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    Home»Angola»Quarentena: da Angola para a França
    Angola

    Quarentena: da Angola para a França

    Jacira Ferreira NormandBy Jacira Ferreira NormandNovember 4, 2020No Comments6 Mins Read
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    quarentena, angola, frança
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    Quarentena: da Angola para a França.

    Bem, como vocês podem perceber, este texto é sobre a situação da Covid-19 na Angola e a minha quarentena na França.

    Logo após ter sido decretado período de emergência na Angola, ficamos por aqui durante umas duas semanas, somente seguindo as orientações da OMS, tendo em vista que o meu marido começou a fazer o home office, a minha filha começou a fazer aulas online e o meu filho parou de ir para creche.

    Todos ficamos em casa confinados. Minha funcionária foi dispensada de vir trabalhar, pois estávamos na perspectiva da nossa partida. Neste período, havia pouquíssimos casos, porém não sabíamos o que nos esperava.

    Malas prontas para a França

    No dia 4 de abril de 2020, de malas prontas, fomos para a França em busca de segurança em matéria de infraestrutura hospitalar. Tivemos que pensar nas crianças, pois volta e meia ficam doentes e tivemos medo de ter que ir ao hospital para consultá-los, caso fosse preciso.

    Saímos em um avião que partiu de manhã cedo, o voo era humanitário, realizado pela empresa aérea francesa, dando suporte à embaixada francesa. O voo havia feito uma conexão no Congo e estava lotado. Muitas famílias estavam de partida, até mesmo mulheres grávidas.

    Leia também: Saudade em tempos de pandemia

    Ao chegarmos em Paris, era de noite, por volta das 22h. Normalmente, estamos acostumados a ver a cidade de cima, com os carros circulando e bem movimentada, pois a cidade luz não pára. No entanto, desta vez foi diferente: só existiam as luzes da cidade, as ruas estavam vazias, não se via carros passando, como o habitual, como uma cidade que vive e que pulsa.

    Ao descermos do avião, o aeroporto estava deserto, tudo fechado. Só havia o nosso voo, mais nenhum avião havia chegado ao mesmo tempo que o nosso. Parecia uma cidade fantasma, ou uma cena daqueles filmes americanos em que todos fogem da cidade que foi invadida por aliens, zumbis entre outros.

    Quarentena na França

    Minha sogra enviou um táxi para nos buscar, pois decidimos ficar na casa deles, no Oeste da França, na Bretanha. Esta região foi uma das menos atingidas da França. O motorista que foi nos buscar tinha uma autorização preenchida com os nossos dados para apresentar à polícia, caso fôssemos parados.

    Ele nos forneceu máscaras novas e pegamos a estrada. São 3 horas de distância. Devo informar que não havia voos comerciais disponíveis, pois era proibido circular, já que o país inteiro encontrava-se em uma situação de quarentena. As fronteiras estavam fechadas e somente franceses poderiam retornar.

    Tivemos que parar na estrada para a minha filha ir ao banheiro; a estação serviço estava completamente fechada. Resolvemos comer e beber algo, e a loja estava fechada, o atendente pegava o pedido por uma barreira de vidro, buscava o que queríamos, e o pagamento devia ser com o cartão e sem contato. Normalmente essas estações de serviços ficam abertas 24h e bem movimentadas.

    Regras do governo francês

    Depois de uma longa estrada que, por muitas vezes, parecia deserta, chegamos na casa dos meus sogros. Escolhemos ir pra casa deles por ser uma região agrícola e por eles terem um bom espaço exterior. Até porque a cidade aonde fica a nossa casa estava fechada e não havia voo interno.

    No dia seguinte, ouvimos todas as regras que deveríamos cumprir e que foram impostas pelo governo francês, tais quais:

    • somente circular num perímetro de 1 km em torno da casa.
    • a cada saída deveríamos preencher uma derrogação, explicando o motivo da saída, senão pagaríamos uma multa de 135 euros.
    • somente era permitido ir ao mercado, médico, farmácia etc.
    • saída de, no máximo, 1 hora, para a prática de atividade física.
    • saída para levar o cachorro na rua.

    Minha sogra encontrava-se em home office.

    Minha primeira saída

    Na casa, só quem ia ao supermercado éramos eu e o meu sogro. Ao chegar ao supermercado, notei que não havia álcool em gel na entrada e que os carrinhos não estavam limpos. Ainda bem que eu saí de casa usando, além da máscara, luvas. Eu fui, mas estava com muito medo. Com o passar do tempo, fomos ficando mais à vontade e nos sentindo seguros. Porém, continuamos seguindo todas as regras.

    Fim da quarentena

    No dia 11 de maio, foi decretado o fim da quarentena na França. Podíamos ir a 100 km da nossa casa, devendo observar as regras de distanciamento social. Nem todos os estabelecimentos comerciais puderam reabrir com o fim da quarentena. Teatros, restaurantes, cinemas, entre outros, continuaram fechados.

    Fomos num parque com animais com as crianças, já que era um lugar ao ar livre. As máscaras só eram obrigatórias em locais fechados. Ficamos impressionados ao ver como as pessoas nos olhavam nos recriminando por estarmos usando máscaras. Parecia que éramos de outro planeta.

    No dia 2 de junho, os restaurantes e bares reabriram. Os restaurantes deveriam atender somente nos terraços, e não podia ter clientes nas salas. Neste dia, fui ao centro da cidade com a minha filha e o que eu vi foi impressionante, pois as mesas estavam lotadas e não havia distanciamento algum. Como estávamos no verão, creio que as pessoas estavam ávidas para saírem e aproveitarem o verão.

    No dia 15 de junho as pessoas já podiam tirar férias e viajar pela França, porém as férias foram divididas em vários períodos de duas semanas.

    Fugindo para o sul da França

    Então, decidimos ir para a nossa casa no sul da França, na cidade de Nice. Foi uma das cidades que mais sofreu com a Covid, devido à proximidade com a Itália e do grande fluxo de turismo.

    Porém, o governador da cidade reagiu muito rápido e logo aplicou medidas para frear a contaminação. Foi a primeira cidade francesa a ser fechada.

    Neste período as fronteiras da Itália reabriram, porém quem saísse não poderia retornar, já que as da França ainda se encontravam fechadas.

    Não tardou muito as fronteiras da França foram reabertas. Foi então que decidimos ir para a Itália, pois não havíamos tido férias de Natal.

    Férias na Itália

    Ao chegarmos na Itália, já na estrada, percebemos a rigidez dos italianos com as regras de distanciamento social. Os italianos estavam muito mais rigorosos que os franceses.

    Em qualquer lugar que íamos havia álcool em gel e as pessoas usavam máscaras o tempo todo. Pude notar qua havia uma diferença no fluxo de pessoas, pois os locais estavam muito mais lotados do que se costuma ver pela televisão, neste mesmo período do ano.

    Nós aproveitamos bastante as nossas férias, tomamos todos os cuidados necessários e não nos contaminamos.

    Voltamos para França e seguimos o ritmo de lá.

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    Jacira Ferreira Normand
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    Jacira é carioca da gema e gosta de descobrir e aprender novas coisas pelo mundo. Adora viajar, conhecer novas culturas e vivenciar a história. Após ter cursado Direito no Brasil, amante de atividade física, decidiu se formar como instrutora de Spinning, devido a vida de expatriada que tem. Leva a vida com leveza e sempre busca vencer as dificuldades que a vida a impõe. O seu segredo é o bom humor. Mora na Angola com o marido e o filhos.

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