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    Home»Curiosidades Pelo Mundo»Korfbal – O “quase” basquete
    Curiosidades Pelo Mundo

    Korfbal – O “quase” basquete

    Roberta Veronezi FigueiredoBy Roberta Veronezi FigueiredoApril 30, 2018Updated:December 11, 2018No Comments5 Mins Read
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    Korfbal – O “quase” basquete

    “Nem começou o texto e já estou confusa”. Respira que você leu certo. Eu escrevi basquete, mas também escrevi “quase”. Então assim, primeiramente gostaria de deixar claro que este texto será sobre esporte e, mais especificamente, sobre um esporte bem peculiar. Mas o que isso significa? Significa, que a Holanda tem um esporte bem exótico rolando nos ginásios do país chamado Corfebol ou em holandês Korfbal cujo maior destaque é ser um esporte misto. E você pensando que só na queimada podia misturar meninos e meninas, né? Mas boatos que o Corfebol foi criado antes mesmo da queimada. Me ajuda! Mas afinal, o que é isso?

    Vamos lá.. começando pela origem, o esporte foi inventado em 1901 por um holandês chamado Nico Broekhuysen que provavelmente sofreu com pessoas tentando pronunciar seu sobrenome e resolveu criar um jogo diferente para deixá-lo famoso. Brincadeiras a parte, a ideia do nosso amigo Nico era criar um esporte sem nenhum preconceito, ou seja, qualquer pessoa poderia jogar independente da altura, gênero ou habilidade esportiva. Pensa só quantos traumas de infância foram resolvidos com isso! E também quantos professores de educação física foram poupados do famoso “ah, não posso jogar hoje porque estou me sentindo mal” quando na verdade a criança só não queria participar mesmo. Não parece muito mais legal sempre poder jogar, sem ter medo, vergonha ou algo do tipo? Eu, que quando pequena participaria até de competição de cuspe a distância, já tinha gostado da ideia, ouvi as regras que parecem bem das exóticas até você parar para pensar e perceber que foi tudo previamente calculado para promover o trabalho em equipe. Não, prometo que não é uma alusão às dinâmicas de grupo.

    Leia também: Entendendo (ou não) o futebol australiano

    Mas que regras são essas? Bom, diferente de muitos esportes, não é permitido correr com a bola, tocar com o pé ou pernas, ter contato físico com os coleguinhas ou pegar a bola se alguma outra parte do seu corpo (além dos pés) estiver em contato com o chão. Acho que é permitido cair, mas sem pegar a bola. Só acho.

    Ok, estou de pé, com a bola. E agora, José? Bom, você precisa primeiro se livrar da pessoa que está te marcando (momento de tensão já que você não pode se mexer se estiver com a bola) e só então tentar a cesta. Jeová! Como diria Arnaldo Cesar Coelho: “A regra é clara”, e como podemos ver, a regra que mais importa aqui é ajudar seus amiguinhos a estarem livres para fazer pontos. Isso tudo ocorre em uma quadra de 40mx20m, dividida em duas partes, tendo uma cesta cilíndrica de cada lado (sem tabelinha, ou seja, não tem o quadrado que vai te ajudar) no topo de uma mastro. E sabe qual o objetivo do jogo? Fazer o maior número de cestas possível. Serião? Sim! E para isso, cada time é composto por oito pessoas (quatro homens e quatro mulheres). Mas um minuto de atenção: a marcação é individual e homem marca homem, mulher marca mulher. Caso mais de uma pessoa esteja marcando um adversário, a equipe pode levar uma penalidade. Achei intenso!

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar na Holanda

    Então no total são 15 pessoas correndo atrás da bola, porque a coitada que está com a bola não pode andar. Mais ou menos. O time não corre todo de uma vez, existem dois tipos de equipe dentro da equipe de oito pessoas (estou suando só de tentar entender completamente). O que acontece é que, parecido com futebol americano (para aqueles que conhecem) os times jogam com uma equipe de ataque e uma de defesa, ou seja, enquanto uma joga a outra descansa. Entretanto, a cada 2 gols as equipes mudam de lado e de “objetivo”, quem atacava defende e quem defendia ataca.

    Nossa, quanto vai e vem. Espera um pouco que tem mais: até quatro jogadores podem ser substituídos, porém apenas durante os intervalos. Finalmente não vai ter o jogador andando a passo de lesma para comer o tempo do jogo. E assim como no futebol, se você foi substituído, triste fim, porque não pode voltar para o jogo. O Nico é legal, mas não rola bagunça. E para controlar tudo isso existe um juiz e um assistente que carrega uma bandeira. Meu Deus, tantas comparações com outros esportes.

    Agora, para ficar mais interessante, de acordo com as regras oficiais do Corfebol, a duração do jogo e do intervalo não são iguais para todos os jogos. Eles mudam com cada campeonato. Ai Nico, me ajuda! Ok vai, normalmente o jogo tem duas partes com duração de 30 minutos cada e um intervalo de 10 minutos. Além disso, é possível pedir “tempo” e esse sempre dura 60 segundos. Que coisa mais engraçada né? Então olha só isso: está escrito na regra que é proibido ser fominha (com palavras mais rebuscadas), ou seja, você só pode ter um momento “solo” se (e somente se) você TEVE que mudar de posição por alguma razão ou quando você não teve a intenção de ignorar seus companheiros de time. Além disso, fazer da vida do seu oponente um inferno e jogar de maneira perigosa (levemente relativo) também são consideradas punições. Afinal, esse não é o objetivo né? Esse Nico está subindo cada vez mais no meu conceito.

    Resumindo, Corfebol tem várias outras regras aleatórias que combinam diferentes esportes e permite que diferentes pessoas façam parte do jogo. O jogo chegou ao Brasil em 1980 com um grupo de estudantes que moraram na Holanda, mas infelizmente a disseminação não rolou muito e por isso ninguém conhece. Mas fica aqui meu pequeno relato sobre essa atividade que tem até uma federação internacional e foi uma modalidade “demonstrativa” nas Olimpíadas de 1920 e 1928! Tá meu bem? Olha, eu não sei vocês, mas depois dessa eu já estou treinando a pronuncia correta do nome do Nico.

    Bedankt em tot ziens!

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    Roberta Veronezi Figueiredo
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    Roberta é paulista e engenheira química pela Escola de Engenharia Mauá. O interesse por pesquisa a fez mudar para a Europa para estudar Energias Renováveis. Faz parte de um mestrado itinerante que a levou para Oldenburg (Alemanha), Groningen e Delft (Holanda). Atualmente mora em Delft onde é estagiária na empresa TNO para finalizar o mestrado. Amante de comida e falante por natureza, adora estar rodeada de pessoas e compartilhar experiências.

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