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    Dicas para viajar sozinha

    Mochilando na companhia de homens

    Mirella ArrudaBy Mirella ArrudaApril 18, 2018No Comments6 Mins Read
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    Foto: arquivo pessoal - Mirella Arruda
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    Mochilando na companhia de homens.

    Já viajei muito com homens de diversas nacionalidades: brasileiros, argentinos, franceses, belgas, suíços e, além disso, convivi com peruanos e chilenos – homens de todas as idades, variando dos 18 até mais de 50 anos, de várias condições financeiras além de pessoas que escolheram viver em situação de rua.

    Viajar com homem ou com qualquer ser humano é o mesmo que viver com essa pessoa, é estabelecer uma relação diária com pessoas de inúmeras características. Quando decidimos que vamos viajar, seja por 15 dias, 2 meses, ou durante anos, muitas vezes optamos por ir acompanhadas e, neste post abordarei sobre a companhia masculina e os costumes machistas que permeiam a jornada no estilo de vida nômade – seja por um relacionamento afetivo, um parente próximo, um amigo querido, alguma pessoa que eventualmente conhecemos durante a viagem – e escolhemos continuar viajando juntos.

    Quando se viaja junto, estabelece-se uma relação intensa ao estar com outra pessoa 24 horas por dia, pois geralmente convive-se muito próximo por pelo menos 12 horas e a palavra que deve reger o ambiente é ”empatia”. As melhores relações que desenvolvi viajando eram equiparadas, ou seja, não havia função de homem ou de mulher – homens cozinham tão bem quanto mulheres – e quando se dedicam a isso, homens são tão carismáticos quanto mulheres ao exercerem o carisma.

    Quem vive na estrada compartilha muitos espaços, seja na casa de outras pessoas que nos hospedam solidariamente e contribuímos como podemos compartilhando conhecimentos, alimentação, limpeza, algo como ”se sentir em casa na casa de outra pessoa” e em uma dessas casas, me deparei com a seguinte situação: homens que normalmente se abstêm de tarefas domésticas por não gostarem de executá-las e assim assumirem apenas o papel de ”hóspede”.

    Leia também: Dicas para viajar sozinha pelos Emirados Árabes

    Exemplo: Fomos viajar para à praia e mulheres e homens cozinham juntos porque ambos comem; homens e mulheres limpam os espaços porque ambos utilizam. Agora quando uma pessoa deixa de executar as tarefas coletivas sobrecarrega o próximo e frequentemente as mais prejudicadas somos nós, mulheres.

    Além do mais, hospedagem em hostels também envolve empatia, pois mesmo que paguemos por uma cama em um quarto coletivo, a nossa bagunça ou sujeira é nossa responsabilidade principalmente o espaço da cozinha onde todos fazem suas refeições e compartilham o espaço com outras pessoas.

    Percebi que tenho a tendência de ser maternal com homens e conversando com outras mulheres, chegamos a mesma conclusão. Essa tendência advém da nossa criação, onde geralmente a mulher exerce as tarefas outrora classificadas apenas como de responsabilidade feminina. A consequência disso, é que muitas vezes nos tornamos empregadas não remuneradas, porque focamos que tudo o que fazemos é para o coletivo – é como a mãe que vive apenas no ambiente doméstico e faz de tudo por ser ”em prol da família” – enquanto homens que também foram vítimas do machismo e não aprenderam a realizar tarefas domésticas ou simplesmente a pensar que somos outro ser humano, não contribuem com as tarefas.

    É engraçado, se eu fosse dizer para um homem que diz que é pró-feminismo, que é adepto ao conceito de Sagrado Feminino, eu perguntaria: ”A louça está lavada?” ”E você lavou a patente?” Porque na teoria é lindo falar que é fã de mulheres.

    Eu realmente posso sair sozinha ao invés de escutar do homem ”tem certeza que vai sozinha, pode ser perigoso”. Minhas melhores relações se desenvolveram quando não me falaram para fazer alguma tarefa porque socialmente é vista como uma tarefa classificada para mulheres e também quando não me exaltaram como privilegiada para obter determinado resultado por ser mulher, como por exemplo ”pede carona você, porque é mais fácil uma mulher conseguir carona” OOOO QUE? Sim, realmente, pode ser mais fácil, mas eu não sou uma mulher sozinha pedindo carona, logo, a tarefa de pedir não é somente minha.

    Também não me vetaram de exercer alguma função por ser classificada para homens, desde coisas básicas como, sim, eu posso trocar uma lâmpada. Posso me sentar no banco da frente de um carro que um homem dirige.

    Eu e meu grupo de viagem chamado Delegação Clandestina composto por mim, argentinos, belgas e franceses durante a realização de 5 dias de trekking para às Ruínas de Choquequirao, no Peru. Durante a jornada, não havia a possibilidade de comprar alimentos e tomar banho quente. Levamos toda a comida distribuída entre as mochilas, incluindo barracas e todos os equipamentos de camping. Esse foi o grupo que alcançou o objetivo final, pois alguns dos integrantes tiveram problemas de saúde no meio do caminho e precisaram retornar.

    Sobre escolhas, façamos as nossas pensando em nós. Entre viajar sozinha e viajar com um homem que mais te pesa do que compartilha, escolha seguir sozinha. Ah, você não o deixa por medo de viajar sozinha ou por se sentir responsável por ele?

    Claro, escutamos por todos os cantos ”viajar sozinha é perigoso para mulher” e eu lhe digo que seu medo de se libertar de pessoas tóxicas pode ser muito mais perigoso. Pensando nisso, compartilho com vocês minhas dicas para viajar sozinha de carona aqui e se quiser saber também sobre como lidar com o fator medo de viajar sozinha veja aqui. Muitas vezes esquecemos da frase base: somos capazes!

    Ele está passado fome? Está comendo mal? Está sujo? Fedendo? Ele não ajuda nas tarefas da casa principalmente se você está em uma casa que não é sua? É uma hospedagem solidária e o homem não levanta a bunda do sofá para contribuir? Se levanta, é porque você pediu e ainda faz mal feito? Fez mal feito porque não gosta de fazer aquilo? Renuncie o instinto de ”ter que ficar preocupada”. Renuncie a sobrecarga que homens não empáticos exercem no espaço te deixando sobrecarregada. Liberte-se, pois você não é responsável e muito menos obrigada.

    É normal você sentar e explicar para o homem, dar uma, duas, três chances para que ele desenvolva a empatia, mas você não é mãe, tá? Não precisa transformar sua viagem em um inferno tentando reeducar homem adulto, porque se ele depende de você, você precisa ter em mente que é independente e pode falar para ele que a situação se tornou inviável, por isso, você prefere seguir sozinha. Sem medo de ”ele vai ficar triste”. Pera aí, você está ficando triste e a sua saúde mental é muito mais importante do que homem indisposto a crescer e agir com empatia.

    Mas Mirella, se eu fizer isso, não estarei sendo empática com eles, certo? Não, você apenas estará deixando de ser maternal e de sentir como se fosse responsável por ele. Empatia tem a ver com compartilhar e não com suportar ou se sobrecarregar. Isso de nos sentirmos pessoas horríveis por simplesmente dizer ”não dá mais”, não faz sentido. Mesmo que esses homens sejam vistos de fora por outras pessoas como homens incríveis, podem até ser, mas isso não os transforma em pessoas ideais para conviver com você.

    Gratidão! Que meu post ilumine a percepção de muitas mulheres sobre a viajar com homens.

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    Mirella Arruda
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    Mirella é de Londrina, no Paraná e uma jovem aventureira desbravando o mundo. Agora se encontra recorrendo os países da América do Sul de carona. Gosta de trabalhar de maneira livre, faz pinturas, comida vegetariana, faz tarot e quiromancia. É autora do blog Sagrado Caminho.

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