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    Home»Dicas de planejamento para imigrar»Mudando de país em 4 etapas – Parte 1
    Dicas de planejamento para imigrar

    Mudando de país em 4 etapas – Parte 1

    Narister OliveiraBy Narister OliveiraAugust 14, 20172 Comments6 Mins Read
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    Neste 2 anos morando fora, muitas pessoas têm me procurado para falar do desejo de tentar a vida fora do Brasil e querem saber detalhes sobre nossa experiência, desde o que nos motivou até se está valendo a pena. A frequência destes contatos tem aumentado à medida em que está ficando mais difícil ter qualidade de vida no Brasil.

    Eu já falei um pouco sobre a minha experiência na Escócia nestes 3 posts : pontos positivos , pontos negativos  , e aprendizado , mas achei que seria útil escrever um post detalhando as principais etapas desde a decisão de sair do Brasil até a vida na Irlanda, e depois a mudança de novo para a Escócia. Como tem muita coisa para contar, vou escrever em 2 partes e incluir links para alguns posts que meu marido, Marcos Rossini, escreveu no Linkedin sobre a experiência de encontrar um emprego na Europa antes de sair do Brasil.

    A decisão de começar de novo

    É claro que não é de um dia pro outro que se decide juntar mala, cuia e filhos, e deixar para trás toda uma vida construída com muito esforço, família, amigos da vida toda; e começar tudo de novo.

    Eu já tinha morado por alguns meses na Inglaterra quando solteira, e meu marido também já tinha tido esta experiência em Portugal e Espanha. Então de vez em quando a vontade de morar fora batia à nossa porta, e nos últimos anos esta vontade foi aumentando exponencialmente com toda a deterioração da qualidade de vida no Brasil. Eu resisti por muito tempo principalmente porque não queria nos separar da nossa família, mas também tinha muito medo de não tentar e me arrepender depois. Meus pais também foram minha inspiração porque nos anos 70 deixaram o norte de Minas Gerais com 3 crianças, algumas malas, muita coragem; e depois de uma viagem de trem de uma semana começaram tudo de novo em São Paulo. Tudo por uma vida melhor para a família !

    Em 2014, um assalto à mão armada onde meu marido teve o celular e a aliança roubados, foi o sinal verde e a gota d’água para nossa decisão. O medo de ser a próxima vítima já era uma constante nas nossas vidas, mas quando isso se tornou realidade resolvemos não esperar mais, principalmente pelos nossos filhos que na época tinham 6 e 15 anos. Decidimos deixar o Brasil, mas para onde ?

    A violência foi o fator decisivo, mas muitos outros problemas já nos incomodavam há muito tempo no Brasil : alto custo de serviços básicos como saúde e educação, corrupção generalizada, impunidade, inversão/perda de valores. Já que iríamos deixar tudo para trás e começar de novo, analisamos com muito cuidado as opções. Nenhum lugar é perfeito, mas sabíamos o que não queríamos. 

    Um ponto que fortaleceu muita nossa decisão foi o fato de meu marido ter passaporte espanhol. O pai dele é espanhol, e graças a isso ele e meus filhos têm cidadania espanhola. Na Comunidade Européia ele não precisaria de visto para trabalhar, e apesar de eu não ter direito automático à cidadania, o nosso casamento já estava registrado no consulado espanhol e isto também facilitaria minha vida.

    Nossos filhos foram nossa maior motivação para mudar, e também nossa maior preocupação. A responsabilidade de dar certo aumenta muito quando tem filho envolvido, por isso precisávamos planejar com muito cuidado.

    Planejando um ano antes

    A língua do país destino foi um item importante : Espanhol ou Inglês. Espanhol porque seria mais fácil de aprender; e Inglês porque eu e meu marido tínhamos fluência, e meus filhos já estudavam em escolas de Inglês no Brasil.

    Ter passaporte europeu com certeza facilitaria muito a nossa mudança para a Europa, mas nosso primeiro desejo era EUA. Verificamos que o passaporte espanhol não ajudava em nada a emigração para a terra do tio Sam. As opções adicionais seriam visto de transferência interna de companhia, visto de trabalhador especializado onde a empresa contratante teria que bancar o visto, ou visto de investidor onde teríamos que investir no mínimo 500 mil dólares. Desistimos do sonho americano, e focamos na Europa : Espanha, Portugal, Irlanda ou Reino Unido.

    Eu e meu marido temos muitos anos de experiência na área de TI, e descobrimos que sem querer escolhemos uma carreira que nos ajudaria muito a realizar nossos planos porque é uma profissão globalizada, especializada, e com muita demanda em todos os países. Após várias buscas em sites de oportunidades como Monster, Fish for Jobs, e Linkedin, meu marido verificou que Irlanda e Reino Unido tinham mais oportunidades.

    Na época ele era sócio numa loja virtual que estava dando certo, e eu não estava trabalhando. Ele continuou no negócio, e em paralelo começou a procurar emprego na Europa. Eu continuei mantendo nossa rotina sem alterações, e comecei a nos preparar psicologicamente para o desapego e para a separação. Falamos com nossos filhos e com a nossa família sobre nossa decisão e nossos planos, mas acho que muitos não acreditaram ou preferiram não acreditar que isso realmente iria acontecer. Meu filho menor não entendia muito o impacto da mudança, e o mais velho que já falava que queria morar fora do Brasil se empolgou, e começou até a cobrar do meu marido a definição do país e a data. 

    A demora não foi tão grande como pensávamos : cerca de 3 meses entre o envio do primeiro CV e aceitar uma proposta. Mas foi um processo com muito aprendizado sobre o melhor CV para cada cargo, entrevistas via Skype, negociação e muitos pontos importantes que meu marido descreve em detalhes nestes 2 posts no Linkedin : primeiro e segundo . Mudar de emprego normalmente já é um processo desafiador que requer além de um bom CV, muita motivação, jogo de cintura, resiliência, e muita coragem para sair da zona de conforto. Procurar um novo emprego num outro país, à distância, e com toda a carga de responsabilidade de mudar de país com a família, envolve tudo isso em dobro. 

    Enquanto ele procurava emprego, nós começamos a cuidar de outras coisas práticas : documentação para levar, documentação para deixar, o que fazer com a casa, o que levar, o que vender, o que guardar, onde guardar, como melhorar o inglês dos meninos, transferência de escola, check-ups médicos e dentários. Tudo isso misturado a muita emoção, que ia desde aproveitar ao máximo os momentos da nossa vida no Brasil a nos motivar, ou não, com as novidades que viriam em breve com a nova vida fora do Brasil. 

    Espero que contar nossa experiência ajude a esclarecer dúvidas de quem deseja sair do Brasil. No próximo post eu detalho as próximas etapas da nossa aventura em família !

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    Narister Oliveira
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    Narister é mineira e foi criada em São Paulo. Tem formação em Matemática e sempre trabalhou na área de TI. Em 2015 foi morar em Galway, Irlanda, com o marido e os filhos. Após 6 meses se mudaram para a Escócia decidindo que uma cidade maior no Reino Unido seria mais atraente e ofereceria mais oportunidades para todos. Morando em Glasgow há mais de 1 ano, ela está adorando conhecer e fotografar o país, se esforçando muito para entender o Glasgwegian e se sentindo privilegiada por ter esta oportunidade de intercâmbio cultural.

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    2 Comments

    1. Alex on September 29, 2017 9:55 pm

      Voce poderia me informar, ou me apontar pra algum site, sobre casar com cidada/cidadao escoces? Moro nos Estados Unidos atualmente com visto de estudante, porem tenho uma namorada na Escocia e estavamos pensando em se casar. Porem, ela nao sabe muito sobre imigracao por la, e eu menos ainda (so aprendi sobre a imigracao americana mesmo). Sabe me dizer como eh o processo?

      Reply
      • Narister Oliveira on October 1, 2017 8:57 pm

        Oi Alex. Eu realmente nao conheco o processo, mas encontrei este site do governo com todas as informacoes que voce precisa : https://www.gov.uk/marriages-civil-partnerships . Se ainda assim voce tiver alguma duvida, me escreva que vou tentar descobrir. Abraco.

        Reply

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