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    Home»China»Linguagem corporal na China
    China

    Linguagem corporal na China

    Christine MaroteBy Christine MaroteApril 27, 2018No Comments5 Mins Read
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    Os chineses possuem sua própria linguagem corporal, que é incorporada na rotina de conduta desde o nascimento. A forma e a postura da pessoa quando está falando (especialmente nos negócios) é tão importante como o que foi dito! Eles são peritos em disfarçar as emoções. É difícil saber quando um chinês está triste ou feliz, acreditando ou discordando completamente do que você diz. O rosto é impassível, a postura ereta, firme. Nada de gestos, de ‘meio sorriso’, de levantar a sobrancelha.

    E se a pessoa que está te ouvindo balançar a cabeça enquanto você fala, não pense que ele está concordando… isso significa apenas que ele está te ouvindo.

    Outro ponto importante é que não se pode desviar a atenção da pessoa que chefia, que tomará as decisões. Nunca olhar para o intérprete, se houver. Ele é somente sua voz traduzida para outro idioma, não é a pessoa que merece atenção.

    Por outro lado, o contato visual, deve ser esquecido. Na China nunca deve olhar fixamente para os olhos da pessoa com quem se fala. A menos que queira embaraçá-la. Tocar no braço do interlocutor tem o mesmo tom ameaçador e desrespeitoso que apontar o dedo na face do outro para os ocidentais. O sorriso é sinal de constrangimento e olhar fixamente para os olhos, pode ser interpretado como um confronto hostil.

    Leia também: Manias e hábitos alemães que eu adquiri

    Por isso não basta ter cuidado com o que se diz, mas principalmente com o que se faz. O objetivo sempre é atingir o consenso e a harmonia, que é um valor que deve ser preservado em todas as circunstâncias na relação profissional chinesa.

    Muitas vezes, lendo essas “dicas”, podemos pensar: nada tão difícil de se entender e praticar. E aí começa o grande equívoco. Temos gravado no nosso inconsciente as regras sociais que são o padrão de nossa cultura, muitas vezes agimos instintivamente ou por impulso, como o aperto de mão seguido do abraço (isso sem falar no beijo no rosto), e assim começa a confusão e as “gafes”, nem sempre contornáveis.

    Eça de Queiroz, em seu livro O Mandarim, descreve de forma caricata os chineses, através de seu personagem Teodoro: “Amor dos cerimoniais meticulosos, o respeito burocrático das fórmulas, uma ponta de ceticismo letrado e também um abjeto terror do imperador, o ódio ao estrangeiro, o culto dos antepassados, o fanatismo da tradição, o gosto das coisas açucaradas”.

    E por mais bagunçada e aparentemente desorganizada que pareça essa sociedade, as regras sociais, hierárquicas e a etiqueta são extremamente valorizadas e cobradas, mesmo dos estrangeiros que caem de paraquedas pelas terras de Confúcio.

    Sim, Confúcio é o grande responsável por todas essas minuciosas e, algumas vezes, estranhas regras de comportamento em grupo. Isso vale para a vida social, em família e principalmente no ambiente de trabalho e nos contatos profissionais. São tantas pequenas coisas e tantos senões que até hoje, depois de quase 10 anos por aqui, cometemos gafes e aprendemos regras novas. Mas existem algumas, como as que citei no inicio do texto, que são básicas e extremamente comprometedoras para quem não as segue à risca. E, cometer uma gafe social na China, é muito mais do que a situação constrangedora do momento e depois ter que escutar as piadinhas dos colegas que presenciaram o fato. Aqui, ultrapassar a linha, é motivo para perder milhões, caso o contato seja profissional, ou ter o desprezo daquela pessoa pelo resto da sua existência.

    E as regras são muitas…

    Além das que já citei, existe uma que é importantíssima: o ‘não perder a face’. Que seria, em tradução literal, não passar vergonha na frente dos outros, não ser questionado, nem colocado em situações que o deixem humilhado. E aí entendi por que é tão difícil receber uma resposta direta desse povo, principalmente se a resposta for negativa ou que nos faça perceber que eles não sabem resolver uma questão proposta. Como um motorista vai assumir que não sabe chegar no endereço que você pediu, se ele é motorista? Ele vai ligar o carro e ficar dando voltas, mas jamais assumir que não conhece o endereço. Parece uma bobagem, mas levem isso para o lado profissional, dos negócios.

    E aí vem a segunda pérola: ‘não criticar ninguém’, na realidade deve ser para a recíproca ser verdadeira. Não critico, não sou criticado e acabaram os problemas. Então se você está numa roda de amigos e um colega fala um absurdo para seu ponto de vista, mude de assunto, olhe para o lado, assobie ou vá tomar um copo de água (quente) na cozinha. Mas criticar e fazer o colega perder a face na frente do grupo, vai fazer com que você de caçador vire a caça, se é que vocês me entendem.

    Bom, com esses pequenos cuidados, suas chances de passar por situações constrangedoras aqui diminuem muito. Sempre coloco exemplos de negócios, pois são onde os ruídos de comunicação tem um impacto maior. Isso não quer dizer que na vida social essas regras não se apliquem. Todo cuidado é pouco quando começamos a viver em uma cultura diferente da nossa.

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    Christine Marote
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    Christine tem formação em Educação, MBA em "China Business and Culture", possui um blog onde conta sobre sua vida na China e é autora do livro 'China na minha vida - o que aprendi com o Dragão', lançado em abril de 2017. Mora em Xangai, China, desde 2009, com o marido e os filhos.

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