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    Home»China»Nomadismo digital na pandemia
    China

    Nomadismo digital na pandemia

    Tamires LiettiBy Tamires LiettiMarch 10, 2021No Comments5 Mins Read
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    Pandemia, mudanças, nomadismo digital
    Fonte: pixabay.com
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    Nomadismo digital na pandemia – deslocamento e mudanças de país no ano do coronavírus.

    Dizer que a pandemia impactou vidas de formas inimagináveis cai no óbvio. No ano que acabou de passar, tudo mudou: dinâmicas, relacionamentos, pensamentos, rotinas, prioridades e – por que não – nosso lugar por aí.

    O ano de 2021 mal começou e sigo coletando frutos – doces e azedos – das mudanças que 2020 me trouxe. São muitos, e já já eu vou explicar todos eles.

    Nomadismo digital na pandemia

    Há quase 3 anos, eu saí do Brasil para morar na China – onde tudo começou. Quando o COVID ainda era uma realidade apenas para os chineses, eu estava lá. Optei por conta própria por retornar ao meu país e passar um tempo perto da minha família e a decisão não foi completamente pautada na emoção.

    A grande verdade é que minha rotina, por estar baseada em solo chinês, mudou muito antes da rotina dos brasileiros ser afetada pelo vírus.

    Eu passei a trabalhar on-line, ter aulas de mestrado virtuais, sem nenhuma perspectiva de retorno a rotina, considerando que, na China, tudo é levado extremamente a sério.

    Pensei comigo mesmo que poderia fazer tudo que estava fazendo ao lado de quem eu amo e embarquei no último voo via Dubai pela Emirates, de volta a São Paulo. Isso aconteceu na primeira semana de fevereiro de 2020 e, desde então, eu nunca mais acessei minha vida na China pessoalmente.

    Com as mudanças na dinâmica das fronteiras, as absolutas restrições e regras a serem seguidas, tudo virou de cabeça pra baixo.

    Passei a administrar a vida do outro lado do globo, estando no oposto dele. Até hoje sigo com compromissos em horários difíceis de entender: me conecto com os alunos as 4 da manhã e apresento seminários as 6:00.

    Me adaptei, depois de muito brigar com a minha mente e minha própria ansiedade. Tentei me tirar do marasmo emocional de esperar que a China “abrisse” e me policiar para deixar de viver minha vida em torno disso.

    Leia também: Lá ou cá: afinal onde é a casa do expatriado?

    Por muitos meses – até o meio do ano de 2020 – eu fui tomada por esse pensamento de espera, pela frustração, pela culpa de ter tomado a decisão de sair do país e pela falsa esperança de que as coisas se resolvessem logo.

    Devagar, fui aceitando melhor, fui transformando o pensamento e decidi viver o que me restava do ano em paz, com a demora do meu retorno a China e sem pautar minhas decisões em cima de algo incerto.

    Em agosto, eu decidi me mexer. Não estava em paz com a ideia de morar no Brasil de novo até poder ter minha vida no exterior novamente funcionando.

    Investi num sonho antigo de fazer uma jornada voluntária na África (isso é pauta pra outro texto) e passei 3 meses entre Tanzânia e Zâmbia, explorando coisas incríveis e vivendo experiências tão intensas quanto as que tinha na China.

    Com isso, aprendi ainda mais a madurar meu olhar e entender os privilégios que tive nesse período tão diferente de nossas vidas.

    2020, um ano de desafios

    O ano de 2020 não foi um ano catastrófico pra mim. Foi difícil, foi desafiador e um pouco doído, mas me trouxe coisas incríveis que não posso negar quando penso na minha retrospectiva.

    Depois de minha jornada na África, decidi continuar viajando e optei pelo Egito, sem muitas ambições. A grande verdade é que eu acessava todos os dias a lista de países que estavam aceitando brasileiros e optei pelo Egito por um desejo antigo de fazer um turismo histórico pelo país.

    Foi certeiro, deu match. Cheguei, me apaixonei pela dinâmica de vida que encontrei: cidades vívidas, gente simples, amigos de portas abertas.

    É desafiador se adaptar no Egito assim como é na China e assim como é em qualquer lugar. Há muitos elementos culturais por aqui que são difíceis de assimilar e entender. De novo estou em um país onde não domino a língua local e pequenos itens rotineiros se tornam uma missão.

    Deslocamento e mudanças de país no ano do coronavírus

    No que diz respeito a pandemia, o Egito parece viver um pouco em paralelo. Há aspectos muito bons e muito ruins sobre isso.

    Há 2 semanas peguei o vírus, mas me recuperei bem. Sempre tive muito bem acordado dentro de mim que uma hora isso iria acontecer, afinal de contas, o estilo de vida que adotei desde que precisei abdicar do meu antigo, me deixa muito suscetível a isso.

    Recentemente o governo local emitiu uma nota oficial a respeito do pagamento de multas para cidadãos que não usam máscara ao sair – cerca de 50EGP caso ocorra, o equivalente a R$17.

    A rotina no Egito é normal, há vida social, há trânsito, há escolha de onde ir e liberdade para isso. Quando estava na África acontecia o mesmo, poucas mudanças severas na rotina. E vamos combinar que no Brasil passou a acontecer o mesmo depois do choque inicial.

    Leia também: a ciência explica porque viajar trás felicidade

    Acredito que poder usufruir dessa liberdade de não ter lugar fixo, em um período de tanta crise e tantos baixos para muita gente, me faz uma pessoa privilegiada.

    Eu ainda sinto que meu lugar para essa fase da vida é na China, onde construí uma vidinha bacana, do zero, com esforços gigantescos.

    Essa vida, no momento, está em pausa e estou vivendo outra com todas as possibilidades que ela me dá. Sigo esperando o momento de retomada que tanto desejei desde o começo, mas estou feliz com os movimentos que fiz desde que entendi que retomar não depende mais de mim.

    Estou em paz com a minha própria falta de controle e contente com tudo de intenso que ganhei depois de “perder” algo na mesma intensidade.

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    Tamires Lietti
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    Tamires é paulista de nascimento e um pouco de coração também. Jornalista, voraz leitora e fiel amante das palavras. Ex-jornalista esportiva do NBB e um tanto quanto amante da bola laranja e do bom e velho futebol. Fotógrafa de dia-a-dia, viajante padrão perrengue, colaboradora em blogs de tudo. Ama comidinhas, filmes de gêneros opostos, personagens fictícios e punk rock. Atualmente é professora de inglês e eterna comunicadora, de todas as formas possíveis. Mora em Shanghai, na China.

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