensei: assim ninguém ficará com ciúme do outro, rs. Brincadeiras à parte, o real motivo por optar pela França é o registro do bebê. O processo de registro para a obtenção da nacionalidade é muito mais fácil no Consulado Brasileiro, do que no Francês.

    Quando minha primeira filha nasceu na França, em 2014, apenas levei a declaração de gravidez emitida pela minha ginecologista francesa, e fui efetuar a minha inscrição, na mesma maternidade em que ela nasceu.

    E por que não ter o bebê no Congo?

    É unanimidade entre as famílias de expatriados, que a saúde congolesa deixa muito a desejar em questões de assistência médica, sobretudo para casos mais complexos. Caso haja uma emergência durante o parto, a infraestrutura local é muito limitada. Por exemplo:

    1. A anestesia é uma técnica muito precisa e que deve ser realizada com excelência. Portanto, quem tem a possibilidade de ir para outro local é aconselhado evitar ser operado aqui, sobretudo se precisar de anestesia.
    2. Em caso de parto prematuro, não há incubadoras para assistir o bebê que precisa de cuidados especiais, até que ele tenha condições de sair do hospital.
    3. Cesarianas: definitivamente nenhum tipo de operação é indicado a se fazer aqui, devido as condições limitantes já citadas.

    Mas apesar das condições de assistência à saúde do nosso atual país de residência, estamos muitos felizes em poder ter o nosso segundo filho. Mesmo tendo passado por uma saga na África até encontrar uma boa ginecologista para realizar o meu pré-natal, tive muita sorte, pois acabei caindo em boas mãos.

    Agora já estou no terceiro trimestre e estamos preparando as malas para partir e só voltaremos após o nascimento do bebê, porém sem data exata para retorno.

    Notem que a minha primeira filha acertou tudo desde o início, quando disse que eu estava grávida e que o sexo do bebê era masculino.

    Essa pequena é muito sensitiva!!!

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    Jacira é carioca da gema e gosta de descobrir e aprender novas coisas pelo mundo. Adora viajar, conhecer novas culturas e vivenciar a história. Após ter cursado Direito no Brasil, amante de atividade física, decidiu se formar como instrutora de Spinning, devido a vida de expatriada que tem. Leva a vida com leveza e sempre busca vencer as dificuldades que a vida a impõe. O seu segredo é o bom humor. Mora na Angola com o marido e o filhos.

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