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    Home»África do Sul»Grávida na África do Sul em tempos de pandemia
    África do Sul

    Grávida na África do Sul em tempos de pandemia

    Viviane SchäffnerBy Viviane SchäffnerDecember 8, 2020No Comments7 Mins Read
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    gravidez exterior, África do Sul
    Arquivo pessoal
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    Grávida na África do Sul em tempos de pandemia.

    Pois é, lá vamos nós para mais uma aventura, senão a maior de todas, no continente africano: nosso tão aguardado bebê está chegando em janeiro!

    Obviamente a gravidez está sendo por si só um momento único para nós, mas em tempos de COVID-19, sua unicidade se dá em diversos aspectos. Estamos em isolamento desde março para proteger a gravidez, meu esposo trabalhando de casa e eu fazendo alguns trabalhos online. Nunca passamos tanto tempo juntos, e tem sido incrível!

    É triste pensar que o planejamento de ter minha mãe por perto nos primeiros meses não vai se tornar realidade, que não poderemos receber visitas, e que meu esposo não pôde participar de momentos importantes como os ultrassons. Mas, apesar das restrições, focamos em nos adaptar, e acho que estou vivendo o período mais calmo de minha vida. Temos curtido cada novidade!

    Sistema de saúde

    Como já dito em outros posts, eu, como estrangeira, não tenho acesso à saúde pública. A diferença de cobertura para pré-natal e pós-parto varia muito entre convênios e planos. Pelo meu plano, tenho direito a nove consultas com clínico geral ou parteira, e para ir ao ginecologista preciso de encaminhamento, porque isso é considerado especialidade! E apenas dois ultrassons 2D sem doppler são inclusos.

    Como tudo que envolve serviços aqui, o processo tem sido caótico e desgastante. Eu posso me informar anteriormente, tentar me adiantar com os processos, mas sempre surge alguma surpresa desagradável… seja uma consulta cancelada sem aviso, ou algum exame que o convênio resolveu não cobrir.

    Leia também: Natal longe da família

    O padrão do meu convênio é eu ir ao clínico, receber o encaminhamento e pedir autorização para o ginecologista, obter autorização para a consulta, e depois as notas são enviadas para o convênio pagar e, o que negarem, eu preciso pagar. Nada de prévia de convênio.

    Com relação a exames, o médico solicita e é necessário pedir autorização. Porém, o padrão aqui é já colher o sangue na clínica e por isso, muitas vezes o convênio nega o pagamento por não haver autorização prévia. É preciso muito cuidado para não ter muitos gastos extras. O stress está garantido.

    Escolha dos profissionais

    Os ginecologistas da rede privada possuem a mesma filosofia dos brasileiros, com percentuais de cesarianas infelizmente chegando a 90%. Há poucos que seguem a linha humanizada, mas o uso de parteiras (que são enfermeiras obstétricas) é muito mais difundido aqui. Elas trabalham em hospitais, casas de parto ou com parto domiciliar.

    Morando no interior e acostumada com São Paulo, sinto-me no escuro nesse quesito. Meu convênio não cobria nenhum ginecologista aqui, por exemplo, tampouco encontrei fisioterapia pélvica e sequer doula em minha cidade! Vários acessórios, considerados mais “diferentes” só pela internet.

    Inicialmente escolhemos um ginecologista indicado pelo nosso clínico e bem famoso aqui na cidade. Mas, além das diferenças culturais, conhecendo melhor o estilo dele e de como o hospital funcionava, passei a ficar desconfortável com a escolha.

    Após muita conversa, meu esposo apoiou a decisão de trocarmos para uma equipe de parteiras que, infelizmente, ficam a duas horas de onde moramos, e por isso até Airbnb precisaremos alugar na reta final. Tudo em busca da melhor recepção para o filhote que está chegando!

    O pré-natal

    Comparando com a rede privada do Brasil, acho o cuidado aqui muito básico. Acredito que o esquema brasileiro seja um pouco exagerado, mas o daqui, deixa a desejar. A saúde segue a linha europeia, com quantidade limitada de exames, pouca prevenção e muita padronização.

    Eu só consegui fazer exames adicionais porque meu clínico é muito legal e, mesmo assim, até hoje não pude medir a vitamina B12 porque ninguém quis solicitar. O que escutei uma vez e não sei se é verdade, mas que fez sentido, é que os médicos são avaliados pelos convênios também pelos exames que solicitam, e quanto menos, melhor.

    Eu acho que, a partir do momento em que me disponho a pagar, mesmo que no particular, eu deveria ter o direito de fazer, mas não tem sido o caso.

    Leia também: Coronavírus na África do Sul

    Em geral, a primeira consulta não acontece antes de 7-8 semanas. Após isso, a frequência varia de acordo com o permitido pelo convênio ou o quanto se quer pagar no particular.

    Dos que visitei, as consultas variaram entre 500 e 700 Rands (aprox. R$ 170 – R$ 230, lembrando que o poder aquisitivo aqui é menor). Na consulta tiram dúvidas e medem peso, pressão e altura uterina. Ultrassons são feitos em geral com 7, 12, 20 e 36 semanas.

    Os pacientes costumam perguntar bem menos do que brasileiros, e a cultura é de aceitar o que vem do médico, por isso os profissionais acabam se assustando um pouco comigo. Uma coisa que me incomoda muito é eu não receber os resultados de exames, que vão diretamente para o médico. Já estou cansada de pedir cópia e ser vista como estranha.

    Rede de apoio

    Como não temos família aqui, estando em isolamento e conhecendo poucas pessoas próximas e com filhos, tenho de usar bastante a cara-de-pau para pedir informações. Sou grata porque algumas colegas do meu esposo têm sido muito gentis em me auxiliar com sua experiência.

    Além disso, o Facebook tem sido meu suporte local, pois os sul-africanos adoram os grupos. Para informações de parto e pré-natal, após muito fuçar, encontrei o ótimo grupo Natural Birthing South Africa.

    Para apoio à amamentação, há a filial local da ONG La Leche League South Africa. Ambos possuem membros muito ativos! Para apoio mental durante a gravidez e parto, tenho acessado bastante o GentleBirth. Há o aplicativo pago que é maravilhoso, mas também bastante informação gratuita no Facebook.

    Graças à internet, minha família e amigos têm podido acompanhar, como possível, a gravidez! Fazemos videochamadas, eu envio vídeos de ultrassons, compartilho fotos, etc. Tem sido uma ferramenta essencial para meu bem-estar.

    Falando nas redes, acompanho muitas contas de instagram no Brasil com informações que acho úteis e tenho feito consultas online, que passaram a ser permitidas com a pandemia. Atualmente, faço acompanhamento com nutricionista, pilates e fisioterapia pelo celular!

    Enxoval e brindes

    Há redes grandes especializadas como Babies R Us e Baby City, assim como muitos itens são vendidos em farmácias como Clicks e Dis-Chem, na Wollies e MRPHome. Por conta da pandemia, concentrei-me no online. Fiz até uma lista de presentes no site lulla-buy.co.za, que possui milhares de itens, dá dicas de enxoval e tem um ótimo serviço de atendimento. Outra opção que usamos bastante é o takealot.com.

    Por indicações de uma vizinha e amigos, eu soube onde conseguir alguns brindes para usar na mala da maternidade. Um deles foi um conjunto de amostras grátis de cosméticos da marca Bennetts para mãe e bebê. É só escrever um e-mail para o SAC, enviar algumas informações solicitadas e receber o kit pelo correio.

    Outro item bem popular é a “baby bag” da Dis-Chem, uma grande rede de farmácias. É necessário ter o cartão de cliente, registrar a gravidez e gastar em torno de R$ 700 em compras. Ao fazer 28 semanas de gestação, eles encaminham a mala para a loja em que você se cadastrou. Nem iremos comprar mala para a maternidade!

    “Baby bag” da Dis-Chem (Arquivo pessoal)

     

    Espero que minha experiência seja útil para futuras mamães brasileiras em solo sul-africano. Estamos super animados com a reta final!

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    Viviane Schäffner
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    Viviane é natural de Campinas/SP, formada em Economia e Contabilidade na USP, com 10 anos de experiência em Finanças Corporativas em multinacionais. Após uma temporada na Europa, mudou-se para a África do Sul em 2018, seguindo o esposo com um novo pós-doc. Aproveitou um período sabático recheado de viagens em seu novo país, e atualmente está buscando um emprego local, trabalhando com alguns projetos esporádicos em sua área e envolvida com voluntariado na NWU (North-West University) e no Lions Club Potchefstroom. Acredita que tentar se adaptar ao máximo, abrir a cabeça para entender o diferente e evitar comparações com a terra natal são a chave para que morar fora torne-se uma experiência incrível.

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