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    Home»Malásia»Trabalho voluntário em Kuala Lumpur
    Malásia

    Trabalho voluntário em Kuala Lumpur

    Vanessa TaboadaBy Vanessa TaboadaApril 27, 2018No Comments4 Mins Read
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    Trabalho voluntário em Kuala Lumpur.

    Kuala Lumpur é uma ótima cidade para se viver, mas se eu pudesse mudar apenas uma coisinha, eu mudaria o fato das mulheres de expatriados não poderem trabalhar.
    O visto de dependente que recebemos, não nos deixa exercer nenhuma atividade remunerada, infelizmente.

    Como ainda não tenho filhos, e sempre fiz e gostei de exercer trabalhos voluntários fui atrás de algumas opções aqui em KL. Sou formada em Relações Internacionais, então o primeiro lugar que tive a ideia de buscar foi no site da ONU, e não poderia ter ficado mais feliz quando descobri que aqui em KL tinha agências que precisavam de voluntários.

    Eu atualmente trabalho na agência UNHCR. No Brasil a conhecemos como ACNUR.  Essa agência da ONU é responsável pelo auxílio dos refugiados. Após dois meses voluntariando, aprendi que muitos desses refugiados que chegam aqui na Malásia, são refugiados políticos e religiosos, infelizmente. Segundo os dados da ONU esse é o pior caso de refugiados, pois a maioria deles nunca irão conseguir voltar para os seus países de origem.

    Leia também: China – voluntariado: mais que doação, uma razão para estar aqui

    A UNHCR tem várias funções. Uma das mais importantes é a regularização documental dos refugiados, que ocorre logo que eles chegam ao país. A inclusão dos mesmos no novo país, auxiliando na busca de emprego e escolas para as crianças e também adultos, já que na maioria das vezes, eles chegam aqui sem saber falar inglês.

    Hoje em Kuala Lumpur a maioria dos refugiados que recebemos vêm do Myanmar.  A situação do país sempre esteve muito crítica e complicada devido ao seu regime opressivo, mas infelizmente as coisas pioraram muito desde 2016, devido a Perseguição aos Rohingya.

    Os Rohingya são descendentes de muçulmanos, que foram para o Myanmar há algumas gerações. Eles sofrem muita discriminação pois são vistos como imigrantes ilegais. O governo do país os trata como pessoas apatriadas, negando-lhes a cidadania, restrições aos Rohingya também foram impostas, como por exemplo o acesso a saúde e outros serviços básicos.

    A situação se tornou insustentável no dia 25 de agosto de 2016, quando os Rohingya foram atacados pela milícia Budista, que matou pelo menos 1000 pessoas e forçou mais de 300 mil pessoas a fugirem de suas casas. A maioria dos refugiados que não conseguiram migrar para os países próximos, estão morando em campos e abrigos provisórios onde o acesso a serviços é bem limitado.

    Diante deste triste cenário, segundo os dados da UNHCR em Kuala Lumpur temos registrados hoje 160 mil refugiados vindos do Myanmar. É uma realidade muito triste, eu por estar voluntariando nessa agência consigo acompanhar todo o processo de perto, eles chegam muitas vezes sem saber uma palavra se quer em inglês, trazendo com eles apenas a esperança de uma vida melhor, com mais igualdade e sem tanta discriminação.

    Eu já estou voluntariando lá a mais ou menos 6 meses e posso dizer que estou amando a experiência. Além de ser  voluntária na secretaria, auxiliando no cadastro de voluntários, eu também auxilio como ajudante de classe das aulas de inglês, nas escolas credenciadas pela UNHCR uma vez por semana. Eu particularmente amo esse projeto, pois a partir dele posso estar em contato com crianças, ajudando-as a aprender o idioma do país que com certeza será a sua segunda casa. É um trabalho muito gratificante. Sem falar nas crianças que são um amor!

    Para quem tiver interesse em fazer parte dessa rede de voluntariados basta estar acessando a página da UNHCR e fazendo o cadastro, a partir daí eles marcarão uma entrevista. De acordo com o seu perfil e as suas habilidades eles irão te encaminhar para uma vaga que tenha haver com o seu perfil.

    Infelizmente hoje em dia vivemos em mundo tão caótico, onde as pessoas passaram a ter que abandonar as suas casas, suas famílias, para ir em busca de uma condição de vida melhor e muitas vezes inclusive para ter sua liberdade de volta. Muitas dessas pessoas que estão se refugiando em outros países o fazem muitas vezes por motivos políticos ou religiosos. Mas diante desse cenário todo uma coisa que me chama muita atenção é como essas pessoas carregam com elas a esperança de um mundo melhor, o sorriso sempre no rosto e a humildade. Sem sombra de dúvidas essa é a maior gratificação desse trabalho, e esse valor que temos para todas essas crianças e pessoas que ajudamos, esse valor é impagável!

    Afinal,

    ““Quando você é voluntário, você não é pago em dinheiro ou reconhecimento. Você é pago em amor. As pessoas podem esquecer o que você disse ou o que você fez, mas elas nunca esquecerão o que você as fez sentir”. (Autor Desconhecido).

    Leia sobre a UNHCH.

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    Vanessa Taboada
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    Vanessa é mineira e formada em Relações Internacionais. Depois de morar em Buenos Aires e em Kuala Lumpur, mora em Omã com o seu marido e ”seu hijito de pelo” Billy. Cidadã do mundo, apaixonada por conhecer novas culturas, viagens e experiências gastronômicas. No seu blog Travel Sweet Home, compartilha todas as aventuras por esse mundão afora.

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