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    Home»Estações do Ano pelo Mundo»Festival de Outono em Genebra
    Estações do Ano pelo Mundo

    Festival de Outono em Genebra

    Fabi MesquitaBy Fabi MesquitaNovember 11, 20181 Comment5 Mins Read
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    Outono de flores e frutas. Foto: Pixabay.com
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    Festiival de Outono em Genebra.

    O cheiro da raclette inundava o ar com um perfume de aconchego. O aroma misturava-se com os do mel e das flores. As folhas avermelhadas caídas pelo caminho coloriam as ruas com tons de fogo e marrom.

    Crianças correndo por todo lado, brincando de arco e flecha, peteca, amarelinha e bola. Como voltar a um tempo onde não se tinha medo de deixar os filhos na rua? Aqui esse tempo ainda é presente.

    Meninos lambuzados de doces, degustando seus enormes “barbapapas” (como são chamados os algodões doces por aqui) gargalham gostosamente ao som de música ambiente.

    É como uma grande festa do interior. Em menos de meia hora eu já havia encontrado quase todos os vizinhos na festividade de outono do nosso cantão. As festas são superfamiliares e normalmente quase todos os moradores da região as prestigiam, o que as torna grandes momentos de celebração e comunhão entre amigos e conhecidos.

    Leia também: Dicas para quem vai visitar a Suíça

    As festividades nos bairros por aqui são sempre cheias de gente animada, que colabora na organização de cada detalhe. Embora geralmente sejam realizadas pelas “prefeituras” de cada localidade, a população sempre se envolve, enchendo o evento de calor humano e simpatia.

    Nornalmente quem atende nas barraquinhas de comidas e bebidas, animação para crianças e até nas apresentações musicais são os moradores da própria comunidade. As famílias se juntam para apresentar guloseimas ou artesanatos nas barraquinhas e para atender o público nas atividades diversas que por ventura aconteçam.

    Delícias da vida em comunidade

    As barraquinhas do nosso festival de outono estavam apaixonantes! Legumes orgânicos cultivados na região, mel e derivados, incluindo pirulitos com própolis e loções para inúmeros fins.

    Bijouterias, artes manuais, artigos para bebês com muito bordado e coisas “de antigamente”. Num canto do parque, uma das artesãs produzia peças de cristal de murano na hora. Derretia e coloria o vidro ali mesmo em frente a um mundaréu de crianças encantadas com a cena. No entanto a barraquinha que mais me encantou foi a das flores.

    Meu Deus! Ô terra para produzir tantas flores lindas assim! E nem primavera é!  As flores suíças, mesmo as de outono são absolutamente encantadoras e possuem mil cores e odores.

    A cada braçada do floricultor, um encanto. Um arranjo mais lindo que o outro. Muitos deles misturavam uma composição de flores e frutas ou flores e abóboras, canela e outras especiarias comuns à estação.

    Corujinhas, hedgehogs (uma espécie de porco espinho típico da Suíça) e passarinhos ajudavam a enfeitar cada buquê. Aliás, esses temas eram recorrentes em toda a decoração da festa, que misturava grandes abóboras, folhas alaranjadas e artigos decorativos em madeira.

    Leia também: Visto de ingresso e autorização de residência na Suíça

    Entre as iguarias oferecidas, muito raclette (uma espécie de queijo derretido que normalmente se come acompanhado de picles de pepino, batatinhas cozidas e cebolinha) e batata gratinada com linguiça alemã.

    E ainda cogumelos silvestres salteados na manteiga, pães e bolos caseiros e, claro, muito queijo e vinho (cuja taça, custa por sinal, o mesmo preço ou até menos do que uma latinha de refrigerante).

    As mesas eram enormes e coletivas, o que acaba “obrigando” as pessoas a confraternizarem umas com as outras. O espírito da festa é de muita simplicidade e singeleza. Em Chambésy, a localidade onde moro em Genebra, os ambientes públicos parecem verdadeiras extensões dos lares das pessoas. É como se a gente saísse até o quintal para encontrar com os vizinhos.

    Nisso, Genebra me lembra muito Brasília. Assim como na capital federal do Brasil, os espaços públicos na Suíça também são super aproveitados pelos moradores. No artigo Uma caiçara no planalto central eu mencionei isso no que diz respeito à capital do Brasil e no post  Genebra no verão eu falo um pouco sobre essa apropriação pública dos espaços em Genebra.

    Essa é uma das características que tem me encantado cada vez mais em minha estadia por aqui. As ruas são do povo, por isso mesmo o povo zela pelas ruas. É como uma extensão das casas, onde cabe mais gente e mais diversão.

    Vale ressaltar que por aqui, isso não vale no inverno… haha! Não porque as ruas não estejam disponíveis, mas porque quem é que aguenta ficar na rua no severo inverno da Suíça? Como diz o jargão televisivo: ninguém merece!

    O outono suíço ja é bem friozinho. Aqui em Genebra, a temperatura vai de amena à fresca. Fica entre 25 e 15 graus, podendo em algumas madrugadas chegar a 7 ou 8 graus. Frio sim, mas nada que se compare a zero grau ou menos que enfrentamos no auge do inverno.

    Tiramos os moletons e casacos do guarda-roupa, mas ainda temos ânimo e sol suficiente para curtir a vida o ar livre. Com certa tristeza nos despedimos do verão e suas delícias, mas com alegria celebramos a proximidade do inverno e sua beleza. Nos livramos do calor causticante e nos deparamos com o frescor outonal, apropriado para o vinho, os queijos e os bate-papos com os amigos.

    Os dias já não são tão longos como no verão, mas tampouco são curtos como no inverno. Pelas ruas as folhas douradas e alaranjadas enfeitam nosso caminhar. Não é à toa que os suíços fazem festa para celebrar essa estação. Ela é cheia de magia e beleza.

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    Fabi Mesquita
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    Fabi é uma mulher de fibra, que carrega no coração o mundo inteiro. Jornalista e bailarina, tem mestrado em Educação, Arte e História da Cultura e é doutoranda em Antropologia, mas nem liga para esses títulos porque o que ela gosta mesmo é de estar no meio da moçada, promovendo Direitos Humanos e empoderamento popular. Atua com educomunicação e juventude desde que se entende por gente, e ganhou em 2015 o título de mulher inspiradora pelo coletivo feminista "Think Olga" que nomeia os destaques femininos em suas áreas de atuação. Fabi é consultora em comunicação e mobilização social e ja trabalhou para diversas agências das Nações Unidas, além do CDC de Atlanta, além de diversas ONGs e Fundos. Escreve para esse blog desde 2013. Ela tem rodinhas nos pés e asas nas costas. Talvez por isso alguns a chamem de fada. Não tentem descobrir de onde ela é, porque ela pertence a muitos lugares e ao mesmo tempo a nenhum. Essa aquariana de riso farto, tira leite de pedra por onde quer que vá. Saiu do Brasil para morar na Indonésia em pleno pós Tsunami sem falar nenhuma palavra de inglês, se virou bem e daí pras Filipinas e Vietnã. Fez uma pausa no Brasil e depois Suíça. Agora está em Myanmar. Por quanto tempo? Não se sabe. Ela segue à risca o conselho de Frida Kahlo que diz: Onde não puderes amar, não te demores...

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    1 Comment

    1. Myla Fonseca on November 16, 2018 5:59 pm

      Oi Fabi, tudo joia?!
      Já morei em Praga um tempo atrás, poxa, há quase 10 anos já, e quero voltar a morar na Europa. Li alguns dos seus artigos aqui no site e me interessei pela Suíça. Gostaria de algum contato seu para a gente conversar um pouco sobre isso, se vc tiver disponibilidade. O meu é mylafonseca@gmail.com — Super obrigada, abraços, Myla!!!!

      Reply

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