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    Home»Dicas para viajar sozinha»Repensando o turismo e a exploração animal
    Dicas para viajar sozinha

    Repensando o turismo e a exploração animal

    Ísis RamosBy Ísis RamosFebruary 20, 2019No Comments5 Mins Read
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    Foto: arquivo pessoal
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    Estamos em um período da história marcado pela contestação de padrões do passado recente e assim tomando consciência sobre o impacto de nossos atos:

    Uso desregulado de plásticos, geração de energia poluente, gasto excessivo de água, agrotóxicos, enfim, a lista é infinita. Todas as áreas da vida estão sendo repensadas para a redução do chamado footprint (pegada) e o turismo é um deles.

    Por isso, resolvi escrever uma série de textos que nos ajudasse a repensar o turismo: estamos fazendo o certo? Qual impacto social que causamos? Qual impacto ambiental? Como amenizar os danos? E, principalmente, como contribuir com a comunidade local sem causar estragos.

    Para iniciar essa série, trago um assunto cada vez mais consciente dentre os turistas: exploração animal.

    Quando falo em exploração animal dentro da categoria do turismo me refiro a todas as atividades turísticas que exigem o envolvimento de um animal para que a atividade se realize como tal.

    Portanto, quando for pesquisar sobre o destino e planejar a sua próxima viagem, tenha em mente que algumas atividades que servem para te entreter podem estar causando do sofrimento à extinção de animais.

    Tubarões-baleia

    Por conta do excesso de turistas mergulhando para ver os tubarões nas Filipinas, eles, que são os maiores peixes do mundo, estão desaparecendo do Pacífico. O motivo é simples: para que venham sempre para o mesmo lugar no mesmo horário, os organizadores das expedições os alimentam. Porém, sua dieta fica desregulada e incompleta, já que seria muito difícil e custoso prover toda a variedade exigida. Além disso, essa prática altera os padrões de migração dos tubarões e consequentemente de sua reprodução.

    Elefantes

    A prática turística envolvendo animais de grande porte mais conhecida é o passeio nos elefantes. Muito comum na Ásia, em países como Tailândia e Indonésia. Por conta da grande quantidade de turistas e do aumento do turismo consciente, em muitos lugares, a prática foi banida.

    O motivo é que para se domar um animal selvagem de grande porte, a tortura, a partir dos primeiros anos de idade até a vida adulta, é regra. Além disso, os bebês são separados das mães e crescem enclausurados, tudo em nome de um bom comportamento para atrair o visitante.

    Os maus-tratos são tantos e tão evidentes que santuários para a recuperação dos elefantes começaram a aparecer. À primeira vista, a exploração desse gigante começaria a caminhar para o fim. Porém, quando você paga – e muito – (clique aqui para saber como ganhar dinheiro viajando) para visitar um santuário, mesmo que indiretamente, estará influenciando na vida natural daquele animal, já que a sua presença não faz parte do verdadeiro dia a dia deles. E para finalizar, boa parte desses santuários fornecem comida para que o visitante alimente o elefante. Nem preciso comentar, né?

    Existem trabalhos voluntários em santuários de Elefantes, mas existem outras oportunidades em que você não estará contribuindo para o sofrimento animal e pode até fazer uma grana. Quer saber como? Clica aqui 

    Café de Civetas

    Civeta é um mamífero noturno nativo da Ásia e África que vive em florestas tropicais. Ele provavelmente teria uma vida livre e feliz se não fosse por um motivo: o ser humano resolveu experimentar o café excretado pelo Civeta e julgou ser um dos melhores cafés do mundo. Pessoalmente eu acho a ideia de tomar um café que foi defecado por um mamífero absurda, agora mais absurdo ainda é a forma como esses animaizinhos são tratados para que algumas pessoas possam tomar essa iguaria.

    Primeiramente são retirados de seu habitat natural, mantidos em pequenas gaiolas e alimentados exclusivamente com café. A alimentação que não promove todos os nutrientes necessários combinada com o excesso de cafeína ingerido já se adequaria como caso maus-tratos. Agora, junte isso a pequenas e imundas gaiolas em que os Civetas têm de passar uma vida inteira.

    Esse café é encontrado principalmente em Bali e a má fama por conta dos maus-tratos dos Civetas é notório. Apesar disso, infelizmente podemos ver esse tipo de café em todas as lojas de conveniência e supermercados, aqui chamados de Lumak.

    Zoológicos e Aquários

    Okay, eu entendo caso você olhe torto para o texto nesse ponto, mas vamos pensar um pouquinho. Hoje em dia, vários zoológicos e aquários obedecem à específicas regras de manejo dos animais, outros não conseguem alcançar o mínimo satisfatório para a sobrevivência dos mesmos e têm grandes problemas entre os animais, como depressão, não procriação e eventualmente morte precoce.

    Leia também: Porque eu não visito mais zoológicos pelo mundo

    Mas vamos analisar, aqui, os conceituados zoológicos e aquários. Existe uma função social/ ambiental de uma instituição dessas que é muito positiva: proteção de animais em risco de extinção, possibilidade de estudos mais aprimorados sobre determinadas espécies e apresentar a diversidade de vida para pessoas comuns.

    Apesar desse aparente lado benéfico, como saber se o que nós consideramos como bons padrões de vida para cada animal é compatível, de fato, com o que esse animal precisa?

    Por exemplo, a taxa de distúrbios de comportamentos em animais enclausurados que teria em seu habitat natural um espaço enorme é grande.

    Outro ponto importante é a interação com o ser humano. Dificilmente um zoológico consegue ter um controle total dessas interações. Sinais como “não bata no vidro”, “não entre na jaula” e “não alimente os animais” frequentemente são ignorados, causando danos; e em casos mais drásticos, até a morte dos bichanos.

    Se você chegou até aqui vamos juntas caminhar para um turismo mais consciente e tirar de nossas costas o peso dos maus-tratos e exploração dos animais que só continuam a acontecer porque tem alguém pagando por isso. Até porque, viajar é conhecer a si mesma e reconhecer quais padrões queremos seguir.

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    Ísis Ramos
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    Geógrafa por formação, enquanto trabalhava com mapas sua imaginação viajava. Em 2017, decidiu então, largar a profissão e ir atrás dos seus sonhos. Viajar sempre fez parte do seu cotidiano mas, transformar uma viagem turística em uma experiência de vida foi uma decisão. Num período de 8 anos já passou por mais de 25 países em três continentes. Desde Julho de 2017, está superando essa marca, viajando pela Ásia de forma low cost: trabalha e se hospeda nos países visitados através de plataformas de economia colaborativa, e mostra tudo no insta @beyondthetravellist. Até o momento, sem previsão de volta para o Brasil.

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