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    Home»EUA»Connecticut»O que fazer caso ficar viúva nos EUA
    Connecticut

    O que fazer caso ficar viúva nos EUA

    Cecília BaileyBy Cecília BaileySeptember 21, 2018No Comments6 Mins Read
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    O que fazer caso ficar viúva nos EUA.

    A maioria de nós se casa até que a morte nos separe. Infelizmente, esse dia chega. Para umas mais cedo e para outras mais tarde. E esse dia traz uma dor absurda. Essa dor se torna ainda maior quando estamos longe de nossas famílias e amigos. E é quando estamos mais vulneráveis sofrendo o luto que temos que tomar diversas providências práticas. 

    Para quem está expatriada através de um emprego, o lado prático se torna menos doloroso, pois se pode contar com todo um apoio do departamento de Recursos Humanos da empresa. Liberação do corpo, traslado ao país de origem, dar entrada em documentos para receber seguros, repatriação da família, enfim, todo o lado burocrático, será providenciado com apoio de diversas pessoas.

    Já para nós, que nos casamos com estrangeiros, essa fase é complicadíssima. Temos que tomar todas as decisões burocráticas sozinhas, em um momento em que o coração sangra. Organizar uma cremação ou enterro é uma das tarefas mais difíceis da vida de qualquer pessoa. E cada país, cada religião e cada pessoa têm os seus ritos. E depois destes dias massacrantes que seguem o velório e o enterro/cremação, temos que organizar a parte burocrática que envolve entregar toda uma papelada a advogados e contadores. Se você ou o seu marido forem pessoas organizadas, essa tarefa se torna mais fácil. 

    Além da dor que sentimos nesse momento e da burocracia com a qual temos que lidar, temos que tomar decisões seríssimas que terão um grande impacto para todos os familiares. Sempre que um cônjuge morre há um grande impacto financeiro para a família. Esse impacto pode ser minorado através da existência de um seguro de vida ou de um fundo, chamado aqui nos EUA de trust fund, que protege o dinheiro de impostos e define como o dinheiro será gasto. Esse fundo é uma excelente ideia para quem tem filhos menores e ainda precisa pagar a faculdade deles. 

    Nessa hora, muitas de nós também nos deparamos com a decisão de onde escolheremos viver. Iremos voltar ao nosso país? Iremos nos mudar para mais perto de parentes e amigos? Minha recomendação é esperar a poeira abaixar. Um inventário aqui demora, em média, 8 meses. Este é um tempo suficiente para os filhos terminarem o ano letivo e para você decidir sobre a mudança de cabeça fresca. 

    Em algumas famílias em que há filhos de um relacionamento anterior isso pode agravar ainda mais toda essa situação, podendo causar diversas brigas em um momento em que todos estão fragilizados e sem conseguir pensar direito e nem medir as consequências. Um testamento evita muitos desses problemas.

    Também existem circunstâncias em que o casal não tem nenhuma economia. Esse caso é muito comum entre imigrantes ilegais aqui. Eu sempre vejo campanhas no Go Fund Me arrecadando dinheiro para cobrir despesas com enterros. Muitos não conseguem angariar a quantia. Daí a importância de ter economias guardadas ou um seguro.

    Leia também: Quando preciso de um advogado nos EUA?

    Como vocês já sabem, eu sou muito a favor de prevenir para evitar a dor em momentos difíceis. Já escrevi sobre isso antes. Portanto, para evitar aborrecimentos durante um dos períodos mais dolorosos da vida de qualquer pessoa eu aconselho vocês, entre outras coisas, a:

    • Manter todos os documentos organizados e em um lugar de fácil acesso a vocês, a seus filhos e também a um amigo ou parente de confiança;
    • Fazer um testamento. Os testamentos devem ser refeitos ou revalidados se vocês se mudarem de estado. A existência de um testamento muitas vezes ajuda a diminuir a quantia de imposto a ser pago. Eu, por exemplo, sempre que me mudo de estado refaço o meu testamento;
    • Fazer um seguro de vida. E pensem bem em quem serão os beneficiários e no valor, que deverá cobrir diversas despesas, além de garantir uma certa estabilidade financeira para a família;
    • Se a casa de vocês for financiada, pagar o seguro para que a casa seja paga em caso de falecimento. Este seguro é barato e ter uma casa própria em caso de falecimento do cônjuge facilita demais a vida. O mesmo pode ser feito com carros;
    • Ter um advogado e um contador de confiança e conversar com eles sobre isto. Um bom planejamento evitará brigas desnecessárias além de lhes deixar financeiramente amparados;
    • Criar um trust fund para os seus filhos determinando como o dinheiro será usado e com qual idade eles terão acesso ao dinheiro. Determine quem será o guardião dos filhos e quem tomará conta do dinheiro até os filhos atingirem a idade determinada;
    • Além do trust fund, você pode criar umas contas específicas para o pagamento da universidade nas quais não incidem impostos;
    • Ter uma conta de poupança para imprevistos.

    Vale lembrar que, aqui nos Estados Unidos, não existe a união estável. Se vocês não forem legalmente casados, a viúva não terá direito a absolutamente nada, a menos que algo tenha sido disposto no testamento. Se esse for o seu caso, esteja ciente de que os filhos terão direito a herança. Se não houver filhos, os parentes mais próximos serão os beneficiários.

    Leia também: vistos para morar nos EUA

    Essa dor irá melhorar com o tempo. E, também com o tempo, você irá refazer a sua vida. E talvez venha o momento em que você estará pronta para procurar um novo companheiro para a sua caminhada. Quando esse momento chegar, evite cair na grande armadilha que é comparar o companheiro atual com o que se foi. A viuvez é muito diferente de um divórcio pois o relacionamento acabou dando certo. Foi por um acaso. Por isso, nesses casos, a pessoa que sobreviveu tem tendência a colocar a que se foi em um pedestal, como se fosse a pessoa perfeita. Perdoamos e esquecemos tudo o que aconteceu de ruim naquele relacionamento. Isso impede que a gente entre em um novo relacionamento de coração completamente aberto. A nova pessoa com quem iremos nos relacionar não pode e nem deve viver sob a sombra do que se foi. Temos que lhe dar espaço para mostrar quem ele realmente é e aceitá-lo com suas qualidades e defeitos. Ele jamais será como o outro, o que não quer dizer que ele não seja a pessoa ideal para você nesse novo momento de sua vida. Abra o seu coração e vá ser feliz. Afinal, todos temos o direito de sermos felizes até o nosso último suspiro.

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    Cecília Bailey
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    Cecilia é carioca, formada em Direito e mora há 18 anos nos Estados Unidos (com um intervalo de 3 anos em São Paulo) com o marido, dois filhos, 2 cachorros e 2 gatas. Sempre foi aquela amiga que era procurada para dar conselhos sobre relacionamentos e em 2012 resolveu se especializar como Relationship Coach. Possui o canal Escolhendo a Felicidade no YouTube. Possui tambem o site ceciliabaileycoaching.com

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