Facebook Twitter Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    • Home
    • Sobre o BPM
      • Time do BPM
      • Autoras
      • Contato
      • Na Mídia
      • Blogs
    • Colabore
    • Custo de Vida
      • Quanto custa
      • Cheguei e agora?
      • Custo de Vida Pelo Mundo
    • Países
      • Alemanha
      • Austrália
      • Áustria
      • Canadá
      • EUA
      • Espanha
      • França
      • Inglaterra
      • Itália
      • Japão
      • Polônia
      • Portugal
      • Suécia
    • Mais
      • Dicas para viajar sozinha
      • Relacionamentos online
      • Turismo Pelo Mundo
      • Vistos
    • Intercâmbio
      • Intercâmbio pelo Mundo
    Facebook Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    Home»França»A Copa do Mundo dos Bleus
    França

    A Copa do Mundo dos Bleus

    Rosana AlcântaraBy Rosana AlcântaraAugust 11, 2018Updated:November 17, 2018No Comments6 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Fonte: arquivo pessoal. Fachada da Fédération Française de Football
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    A Copa do Mundo dos Bleus.

    Paris, domingo, 15 de julho de 2018, 27 graus. Às 17 horas começava a final da Copa do Mundo deste ano. Depois de longos 20 anos de espera, os franceses voltaram a uma final de mundial.

    A phase de poules, pra nós a fase de grupos

    Lembro bem do primeiro jogo da França nessa Copa. Morno, sem muita emoção e sem muita comoção por aqui. Enquanto o jogo rolava e algumas pessoas assistiam, a vida ao redor continuava. Grande parte das pessoas não pararam pra assistir e das que pararam nem todas pareciam estar realmente no clima. Foi ali que entendi que eles não acreditavam muito. Aliás, eu também não acreditava. Ledo engano.

    Confesso que, quando você é daqueles torcedores que cantam o hino do Brasil com emoção, roem as unhas e têm a impressão de estar com taquicardia durante os jogos mais difíceis da seleção (prazer, essa sou eu), é duro ficar indiferente às incessantes (e ultrapassadas) piadas dos franceses sobre a Copa de 98. Foi assim que eu e a torcida pelo futebol francês nos afastamos um pouco. Além de achar que faltava ginga no jogo deles e que faltava (e muito) carisma na torcida, sentia que ainda éramos pra eles os oponentes derrotados de 20 anos atrás.

    Outras fases, outro fôlego

    Os jogos foram passando, e a equipe francesa foi surpreendendo com integração e desenvoltura que não deixaram os torcedores indiferentes. Passada a fase de grupos, aos poucos começamos a testemunhar o efeito contagiante que o futebol tem. Paris foi se colorindo de bleu, blanc, rouge. Bandeirinhas nos carros, bandeironas nas sacadas, bandeirolas nos bares e blusas da equipe iam se multiplicando pela cidade. Ali comecei a sentir aquele climinha gostoso de Copa de Mundo que eu tanto gosto chegando.

    Durante o jogaço contra a Argentina e com a vitória de virada por 4×3 dos Bleus (os azuis, como são carinhosamente apelidados os jogadores franceses aqui), confesso ter vibrado e pensado que faríamos um lindíssimo duelo jogando contra os eles. Pena que os belgas discordaram. Mas posso dizer que foi a partir desse jogo que eu e a torcida pelo futebol francês fizemos as pazes.

    Leia também: Tipos de vistos e residência na França

    É óbvio que não troco minha bandeira verde e amarela pela bandeira azul, branca e vermelha de ninguém, mas foi bacana sentir a energia dessas raras ocasiões em que as aproximações e comemorações são tão espontâneas e verdadeiras por aqui.

    Apesar de todas as críticas aos escândalos de corrupção ligados ao futebol, à desonestidade de alguns jogadores e outros temas que saem da esfera estritamente esportiva, sempre tentei olhar o lado bom desse tipo de evento. Um esporte que é democrático, uma festa que une as pessoas, um momento de relaxamento, um sopro de leveza e alegria. Para os franceses também é assim. Embora os problemas a serem esquecidos durante uma competição futebolística sejam diferentes dos nossos, essa foi a ocasião de unir e aproximar pessoas, mesmo que por pouco tempo. Inclusive, um dos temas mais comentados depois da vitória foi a bela oportunidade de aceitação das raízes negras da França atual, contrária à postura xenofóbica de alguns cidadãos, bem como de figuras políticas. Ou seja, ocasiões assim nos permitem também debates necessários. Mas isso é tema pra um texto a parte.

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar na França

    Semifinal, a euforia que antecedeu a vitória

    No dia 10 de julho, uma terça-feira, 5 dias antes do confronto final, os parisienses decidiram fazer uma pausa na rotina da semana e tomaram os bares pra torcer pela chegada da equipe na última partida da competição. A vibração funcionou e, com um gol, a França venceu a temida Bélgica.

    O que veio depois dessa vitória foi uma onda de comemoração que me deixou impressionada. Já tinha mencionado um pouco acima as demonstrações espontâneas de alegria e a união natural que surge desses eventos, mas mesmo assim não esperava a festa pós-vitória da semifinal. Não que seja surpreendente ver as pessoas vibrando com a chegada de sua equipe a um dos momentos mais esperados do mundo a cada quatro anos, o surpreendente foi vê-los tão felizes, de forma tão sincera, antes mesmo de terem sido proclamados campeões. Cheguei a brincar na internet que devíamos avisar a eles que a final ainda seria no domingo, porque as comemorações foram tão intensas que fiquei com medo de ter havido um mal entendido e eles terem achado que a taça já estava ganha. Pensei que eles deviam poupar a festa para domingo, mas eles escolheram não economizar orgulho. E acabou tendo de sobra pra os dois dias.

    O fim de semana das festas nacionais

    Eu achava, de verdade, que depois de tanta comemoração antecipada e depois de todos os jogos bonitos de ver que a Croácia tinha feito nessa Copa, os franceses corriam risco de passar uma daquelas vergonhas que marcam um país (vocês sabem do que eu estou falando). E, embora tenha laços aqui e tenha conseguido enfraquecer um pouco minha antipatia pela torcida francesa e a seleção deles, tinha de alguma forma um respeito carinhoso pela equipe croata. Sem falar que os primeiros gols da França não são bem o que eu considero gols de Copa do Mundo. Um gol de falta, um gol de pênalti… Legítimos mas sem a emoção e a garra que uma final exigem. Mas foi aí que eles, mais uma vez, mostraram que meu julgamento estava errado e surpreenderam. O terceiro e o quarto gols foram lindos e trouxeram a tão sonhada e esperada segunda estrela.

    Depois de comemorarem, no sábado, a Festa Nacional, ganhar a Copa no dia seguinte, 20 anos depois daquela tão lembrada vitória em casa, foi de mexer com o coração de qualquer francês.

    Fora as confusões e atos de vandalismo reportados por todo país (algo que, aliás, acontece em quase todos os lugares do mundo), o que se viu por aqui foi muita gente transbordando felicidade e orgulho. Foi a primeira vez que tive a oportunidade de compartilhar uma atmosfera tão leve e alegre com franceses que eu não conhecia. E dividir a felicidade, mesmo quando ela não vem de dentro do peito da gente, não tem preço.

    Merci les Bleus! 

    Textos relacionados

    • Coisas que nem todo turista sabe quando vem a Paris
    • Diferenças entre o Natal na França e no Brasil
    • Hambúrgueres vegetarianos em Paris
    • Transporte público em Paris
    • Expressões francesas usadas no dia a dia
    • Saudade das festividades brasileiras: como lidar?
    Clique aqui para ler mais artigos da mesma autora
    copadomundo2018 françanacopa futebol futebol francês lesbleus
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Rosana Alcântara
    • Website

    Rosana é olindense, com um pé no Rio de Janeiro e um pouquinho do coração em vários cantos do mundo. É virginiana e vegetariana. Apaixonada por línguas, literatura, música e cultura em geral, coleciona livros, dicionários, cartões postais e lembranças bonitas. Já trabalhou como garçonete, professora, revisora, tradutora e segue se reinventando. Depois de morar no Canadá, na França e na Coreia do Sul, se reinstala em Paris, onde vive com o marido.

    Related Posts

    Como enfrentar essa onda de negatividade global

    September 20, 2021

    As férias do improviso

    August 11, 2021

    Você, sendo você mesma

    July 16, 2021

    Leave A Reply Cancel Reply

    This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

    • Facebook
    • Instagram
    Polônia

    Dia de Finados na Polônia

    By Ann MoellerOctober 28, 20240

    Dia de Finados na Polônia O Dia de Finados é comemorado oficialmente pela Igreja Católica…

    Novas gírias e expressōes faladas nos Estados Unidos

    March 1, 2023

    Terremoto na Turquia

    February 10, 2023

    Natal em tempos de guerra

    December 21, 2022
    Categorias populares

    Green Card e Residência permanente após o casamento

    April 26, 2015

    Como morar legalmente na Espanha

    August 7, 2015

    Como estudar no Ensino Superior em Portugal

    August 14, 2014

    Como é morar em Santiago no Chile

    June 28, 2014

    Validação do diploma brasileiro nos EUA

    May 20, 2016

    Cinco razões para não morar na Dinamarca

    April 19, 2015

    É brasileiro e reside no exterior? A Receita Federal ainda lembra de você!

    February 9, 2017

    Passo-a-passo para fazer mestrado ou doutorado com tudo pago nos EUA

    March 2, 2016
    BrasileirasPeloMundo.com
    Facebook Instagram
    • Sobre o BPM
    • Autoras
    • Na Mídia
    • Anuncie
    • Contato
    • Aviso Legal
    • Política de privacidade
    • Links
    © 2012-2025 BrasileirasPeloMundo.com

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.