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    Home»Itália»O lado obscuro da moda italiana
    Itália

    O lado obscuro da moda italiana

    Raquel GonçalvesBy Raquel GonçalvesFebruary 13, 20182 Comments6 Mins Read
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    Fonte: pixabay.com
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    O lado obscuro da moda italiana

    Hoje vou falar de um assunto que chama a atenção de muita gente: a vida de modelo. Quando se fala em moda, logo vêm à mente os desfiles, lojas luxuosas, glamour e, claro, Milão. A cidade é uma das principais metas para quem quer seguir a carreira de modelo, mas, nem tudo corre às mil maravilhas. Nas passarelas, as modelos parecem lindas, saudáveis e sem preocupações. Mas, muitas vezes, a realidade é outra. Por trás dos flashes, dos holofotes e das passarelas, existe um mundo de escuridão regado de drogas, prostituição e distúrbios alimentares, onde uma concorrência desumana e cruel coloca em xeque o equilíbrio de muitas modelos.

    Com a globalização, um número exagerado de modelos chegam todos os dias à Milão na esperança de conquistarem o título de ‘top model’. Se tiverem sorte, logo assinam um contrato com uma agência. Contudo, assinar um contrato não é sinônimo de sucesso. Muitas vezes, os sacrifícios exigidos levam muitas modelos ao vício e intenso estresse.
    De um lado, as agências pagam vistos, aluguel, hotel e até uma pequena mesada semanal. Em troca, elas pagam com serviços fotográficos e desfiles. Caso trabalhem pouco será inevitável criarem débitos com estas agências, ficando assim à mercê das regras impostas por elas. Tornam-se, portanto, “prisioneiras” da moda.

    Infelizmente, com a competição acirrada, algumas dessas modelos acabam entrando para o mundo da prostituição. Com o intuito de comprar drogas ou querendo pagar os débitos acumulados com as agências, algumas escolhem uma estrada mais imediata na tentativa de conseguir benefícios. Este aspecto é, sem dúvida, uma das realidades menos cintilantes em volta dos paetês do mundo fashion.

    Drogas

    Outro lado escuro das passarelas é o uso excessivo de drogas. O uso de estimulantes é uma realidade: seja no backstage, entre um desfile e outro, na sala de maquiagem, nos corredores ou nos banheiros. É uma coisa normalíssima. E a justificativa delas para o uso contínuo é tanto o stress excessivo quanto a tentativa de manutenção da ‘magreza’. Este mix de drogas, cigarros, lavagens intestinais, dietas hipocalóricas, pílulas dietéticas, laxativos e remédios tarja preta trazem efeitos devastadores na vida destas jovens beldades. Essa eterna busca por perfeição pode sim levar ao mundo do glamour, mas, muitas vezes, deixam cicatrizes irreparáveis.

    Distúrbios alimentares

    Muito comum também no mundo da moda são os distúrbios alimentares. Em particular, a anorexia. A maioria das modelos seguem um padrão esguio e adotam hábitos alimentares absurdos e massacrantes. Pensando em combater essas consequências, alguns países começam a tomar medidas concretas. A França, por exemplo, recentemente aprovou uma lei que proíbe o desfile de modelos muito magras de aparência não saudável, na tentativa de impedir a difusão de imagens de corpos irreais. A lei obriga que as modelos forneçam um certificado médico, que demonstre que o IMC (Índice de Massa Corpórea) esteja nos padrões exigidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

    A Vogue, uma das mais importantes revistas de moda, também decidiu apoiar uma importante iniciativa: uma campanha de sensibilização para diminuir o hábito de modelos excessivamente magras, reforçando e apoiando um estilo de vida saudável. Para combater a anorexia, bulimia e outros distúrbios alimentares, foi criada na Itália a ABA (Associazione Bulimia Anoressia), uma associação que auxilia no tratamento de pessoas que precisam combater essas doenças. Bem, essas iniciativas são os primeiros passos na tentativa de se eliminar esse grave problema, que segundo a OMS é a segunda causa de morte entre adolescentes, perdendo apenas para acidentes automobilísticos.

    Relato

    Recentemente, uma modelo resolveu compartilhar comigo o ponto de vista dela sobre o glamuroso mundo da moda: “Bem, começo falando que a profissão de modelo é vista de uma forma muito diversa da realidade. De um lado, muitas pessoas pensam que a vida de modelo é muito positiva: só praias, festas e restaurantes. Por outro lado, algumas pessoas vêem tudo de forma muito negativa e pensam que todas as modelos são anoréxicas, drogadas e que vivem em discoteca. Mas, não é bem assim. A realidade é que é um trabalho muito duro e estressante. Pode até ser divertido no início, mas, com o passar dos anos, as coisas mudam. Quase todos os dias entre um casting e outro, viajo quilômetros sem ter a certeza de ser contratada. Muitas vezes, me sinto sozinha e imersa em um mundo hipócrita. Nestes anos como modelo também consegui conquistar amizades sinceras, encontrei o meu amor e sou satisfeita com os trabalhos que faço. Colocando os pontos positivos e negativos na balança, sou feliz com minhas escolhas. A única coisa que posso assegurar com as minhas experiências é que existe uma enorme diferença entre o que as pessoas em geral pensam sobre a vida de uma modelo e como realmente é”.

    Leia: A glamorosa Milão

    Escolas de moda

    Apesar dos aspectos negativos, vale a pena ressaltar que muitos modelos trabalham de forma honesta, saudável e correta. Para quem quer mergulhar neste mundo, é possível encontrar em Milão diversas e renomadas escolas de moda que oferecem cursos bem interessantes. Na formação de moda podemos citar o IED, Istituto Marangoni, o Teatro della Moda entre outros. A Image Investments é uma corporação que tem a exclusividade da marca John Casablancas Modelling & Carter Center, uma escola americana fundada pelo criador da agência Top Model Elite, com sede na cidade milanesa e também em Roma.

    O uso da tecnologia

    A MODELTAG é um aplicativo criado pelo Politecnico di Torino para aperfeiçoar de forma prática e veloz o encontro de oferta e procura no setor fashion. Na prática, as modelos entram em contato diretamente com os estilistas e fotógrafos sem o intermédio de agências, diminuindo assim o tempo de espera de trabalhos e os custos de gestão.

    Gostaria de finalizar o meu texto lembrando que, por mais sedutor e hipnotizante que seja o mundo da moda, ser modelo exige muito empenho, força de vontade, dores, angústias e longas horas de trabalho que nem sempre serão bem remuneradas. Mas, quando se trata de sonhos e escolhas que te façam feliz, um sacrifício no final das contas vale sempre a pena.

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    Raquel Gonçalves
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    Raquel é mineira e mora em Varese, uma deliciosa cidade localizada no norte da Itália. Estudou jornalismo e escrever é um dos seus hobbies preferidos. Atualmente colabora para o blog jornalistasontheworld onde publica textos de assuntos diversos.

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    2 Comments

    1. Solon Mota e Silva on February 17, 2018 11:56 pm

      ESTE MUNDO DE MODELOS É realmente difícil.Devia haver uma fiscalização estatal neste setor com leis específicas inclusive de proteção á saúde da modelos.

      Reply
      • Raquel Gonçalves on February 20, 2018 8:31 am

        Olá Solon, sou de acordo e aqui na Europa muitos países começam a seguir esta linha de pensamento. Mas é uma situação delicada porque tem em jogo muitos interesses da indústria da moda.

        Reply

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