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    Home»Argentina»Homens argentinos: Parte II
    Argentina

    Homens argentinos: Parte II

    Ina de OliveiraBy Ina de OliveiraDecember 31, 2016Updated:October 25, 2017No Comments5 Mins Read
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    Muitas são as brasileiras que estão morando em Buenos Aires porque encontraram um amor argentino (não é o meu caso). E muitas me escrevem perguntando sobre como são os argentinos. Na primeira parte do post, coloquei algumas opiniões sobre como é conhecer um homem portenho e alguns disseram que eles são histéricos. E o que é ser histérico?

    Resposta difícil. É quando o portenho demonstra estar interessado em você e quando você pensa que ele vai te chamar para sair, ele desaparece. Pode entrar em contato depois de várias semanas como se vocês tivessem se falado no dia anterior ou, simplesmente, desaparece mesmo.
    Quando ele retoma o contato, fica nessa de sai-não-sai, ou pode sair e não ser um “encontro”, apenas uma saída. Ou foi um ótimo encontro e ele desaparece de novo. Todos os sinais de interesse estão ali na cara de todos, porém, nada acontece. E para as que pensam que o jeito é dar o primeiro passo, aviso que, mesmo fazendo isso – o que é comum entre as mulheres estrangeiras – quando se trata de homens portenhos, eles mantêm o mesmo comportamento. Parece algo bobo, mas somente quem mora, vive ou escuta as amigas conversando é que pode saber como isso acontece.

    Namorando um portenho
    Namorar aqui é coisa séria. Compromisso mesmo! Tanto que dificilmente vai conhecer algum argentino que tenha mais de quatro namoradas em seu passado. Os códigos de relacionamento entre argentinos são diferentes dos brasileiros e definitivamente mais longos. Nesta sociedade é quase absurdo alguém começar a namorar depois de um mês saindo. Digo que em Buenos Aires quem decide se vai dar namoro ou não é o homem. Ultrapassado esse período inicial de sai-não-sai, começam a sair com frequência e isso dura em média cinco a seis meses e já acompanhei casais que saíram como “enamorados” por oito.
    “No domingo fui ao cinema com a minha ‘enamorada’”. No Brasil, poderia ser visto como uma ficante que merece ser conhecida. Quando escuto isso, pergunto aos rapazes se estão namorando e a resposta é a mesma: “Não. Ela não é minha namorada. Estamos nos conhecendo”. Foi assim que aprendi que enamorada(o) e namorada(o) são papéis bem diferentes.

    E por que tanto tempo? Para os homens é importante conhecer bem a mulher. Depois desse primeiro passo, vem a prova de fogo que é apresentá-la ao grupo inseparável de amigos; se ela não for aprovada pela maioria, as chances de surgir um namoro são mínimas. E lembrem que o grupo de amigos é composto por sete a doze amigos. Definitivamente é um número considerável para ter aprovação e pode pesar ainda mais se eles já tiverem namoradas ou esposas que já foram aprovadas pelo grupo, o que praticamente os torna uma família. Depois desse rito de passagem, será o momento de conhecer a família. E daí é um passo e costuma durar anos. E como é que a mulher tem o status de namorada? De repente. Ela descobre através de uma mensagem de celular ou conversa como: “Disseram que posso levar a minha namorada…”, “A não ser que tenha outro namorado, fui eu quem enviou a mensagem.”, “Já falei ao pessoal que levarei a minha namorada hoje.”, etc… é nesse momento que as mulheres passam a falar: meu namorado. Antes disso, são amigos que estão se conhecendo.

    maitena_homens_01

    Morando junto
    Também há uma diferença quando o casal decide morar junto. Se no Brasil alguns casais já colocam alianças na mão esquerda e se apresentam como marido e mulher, aqui, nem pensar! Eles continuam se apresentando como namorados, mesmo que já morem juntos há sete anos ou com filhos. Só falam “meu marido”, “minha esposa” depois do casamento civil ou religioso.

    Casamento
    Quando a mulher é pedida em casamento, é comum ela usar um anel, geralmente de prata com alguma pedra pequena. Não é costume usar diamantes e, sim, alguma pedra como rubi, safira ou qualquer outra. Os homens não usam nada.

    Adoro as festas de casamento dos argentinos. São lindas e muito elegantes. Algumas mais formais que outras, porém sempre com muitas etapas. O casamento civil é muito legal; podem ter quantos convidados quiserem e por isso o cartório sempre está cheio. A sala é bem grande e o juiz não tem pressa, fala com os noivos, com os convidados, deixa o ambiente super descontraído e ao terminar, deixa a sala para que possam tirar fotos. Depois saem todos por um corredor e tem um lugar, um pequeno pátio, para que possam jogar arroz, pétalas de rosas ou confetes nos recém-casados.

    A festa é muito elegante e cara, para a maioria dos argentinos, casamento é sinônimo de festa. Por isso, muitos que moram juntos dizem que ainda não podem se casar e não adianta falar em algo íntimo e pequeno. Pelo menos para os portenhos isso não existe. Muitos casamentos são feitos em casas de campo ou chácaras em cidades próximas, com um grande jantar. Passam um ou dois anos pagando pela festa, geralmente, ela é possível com a ajuda dos pais.

    Ser convidado para uma festa de casamento é o máximo! Somente quem os argentinos consideram verdadeiros amigos são convidados, não tem isso de convidar qualquer conhecido. É uma honra receber um convite e o código de vestimenta é elegante: terno para os homens e vestidos para as mulheres. O estranho é que as mulheres adoram usar vestidos pretos.

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    Ina de Oliveira

    Ina mora em Buenos Aires, Argentina, é historiadora, arquivista e professora de português.

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