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    Home»Psicologia»Uma reflexão sobre a comunicação nas relações familiares
    Psicologia

    Uma reflexão sobre a comunicação nas relações familiares

    Júlia LainettiBy Júlia LainettiOctober 19, 20184 Comments5 Mins Read
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    Uma reflexão sobre a comunicação nas relações familiares.

    No mês passado, escrevi um texto sobre “Receber a família em casa quando moramos fora” e um dos meus principais argumentos foi a importância do diálogo, uma vez que para podermos nos entender melhor é preciso que possamos conseguir nos comunicar. Pode parecer simples, mas conseguir de fato estabelecer uma comunicação exige muitas vezes muita delicadeza, humildade e até mesmo paciência tanto daquele que fala, quanto daquele que ouve.

    Pra esse mês vou continuar escrevendo um pouco sobre a importância da conversa, mas dando um outro viés, já que o post que eu fiz há algum tempo falando um pouco sobre o filme da Disney “Divertidamente” fez o maior sucesso, quero dividir com vocês sobre as reflexões que eu fiz sobre o filme “Coco” (ou “Viva”, dependendo da tradução), em que pensei muito sobre a importância de fazermos o possível para esclarecermos situações com aqueles que amamos e assim evitar mal entendidos.

    Leia também: A distância e as redes sociais

    Para quem não assistiu ao filme, sinto muito, mas vou dar alguns “spoilers”! Será por uma boa causa e com certeza não vai tirar a magia do filme se você quiser assistir depois!

    Miguel é um menino de 12 anos que gosta muito de música e tem o sonho de ser cantor e tocar violão, porém este seu sonho é terminantemente proibido pela sua família, que não aprova o seu desejo e insiste para que ela possa seguir nos negócios que os mantém. Ao longo da história, Miguel acaba descobrindo que o avô que supostamente abandonou a avó no início do casamento, era um músico e, por essa razão, a música se tornou um tabu. Além disso, ele descobre que na realidade o avô não a abandonou, mas foi morto em uma emboscada quando voltava para casa após uma viagem. Porém, para aqueles que ficaram na cidade natal sem notícias, as brechas da história foram sendo preenchidas com a percepção da avó sobre os fatos. Por ter se sentido abandonada, consequentemente tudo o que remetia ao seu marido desaparecido, inclusive a música, acabara recebendo um lugar de rejeição em sua vida.

    Leia também: Tipos de vistos e residência na França

    E aí você me pergunta, o que isso tem a ver com comunicação?

    Ao meu ver, a chave de todo o problema do filme está na ausência da comunicação. Consequentemente, por essa falta de diálogo, os personagens criaram seus próprios enredos para preencherem as situações que não foram compreendidas e isso fez com que todos sofressem muito.

    Em dimensões diferentes, arrisco a dizer que muitas vezes passamos por situações semelhantes nos nossos relacionamentos. Quantas vezes deixamos de ter conversas sinceras com aqueles que amamos e consequentemente cada um acaba criando a sua verdade?

    Quando decidimos mudar de país, enfrentamos um mundo de situações novas, são desafios de todos os tipos por todos os lados e nesses momentos uma das chaves para que os relacionamentos possam resistir a tantas mudanças é o diálogo sincero entre os familiares; vou além e digo que até mesmo um diálogo sincero dentro de si para que possamos compreender um pouco melhor nossas próprias reações e sentimentos.

    Hoje, quero te convidar a pensar sobre como tem sido sua comunicação com aqueles que você ama, muitas vezes evitamos falar alguma coisa importante para não criar uma briga, para não nos vermos em uma situação delicada e a consequência disso na grande parte das vezes, quando se trata de assuntos relevantes, acaba sendo que alguém sai machucado. Um autor de quem gosto muito, sabiamente disse em um de seus livros:

    “A defesa contra o mal é mais nociva que o mal que ela pretende combater” J.D. Nasio

    Ou seja, muitas vezes fugimos de um lado para evitar problemas, mas acabamos indo pra outro onde enfrentamos questões diferentes e assim, como consequência das coisas não ditas, vamos nos afastando daqueles que amamos.

    Lembro-me de quando eu estava na faculdade e uma professora contou um recorte de um caso em que uma moça tinha uma relação muito difícil com a sua mãe, e se lembrava de algo muito específico que elas tinham vivido, mas depois que ela foi fazendo análise e lembrando não só de outras cenas daquela história, mas podendo conversar mais com a sua mãe, ela foi podendo descobrir que outras coisas vinham acontecendo que sua mãe não havia lhe contado na época e assim ela pode enxergar a história por um outro viés, como aconteceu com Miguel no filme.

    Temos em nossas mãos o poder de hoje impedir que certos desentendimentos aconteçam e se instalem em nossas relações porque podemos conversar com aqueles que amamos, apresentando o nosso lado da história e também permitindo que o outro possa falar.

    Pode não ser fácil conversar, se abrir, ouvir e estabelecer um diálogo, mas eu tenho certeza de que é um movimento que pode fazer a diferença nas nossas relações!

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    Júlia Lainetti
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    Júlia nasceu em São Paulo, morou alguns anos em Curitiba, passou pela Suécia, por Montpellier, e atualmente mora em Lyon na França, de onde segue tentando aproveitar da melhor maneira as oportunidades que a vida lhe proporciona e tentando fazer a vida dos outros um pouquinho melhor! Adora gastronomia francesa, ama viajar e tirar fotos e obviamente sente saudades do Brasil. Atende em consultório presencial como Psicanalista e também online. Adora escrever sobre a vida, refletindo sobre as dores e as delícias da existência e principalmente sobre as vivências do imigrante em seu instagram @psijulia.lainetti. Formada em Psicologia e Recursos Humanos no Brasil, fez também uma formação em atendimento a imigrantes na Universidade Paris 7 e atualmente segue com o Mestrado em Psicanálise na Universidade Paul Valéry.

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    4 Comments

    1. Lourdes Maria Lovison on October 19, 2018 1:31 am

      Excelente teu post, Julia! O anterior também foi muito bom e veio em momento certo, pois estive com minha irmã na minha casa nos Estados Unidos por 33 dias. Tuas observações foram perfeitas e me ajudaram a encarar algumas “conversas difíceis”, mas que se mostraram muito eficazes.

      Reply
      • Júlia Lainetti on October 19, 2018 5:33 pm

        Oi Lourdes! Fiquei muito feliz em ler seu comentário, sem dúvida é uma motivação ver que pude ajudar alguém através dos meus textos! Um grande abraço!

        Reply
    2. Simone on June 24, 2019 11:11 am

      Parabéns pelo seu texto!!! Esse Filme Coco mexeu muito comigo mas foi no sentido do real valor que devemos dar aos nossos antepassados, me
      Fez enxergar o quanto é importante lembrar e se fazer lembrar de suas tragetorias e sermos gratos por isso.
      Esse olhar da comunicação também é sensacional. Minha maior dificuldade é estabelecer um diálogo com meu marido, sobre nossa mudança, meus medos, desejos e sonhos. Eu até falo, mas não vejo interesse da parte dele em continuar com a conversa!
      Muito triste viver fora do meu habita natural e estar numa relação à dois só que sozinha.

      Reply
      • Júlia Lainetti on June 26, 2019 6:59 am

        Oi Simone! Obrigada pelo seu comentário e por compartilhar comigo seu ponto de vista sobre o filme, é sempre mito legal ouvir sobre diferentes pontos de vista.
        Sinto muitíssimo pelo fato de você não se sentir escutada pelo seu marido… às vezes as relações podem ser bem delicadas. Coincidentemente acabei de fazer um post na Página que tenho (Psicologia Descomplicada) sobre um livro que estou lendo que também fala dessa dinâmica da conversa, chama o Palhaço e o Psicanalista, estou achando muito interessante a forma como eles estão abordando o tema.
        Um grande beijo e fico a disposição se precisar conversar 😉

        Reply

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