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    Home»Alemanha»A escolha do Jardim de Infância na Alemanha
    Alemanha

    A escolha do Jardim de Infância na Alemanha

    Monique AbbehusenBy Monique AbbehusenMarch 11, 2017Updated:November 15, 201813 Comments6 Mins Read
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    A escolha do Jardim de Infância na Alemanha.

    Como falei anteriormente um dos grandes desafios que encontramos quando decidimos morar em outro país com nossos filhos chama-se escola! Como escolher? Por onde começar? E a comunicação, como será?

    Hoje falarei sobre a minha experiência na escolha do Kindergarten/Jardim de Infância para minha filha.

    No início é inevitável fazermos uma comparação entre os dois países. Me lembro que quando comecei a procurar escolinha para meu filho mais velho ainda no Brasil, a primeira preocupação era com a metodologia de ensino da instituição. E aqui como eu iria fazer essa escolha? O jeito era seguir com as pesquisas na internet, com as dicas de alguns amigos e com a minha intuição de mãe.

    A primeira visita em um Kindergarten ou Jardim de Infância, não vou mentir, foi um pouco assustadora. Eu, meu marido e a prima dele que mora aqui há 20 anos (nosso anjo da guarda) fomos num horário em que as crianças estavam no pátio, brincando, correndo, subindo em árvore… Todos bem a vontade. Corri o olho rapidamente e vi apenas duas professoras observando as crianças de longe, sentadas conversando. Olhei em volta e fiquei apavorada de ver a quantidade de crianças (devia ter umas 40) de idades variadas, todas juntas e misturadas, correndo de um lado para o outro em um espaço relativamente grande. Fiquei só imaginando minha filha ali! 

    Enquanto esperava para marcar um horário com a Diretora, observava de olhos arregalados as crianças… de repente uma delas cai da árvore e machuca o braço. Foi o suficiente para decidir com meu marido que o “nosso” Kindergarten deveria ser o menor possível.  Então desisti e fui a procura de outro. Mesmo sabendo que achar uma vaga  poderia ser uma tarefa demorada, já que, segundo pesquisas, há uma certa escassez de vagas, resolvi arriscar.

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar na Alemanha

    Chegando lá tive a maior sorte, tinha uma única vaga. Dei o nome de minha filha, fazendo um tipo de reserva e marquei uma visita. 

    No dia marcado fiquei um pouco apreensiva porque meu “anjo da guarda” não pode me acompanhar para facilitar a comunicação em alemão. Como estava no período de férias, quem me recebeu foi a própria educadora e ela foi muito simpática, e mesmo ela falando pouco inglês, deu tudo certo! O Kindergarten era pequeno do jeito que eu queria, com apenas 17 crianças, incluindo 4 vagas de inclusão. Ela foi me explicando o funcionamento, as opções de horário, as atividades e me apresentou a parte física que era totalmente planejada para os pequenos.  Meu coração de mãe disse que este seria o Kindergarten da minha filha.

    O primeiro passo foi fornecer os documentos necessários para a matrícula. No meu caso, meu marido e meus filhos têm dupla cidadania, então foram pedidos apenas a identidade (Personalausweis) e o registro de moradia (Anmeldung). Depois ela me pediu para escolher uma opção de horário de permanência da minha filha na escola. Eu poderia optar por 4 a 8 horas, a partir das 8h até no máximo as 16h ( há variação de horários de instituição para instituição). Claro, o preço vai depender do tempo que a criança fica lá e o almoço é a parte. Por fim ela me entregou uma pasta com todos os dados de funcionamento, calendário do ano letivo e o contrato para preencher. Pronto, minha filha estava matriculada. 

    Como falei o Kindergarten equivale ao Jardim de Infância no Brasil e aceita crianças entre 2 e 6 anos (tem instituições que só aceitam a partir de 3 anos). Em geral, é uma associação voluntária sem fins lucrativos. A partir dos 6 anos já passa para o ensino fundamental ou primário (Grundschule).

    A turma da minha filha tem crianças de 2, 3, 4 e 5 anos, e apesar de estarem juntas na mesma sala a abordagem é diferente de acordo com a idade. No início estranhei bastante, mas durante o período de adaptação que fiz com minha filha pude perceber que eles transformam essa diferença num ponto muito positivo. 

    Fazer esse período de duas semanas de adaptação  foi muito importante para mim também e não somente para minha filha. Observei de perto o andamento do dia a dia deles e isto me deixou muito mais segura.

    Na sala dela além da Educadora principal tem a Educadora Adjunta e duas babás. Uma vez por semana os estrangeiros da turma, minha filha e mais dois coleguinhas, têm aula de alemão com uma professora especializada. Sem nenhum custo a mais! Em pouco tempo ela já se comunicava muito bem com as educadoras e com os coleguinhas, cantava as músicas e participava de todas as atividades, completamente integrada.

    O que mais me chamou a atenção foi o fato de ver o trabalho de desenvolvimento das crianças ser baseado no brincar. O lúdico está o tempo inteiro presente e a criança aprende brincando e vivenciando. As atividades ao ar livre são muito valorizadas, e aqui não existe tempo ruim. A liberdade e a independência também chamam a atenção, eles vão ao banheiro sozinhos, almoçam e guardam suas louças na lava louça, guardam todos os brinquedos após o uso e escolhem muitas vezes as atividades que vão fazer. Mas essa liberdade não interfere na disciplina que é exigida pelas educadoras. O mau comportamento é imediatamente repreendido.

    A participação constante dos pais é outro ponto muito positivo. Eles fazem questão desta integração nas atividades, eventos e festas. Os pais podem e devem participar de tudo. O que para nós que chegamos de fora é muito bom, já que nos impulsiona a criar relacionamento.

    Apesar das dificuldades e dos medos esta etapa foi vencida. E o melhor de tudo, para minha filha, além de enriquecedora, esta adaptação foi super tranquila. Hoje, depois de 5 meses, ela esta completamente integrada. Então se eu fosse dar um conselho seria que o Kindergarten ideal é aquele em que os pais e o filho se sintam bem. A criança que se sente segura e feliz vai aprender tranquilamente. As pesquisas e experiências de outras mães são extremamente importantes para formarmos nossa opinião, mas na hora da escolha o seu sentimento tem peso fundamental. 

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    adaptação alemanha escola jardim de infância Kindergarten
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    Monique Abbehusen
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    Monique é baiana de Salvador, fisioterapeuta, casada e mãe de dois filhos. Sempre gostou de escrever, nunca teve coragem. Atualmente arrisca-se com reflexões e poesias no @uma.linha no Instagram. Mora na Alemanha com o marido e os filhos.

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    13 Comments

    1. Thales on March 14, 2017 4:03 am

      Monique,ótimo o post.Parabens!Por curiosidade..Para que eu possa comparar com a Espanha…Quais as taxas/mensalidades que vocês pagam para o kindergarten..Por exemplo.Por alimentação,’material escolar’,etc..ou é 100% subsidiado pelo governo?
      Grato pelo retorno.

      Reply
      • Monique Abbehusen on March 15, 2017 10:04 am

        Olá Thales, que bom que gostou!
        A mensalidade fica em torno de € 120,00 à € 150,00, mais ou menos, de acordo com o tempo que seu filho permanece na escola. E a alimentação € 60. Isto vai variar, claro, de escola para escola. O ensino só passa a ser gratuito a partir dos 6 anos, quando há a obrigatoriedade escolar.
        Espero ter ajudado. Obrigada pelo comentário!

        Reply
    2. Graça Cêncio on March 22, 2017 11:38 pm

      Monique , Obrigado pelo seu testemunho sobre o Kindergarten.
      Tenho uma netinha que vai precisar de Kindergarten a partir de Setembro/Outubro, vive em Munique também e a minha filha está com problemas porque é difícil conseguir vaga e porque os valores das mensalidades são muito superiores .
      Seria possível enviar-me os dados desse Kindergarten.
      Mil agradecimentos.

      Reply
      • Monique Abbehusen on April 1, 2017 2:29 pm

        Olá Graça, fico feliz que tenha gostado do texto. Eu moro um pouco afastada do centro e o Kindergarten de minha filha fica em Schäftlarn. Se precisar de mais detalhes pode me contactar. Obrigada.

        Reply
    3. Mairê Fernandes on June 8, 2017 12:51 am

      Oi Monique, legal saber da sua experiência e obrigada pelas dicas. Fiquei me perguntando que idade tem a sua filha. Vc tem mais de um filho, certo? Os dois vão pro Kindergarten, como fica a questão de valores? Desculpa tantas perguntas, estamos planejando ir pra Alemanha na metade do ano que vem, temos dois filhos que iriam pro Kindergarten.

      Reply
      • Monique Abbehusen on June 13, 2017 12:11 am

        Olá Mairê! Minha filha tem 3 anos e meu filho 16. Ela no Kindergarten e ele no ensino médio. Eu pago no Kindergarten 150,00 euros mais 60,00 de alimentação. Espero ter ajudado!

        Reply
      • Claudia on October 17, 2019 2:44 pm

        Bom dia.
        Sou brasileira, tenho 51 anos e sou pedagoga formada, tenho básico do alemão (cursando). Estou em busca de uma vaga na área da educação, kindergarten. Estou disponível para viajar pois já tenho passaporte.

        Desde já agradeço se alguém puder me ajudar.

        Reply
        • Liliane Oliveira on October 17, 2019 8:14 pm

          Olá Claudia,
          A Monique Abbehusen, infelizmente, parou de colaborar conosco.
          Obrigada,
          Edição BPM

          Reply
    4. ANA PAULA on May 23, 2018 2:32 am

      Boa noite! Monique, parabéns pela sua coragem de mudança, eu também tenho mais de 40 e fico me perguntando se eu faria isso, tenho um bebê e um filho de 7 anos e, embora tenhamos a dupla nacionalidade europeia, as nossas amarras (minha e de meu esposo) tem relação com a nossa idade e recomeçar, mas é uma possibilidade. Minha dúvida sobre as escolas na Alemanha é : a partir de qual idade se pode deixar a criança na creche/berçário? O valor de 120 euros + despesas é tabelado no país ou varia? Obrigada. Sucesso.

      Reply
    5. Alexandra on September 28, 2018 7:05 pm

      Eu estou vivendo esse dilema, tenho uma pessoa que gosto que mora em Munique, não tenho filhos ainda, mas não tenho certeza se devo ou não ir.

      Reply
    6. Mariana on March 9, 2019 7:14 pm

      Olá, estou pensando em morar na Alemanha e gostaria de uma ajuda, tenho muitas dúvidas.
      Você poderia me enviar um e-mail para que possamos conversar melhor?
      Meu email é mari.prutchansky@gmail.com
      Obrigada.

      Reply
    7. Marcy on August 11, 2019 11:38 pm

      ola Monique boa noite..amei a sua discrição eu quero ir pra Alemanha agora em setembro. É possível dicas pk tenho três filhas 1.3.6 são as suas idades…..estou cheia de medo pk não sei se a minha bebe consegue vaga em Bremen…agradeço desde já a resposta

      Reply
      • Liliane Oliveira on August 12, 2019 12:30 pm

        Olá Marcy,
        A Monique Abbehusen parou de colaborar conosco, mas temos outra colunista na Alamenha chamada Karina Finke que talvez possa te ajudar.
        Você pode entrar em contato com ela deixando um comentário em um dos textos publicados mais recentemente no site.
        Obrigada,
        Edição BPM

        Reply

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