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    Home»Brasileiras Pelo Mundo»Vida em comunidade: o que tenho aprendido residindo em ecovilas na Europa – Introdução
    Brasileiras Pelo Mundo

    Vida em comunidade: o que tenho aprendido residindo em ecovilas na Europa – Introdução

    Vanessa TenórioBy Vanessa TenórioMay 31, 2018Updated:June 26, 2018No Comments5 Mins Read
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    Fonte: arquivo pessoal Vanessa Tenório www.voenessa.blog.br
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    Vida em comunidade: o que tenho aprendido residindo em ecovilas na Europa- Introdução.

    No meu último texto, compartilhei a experiência de viajar comigo mesma e os benefícios que este tipo de viagem traz para o meu desenvolvimento pessoal. Um dos propósitos desta jornada de cinco anos é viver como voluntária residente em ecovilas espalhadas pelos cinco continentes e conhecer na prática a vida em comunidade.

    Tenho explorado a Europa desde março de 2017: um total de 15 países e 14 ecovilas até o momento.

    Mas o que são ecovilas?

    Em 1991 o conceito de ecovila foi difundido internacionalmente por Robert e Diane Gilman, através de um relatório encomendado pela organização dinamarquesa Gaia Trust, intitulado “Ecovilas e Comunidades Sustentáveis”. Porém, foi apenas em 1995, no 1° encontro entre comunidades sustentáveis, na Fundação Findhorn na Escócia, que o relatório foi melhor sistematizado e popularizado. Foi criada também a Global Ecovillage Network (GEN), Rede Global de Ecovilas, acarretando uma maior visibilidade e dinâmica ao movimento de ecovilas no mundo (e este é o principal canal que utilizo para encontrar as comunidades em cada país que visito).

    A GEN define ecovila como comunidade intencional ou tradicional que utiliza processos participativos locais para integrar holisticamente as dimensões ecológica, econômica, social e cultural da sustentabilidade, a fim de regenerar os ambientes sociais e naturais.

    Segundo Taisa Mattos, co-fundadora da ecovila brasileira Terra Una e ex-moradora de Findhorn, ecovilas são comunidades intencionais com foco no desenvolvimento local sustentável. São pessoas que decidem viver juntas em harmonia com o ambiente para criar um modelo de vida sustentável. Mas a sustentabilidade não é só ambiental como muitos veem. O tripé do desenvolvimento sustentável é pensar no social, no ecológico e no econômico, e as ecovilas colocaram um ingrediente a mais que é o aspecto cultural. É um projeto de grupo onde o centro é a vida em comunidade.

    E não existe comunidade perfeita. O maior desafio das ecovilas é a sustentabilidade social. Como que o ser humano nessa cultura atual, individualista e competitiva, consegue viver junto, se relacionar, cuidar dos conflitos e gerir um espaço em conjunto?

    Como resolver os conflitos? O conflito é humano e se tem diversidade tem conflito. Somos criados para viver no máximo numa célula nuclear da família. Não somos estimulados a compartilhar, a pensar coletivamente, a tomar decisões em conjunto, e o diferencial das ecovilas é trazer isso para a prática.

    Por milênios, as pessoas viveram em comunidades próximas da natureza, e com estruturas sociais de apoio. Muitas dessas comunidades existem até hoje e estão lutando para a sobrevivência. As ecovilas agora estão sendo criadas intencionalmente, para que as pessoas possam mais uma vez viver em comunidades conectadas à Terra.

    Em 1998, as ecovilas foram consideradas uma das 100 melhores práticas pela Organização das Nações Unidas (ONU), como excelentes modelos de vida sustentável. O conceito de ecovilas foi incorporado pela ONU no Programa de Desenvolvimento de Comunidades Sustentáveis (Sustainable Community Development Programme – SCDP) e são vistas hoje como grandes laboratórios vivos do desenvolvimento sustentável e da cultura regenerativa.

    Estamos no processo de transição da sociedade do desperdício e da economia da escassez para um novo modelo de civilização baseado na reconexão com a natureza, solidariedade, cooperação e abundância. E eu tenho vivido isso na prática nos últimos 14 meses.

    Com um pouco mais de um ano residindo em diferentes ecovilas da Europa, o objetivo é compartilhar (em duas ou três partes) meus principais aprendizados.

    Como esta ideia começou?

    Quando me vi completamente insatisfeita no ambiente corporativo e decidi iniciar um longo processo de autoconhecimento, que durou quase três anos. Neste processo de autodescoberta, conheci a Pedagogia da Cooperação numa palestra ministrada pelo Fábio Marinho Calderano no Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e, em seguida, fui convidada por ele a participar de um encontro conduzido pela Taísa Mattos, que me apresentou pela primeira vez o Gaia Education (programa fundado em Findhorn na Escócia e inspiração para o meu projeto) e a ecovila Terra Una em Minas Gerais, onde posteriormente cursei a dimensão social.

    Conectei-me com a rede de ecovilas do Brasil na celebração dos 10 anos do Gaia Education no país, em Brasília, e o sonho de explorar a vida em comunidade só aumentou.

    Até que decidi pedir demissão para ter a liberdade de cooperar e aprender na prática sobre este estilo de vida sustentável.

    Explico melhor essa transição aqui e aqui.

    O que tenho aprendido?

    Escrevo este texto de uma comunidade na Inglaterra fundada em 1950, cuja histórica casa tem registros do final dos anos 1600. Aproximadamente 20 membros administram o espaço com a ajuda de voluntários de todo o mundo. Sou a única representante da América na equipe atual.

    Além desta recente experiência, vivi em comunidades na Dinamarca e na Escócia – onde tudo começou. Um sonho realizado!

    Comunidade Findhorn na Escócia
    Fonte: arquivo pessoal Vanessa Tenório www.voenessa.blog.br

    Aprendi um novo significado para a palavra trabalho e diferentes formas de comunicação; como administrar as responsabilidades diárias através da cooperação, iniciando o dia com círculos matinais que contribuem para o desenvolvimento pessoal e coletivo. Aprendi a meditar em grupo e sozinha enquanto executo uma atividade, a co-criar com a Natureza, a compartilhar meus verdadeiros sentimentos de forma não violenta, a parar e escutar meu coração e também escutar atentamente o outro (sem interrupções), a respeitar as diferenças (especialmente as minhas), a amar incondicionalmente o outro como membro da minha própria família.

    O tema é tão amplo que não cabe em um texto só. A ideia é detalhar esses principais aprendizados nos próximos textos demonstrando as práticas vivenciadas nas ecovilas que mais me inspiraram ao longo da jornada.

    Caso tenha interesse em alguma prática específica ou curiosidade, deixe seu comentário aqui embaixo que eu tento abordar nos próximos textos.

    Seguimos conectados!

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    Vanessa Tenório
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    Vanessa é carioca, viajante, amante da natureza, pesquisadora, educadora, designer de sustentabilidade e autora do blog Voe Nessa. Em fevereiro de 2017 encerrou um ciclo de 22 anos de carreira no sistema corporativo para dar volta ao mundo sozinha pesquisando e desenhando uma Nova Educação para a Sustentabilidade. Seu planejamento é explorar os cincos continentes fazendo uma nova graduação na prática através da imersão em escolas inovadoras e comunidades sustentáveis. Sonha em co-criar no Rio de Janeiro um centro de formação de cidadãos ativos, livres para explorarem suas potencialidades e conscientes do seu papel na construção de um mundo melhor através da cooperação e não da competição.

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